Livro

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EIS UM PEQUENO FATO:
Você vai morrer.
(...)
REAÇÃO AO FATO SUPRACITADO:
Isso preocupa você?
Insisto - não tenha medo.
Sou tudo, menos injusta
(...)
UM ANÚNCIO TRANQUILIZADOR:
Por favor, mantenha a calma, apesar da ameaça anterior.
Sou só garganta...
Não sou violenta.
Não sou maldosa.
Sou um resultado.

Receitas do Dr.house

2.Esconda-se atrás de sua inteligência e mostre-se como um individuo eminentemente lógico e racional,pouco inclinado a falar,a revelar ou até levar a sério as emoções.coloque o científico acima dos versos românticos do poeta.

⁠"você era meu porto seguro
Mas eu havia esquecido que
Até mesmo portos de segurança
Podem ser bombardeados"

O verdadeiro talento está na capacidade de trabalhar duro na busca de um objetivo preciso

5.Lembre-se todos os dias dos motivos que o levaram a se esconder atrás da couraça.Resgate no passado todas as frases que o magoaram e repita-as para si mesmo uma dezena de vezes,até se convencer de que está melhor dentro da couraça do que fora dela.

Receitas do Dr.house

1.Tenha medo constantemente,de tudo,(é fácil encontrar motivos para desconfiar das pessoas e temê-las.)principalmente de que o magoem,de perder o amor de sua parceira ou o apreço de pessoas próximas.

" A sombra, cor do meu corpo,
Segue o teu corpo na rua:
Longe ou perto, como a sombra ,
A minha alma segue a tua."

"Só conhece a dor quem sabe o que é perder."

Precisamos de infortúnios, desgraças, tragédias, catástrofes, crimes, pecados, delírios e perigos em nossa vida para sermos felizes.

O mundo inteiro era seu caderno. Nenhuma superfície estava a salvo.

Verity (livro)
HOOVER, Colleen. Verity. Rio de Janeiro: Record, 2020.

A Voz Do Silêncio

Paula Taitelbaum é uma poeta gaúcha que acaba de lançar seu segundo livro, Sem Vergonha, onde encontrei um poema com apenas dois versos que diz assim: "Pior do que uma voz que cala/É um silêncio que fala".

Simples. Rápido. E quanta força. Imediatamente me veio a cabeça situações em que o silêncio me disse verdades terríveis, pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.

Um telefone mudo. Um e-mail que não chega. Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca. Silêncios que falam sobre desinteresse, esquecimento, recusas. Quantas coisas são ditas na quietude, depois de uma discussão. O perdão não vem, nem um beijo, nem uma gargalhada para acabar com o clima de tensão. Só ele permanece imutável, o silêncio, a ante-sala do fim.

É mil vezes preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento. Cordas vocais em funcionamento articulam argumentos, expõem suas queixas, jogam limpo. Já o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados. Quando nada é dito, nada fica combinado.

Quantas vezes, numa discussão histérica, ouvimos um dos dois gritar: "diz alguma coisa, diz que não me ama mais, mas não fica aí parado me olhando". É o silêncio de um mandando más notícias para o desespero do outro.

É claro que há muitas situações em que o silêncio é bem-vindo. Para um cara que trabalha com uma britadeira na rua, o silêncio é um bálsamo. Para a professora de uma creche, o silêncio é um presente. Para os seguranças dos shows do Sepultura, o silêncio é uma megasena. Mesmo no amor, quando a relação é sólida e madura, o silêncio a dois não incomoda, pois é o silêncio da paz. O único silêncio que perturba é aquele que fala. E fala alto. É quando ninguém bate a nossa porta, não há recados na secretária eletrônica e mesmo assim você entende a mensagem.

Martha Medeiros
Crônica "A Voz Do Silêncio", 1999.

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 1 de novembro de 1999.

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Amor e Poesia

Dedilhando as páginas de meu livro,
Cá estou lendo poesias bonitas.
Nenhuma delas é mais graciosa que teu sorriso,
Não há uma sequer.
Nenhuma delas me deixam tão bem como o teu beijo,
Tão completa como a tua presença,
Tão feliz como o teu cheiro.
Nenhuma delas amo mais que você.

