Livre Arbítrio
Deus nos criou, nos outorgou ainda assim, que tivéssemos o livre arbítrio. Podemos fazer de nossas vidas o que bem entendermos. Criou também a maior Lei do Universo, a Lei do retorno. Colheremos tudo que plantarmos.
Para os cristãos Bíblicos e Ortodoxos, o livre-arbítrio é uma capacidade dada por Deus para que o ser humano faça escolhas contrárias. Caso não houvesse livre-arbítrio, como tagarelam os deterministas, não haveria responsabilidade em nenhuma das ações humanas, pois tudo já estaria determinado, sem opção de escolha.
As escolhas que fazemos e o livre arbítrio que exercemos, nos obriga, no mínimo, respeitar a quem estiver envolvido.
Deus deu o livre arbítrio ao homem, para que ele decida-se entre o bem, e o mal, o bom, e o ruim, se o presente não te agrada, e o passado não serve, prepara-te para o futuro de uma nova opção.
Fé é um bem individual derivado do livre arbítrio. Não se deve julgar ninguém por causa de religião. Quem julga pessoas pela religião rouba a maior riqueza do ser humano; direito de escolha.
"O principal benefício do livre arbítrio são suas próprias escolhas.
Submeter-se ao que alguém acha que você deve ou não fazer, não porque seja melhor para você, mas porque é conveniente e benéfico para elas é uma violência contra si.
Se for assim deixa de ser livre arbítrio. Não é nada além de manipulação."
Não há livre-arbítrio, temos algumas pequenas opiniões nem temos decisões, somos cobaias vivas induzidas ao abatedouro do fracasso.
Fora da eleição divina ficam todos os que de livre arbítrio vivem no espírito do entorpecimento, da surdez e da cegueira, sendo participantes e coniventes da mesa de Satanás.
A morte dá liberdade para a alma escolher o status, a saúde, os valores e o livre-arbítrio de cada cidadão para que seja enterrado com muitas honras.
Todos os seres humanos têm o livre-arbítrio de rebaixar a si mesmo a hora que bem quiser ou elevar a sua moral acima dos outros; mas, para subir a presença de Deus é preciso reconhecer a Sua vontade, que todos morram para os seus próprios pecados a fim de receberem vida eterna por meio do Seu perdão.
"(...) O livre arbítrio nos concede o poder de escolha, mas também nos desafia a assumir a responsabilidade por nossas decisões e seus impactos."
Fomos criados livres e com livre arbítrio na Soberania do Único que é Livre. Seria contra a natureza do Deus Livre e Soberano nos criar sem liberdade e sem responsabilidade. Na liberdade que Cristo nos libertou, Marcelo Rissma.
Fico imaginando Paulo conversando com um calvinista militante sobre o livre-arbítrio: “Pelo que, embora tenha em Cristo PLENA LIBERDADE para te mandar o que convém. Todavia prefiro rogar-te por esse teu amor, sendo eu como sou, Paulo o velho, e agora até prisioneiro de Cristo Jesus. MAS SEM O TEU CONSENTIMENTO NADA QUIS FAZER, para que o teu benefício não fosse como POR FORÇA, mas, sim, ESPONTÂNEO”. Filemom 1.8-9 e 14.
O livre-arbítrio do homem em direção ao verdadeiro bem não está apenas ferido, mutilado, débil, inclinado, enfraquecido; mas também aprisionado, destruído, e perdido: E seus poderes não estão apenas debilitados e inúteis a menos que eles sejam assistidos pela graça, mas não tem poder nenhum exceto se excitados pela graça divina.
Livre-Arbítrio Horizontal e Vertical
Muitos fatalistas e maniqueístas gospels, afirma que o homem não tem livre-arbítrio. Pura falta de conhecimento bíblico ou desonestidade teológica e histórica. Pois os pais da Igreja (Ortodoxia ou Tradição) sempre ensinaram sobre o livre-arbítrio e combateram sistematicamente os maniqueístas, gnósticos e fatalistas estoicos, que negavam o livre-arbítrio. Basta uma lida nos pais Ortodoxos (discípulos dos Apóstolos) e a verdade vem à tona.
Os fatalistas e maniqueístas gospels, até criaram um novo nome para o livre-arbítrio (livre-agência) numa tentativa pífia de tentar maquiar a heresia que eles ensinam, quando na realidade o livre-arbítrio e a livre-agência são a mesma coisa.
O que devemos entender é que na queda, o homem perdeu livre-arbítrio vertical (espiritual), aquele que diz respeito às questões sobrenaturais; mas permaneceu com o livre-Horizontal (natural, social ou psicológico), que diz respeito às coisas naturais do homem, do seu cotidiano, das escolhas que são feitas no dia a dia. Isso é facilmente provado nos textos que seguem a queda do homem, pois vemos Deus exigindo claramente que o homem seja responsável no seu agir: Gn 4.7; Dt 11.26-28; Dt 30.19-20; Js 24.15; Ne 9.26-28; Is 1.2-5, 16-20; Jr 8.4-7; Ez 33; Zc 1.3-4; Dn 4.27; 9.4-7; Ml 3.7.
Quanto ao livre-arbítrio espiritual, tanto os pais da igreja (Ortodoxia), Agostinho, Armínio é Wesley são unanimes em ensinar que esse livre-arbítrio está enfermo depois da queda, dependente completamente da Graça Divina. O livre-arbítrio espiritual não está destruído, mas enfermo; pois Jesus chama os pecadores de enfermos, doentes e mortos (Mt 8.18-22; Mt 9,12; Mc 2.17), e Paulo por analogia também chama de mortos (Ef 2.1; Rm 5.12), sendo apenas uma figura de linguagem, pois Cristo trata de enfermos