As verdadeiras mulheres felizes

Acabo de ler um livro de Eliette Abecassis, uma francesa que eu não conhecia. O nome da obra, no original, é Un Heureux Événement, que pode ser traduzido para Um Feliz Acontecimento, mas é um título irônico, pois o livro trata sobre o fator que, segundo a autora, destrói as relações amorosas: o nascimento de um filho. Num tom exageradamente desesperado, a personagem narra o fim do seu casamento depois que dá à luz. Concordo que a chegada de uma criança muda muita coisa entre o casal, mas a escritora carrega nas tintas e cria um quadro de terror para as mães de primeira viagem. Se o nascimento de um filho é sempre desconcertante, é preciso lembrar que é, ao mesmo tempo, uma emoção sem tamanho. De minha parte, só tenho bons momentos a recordar, nada foi dramático. Mas mesmo que, por experiência própria, eu não compartilhe com a desolação da autora, ainda assim ela diz no livro uma frase muito interessante. Ao enumerar as diversas mazelas por que passam as criaturas do sexo feminino, ela me veio com esta: "os homens são as verdadeiras mulheres felizes".

Atente para a sutileza da frase. O que ela quis dizer? Que os homens saem pela porta de manhã e vão trabalhar sem pensar se os filhos estão bem agasalhados ou se fizeram o dever da escola. Os homens não menstruam, não têm celulite, não passam por alterações hormonais que detonam o humor. Os homens não se preocupam tanto com o cabelo e não morrem de culpa quando não telefonam para suas mães. Os homens comem qualquer coisa na rua e o cardápio do jantar não é da sua conta, a não ser quando decidem cozinhar eles próprios, e isso é sempre um momento de lazer, nunca um dever. Os homens não encasquetam tanto, são mais práticos. Eu, que estou longe de ser uma feminista e mais longe ainda de ser ranzinza, tenho que reconhecer o brilhantismo da frase: os homens são mulheres felizes. Eles fazem tudo o que a gente gostaria de fazer: não se preocupam em demasia com nada.
Porque nosso mal é este: pensar demais. Nós, as reconhecidas como sensíveis e afetivas, somos, na verdade, máquinas cerebrais. Alucinadamente cerebrais. Capazes de surtar com qualquer coisa, desde as mínimas até as muito mínimas. Somos mulheres que nunca estão à toa na vida, vendo a banda passar, e sim atoladas em indagações, tentando solucionar questões intrincadas, de olho sempre na hora seguinte, no dia seguinte, planejando, estruturando, tentando se desfazer dos problemas, sempre na ativa, sempre atentas, sempre alertas, escoteiras 24 horas.

Os homens, mesmo quando muito ocupados, são mais relax. Focam no que têm que fazer e deixam o resto pra depois, quando chegar a hora, se chegar. Não tentam salvar o mundo de uma tacada só. E a chegada de um filho, ainda que assuste a eles, como assusta a todos, é algo para se lidar com calma, é um aprendizado, uma curtição, nada de muito caótico. Eles não precisam dar de mamar de duas em duas horas, não ficam fora de forma, não enlouquecem. Isso é uma dádiva: os homens raramente enlouquecem.

Nós, nem preciso dizer. Nascemos doidas. Por isso somos tão interessantes, é verdade, mas felicíssimas, só de vez em quando, nas horas em que não nos exigimos desumanamente. Homens, portanto, são realmente as verdadeiras mulheres felizes. Que isso sirva de homenagem aos queridos, e sirva pra rir um pouco de nós mesmas, as que se agarram com unhas e dentes ao papel de vítimas porque ainda não aprenderam a ser desencanadas como eles.

Está escrito no Talmud Hebreu, livro onde se recopilam os ditados dos rabinos, através dos tempos...e termina dizendo:

”Tome muito cuidado ao fazer chorar uma mulher...
Pois Deus conta as suas lágrimas!!
A Mulher saiu da costela do homem,
Não dos seus pés, para ser pisada,
Nem da cabeça para ser superior,
Mas do seu lado... para ser igual
... debaixo do braço, para ser protegida...
e do lado do coração...para ser amada!”

Sou como um livro. Há quem me interprete pela capa. Há quem me ame apenas por ela. Há quem viaje em mim. Há quem viaje comigo. Há quem não me entende. Há quem nunca tentou. Há quem sempre quis ler-me. Há quem nunca se interessou. Há quem leu e não gostou. Há quem leu e se apaixonou. Há quem apenas busca em mim palavras de consolo. Há quem só perceba teoria e objetividade. Mas, tal como um livro, sempre trago algo de bom em mim.

O Livro da Vida

Cada dia a vida lhe oferece uma página em branco no livro da sua existência.
O seu passado já está escrito e você não pode corrigi-lo. Nas páginas amarelas, você pode encontrar a sua história, algumas com cores suaves, outras com cores escuras.
Lindas recordações...
E páginas que você gostaria de arrancar para sempre.
Hoje você tem a oportunidade de escrever mais uma página. Você pode escolher as cores que usará. Mesmo que apareça algum impedimento, você pode matizar de serenidade para convertê-la em uma bela experiência.
Como você escreverá o dia de hoje?
Só depende de sua vontade que a página do dia de hoje no Livro de sua Vida seja uma bela recordação no futuro.
Se soubesse que só iria viver mais um dia, o que faria?
Sem dúvida, elevaria o seu pensamento em Deus. Desfrutaria os raios de sol, a suave brisa, a alegria dos seus filhos, o amor do(a) seu(sua) parceiro(a), tantas bênçãos que a vida põe ao alcance de nossas mãos e que muitas vezes não sabemos valorizar.
Desfrute este novo dia, faça um inventário de todas as coisas boas que existem em sua vida e viva cada hora com ânimo, dando o melhor de si. Não prejudique ninguém, sinta-se feliz por estar vivo, de poder presentear um sorriso, de oferecer sua mão e sua ajuda generosa.
Nunca é tarde para mudar o rumo e começar a escrever páginas de felicidade e paz no Livro da Vida.
Agradeça a Deus pelo presente que lhe dá hoje e pela oportunidade de converter este dia em uma página bela do Livro de sua existência. Lembre-se que apesar de todas as situações adversas, está unicamente em suas mãos viver o dia de hoje...
...como se fosse o primeiro, o último ou o único no Livro da sua Vida.
Que todos os seus dias sejam felizes e cheios de muita paz!
Viva!

Dia desses, li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma comparação extremamente interessante, quando bem interpretada. Interessante, porque nossa vida é como uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de surpresas agradáveis com alguns embarques e de tristezas com os desembarques.

Quando nascemos ao embarcarmos nesse trem, encontramos duas pessoas que, acreditamos que farão conosco a viagem até o fim : Nossos pais. Não é verdade. Infelizmente em alguma estação, eles desembarcam, deixando-nos órfãos de seus carinho, proteção, amor e afeto. Mas isso não impede que durante a viagem, embarquem pessoas interessantes que virão ser especiais pra nós: nossos irmãos, amigos e amores.

Muitas pessoas tomam esse trem a passeio. Outras fazem a viagem experimentando somente tristezas. E no trem há, também, outras que passam de vagão em vagão, prontas pra ajudar quem precisa. Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros acomodam-se em vagões diferentes do nosso. Isso nos obriga a fazer essa viagem separados deles. Mas isso não nos impede de, com grande dificuldade, atravessarmos nosso vagão e chegar até eles.

O difícil é aceitarmos que não podemos sentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando esse lugar. Essa viagem é assim: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques. Sabemos que esse trem jamais volta.

Façamos dessa viagem da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos, procurando em cada um o que tem de melhor, lembrando sempre que, em algum momento do trajeto poderão fraquejar, e provavelmente ,precisamos entender isso. Nós mesmo fraquejamos algumas vezes. E, certamente ,alguém nos entendera. O grande mistério é que não sabemos em qual parada desceremos. E fico pensando: Quando eu descer desse trem sentirei saudades ? Sim.

Deixar meus filhos viajando sozinhos será muito triste, separar-me dos amigos que nele fiz, do amor da minha vida, será dolorido. Mas me agarro na esperança de que em algum momento, estarei na estação principal, e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando embarcaram.

E o que me deixará feliz é saber que de alguma forma, eu colaborei para que essa bagagem tenha crescido e se tornado valiosa. Agora nesse momento, o trem diminui sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. Minha perspectiva aumenta, à medida que o trem vai diminuindo a velocidade... Quem entrará? Quem sairá?

Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas, também ,como o término de uma história ,de algo que duas ou mais pessoas construiram e que, por motivo ínfimo deixaram desmoronar. Fico feliz em saber que certas pessoas como nós, têm a capacidade de reconstruir pra recomeçar. Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o melhor de "todos os passageiros".

A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar.

Eu teria perdoado a sua vaidade se ela não tivesse ferido a minha.

E hoje percebi que as pessoas são como livros, alguns cheios de magia e encanto, outros vazios. Uns te enganam pela capa, enquanto outros surpreendem pelo conteúdo; Você encontra certas pessoas e em tão pouco tempo de convivência é como ler uma sinopse, e depois não ver a hora de compreendê-lo por inteiro. Cada um com sua devida importância. Por outro lado, alguns livros deixamos pela metade, enquanto outros devoramos intensamente. Se é romântico, dramático, triste, misterioso, infantil, complexo...No fim o que vale é uma boa história.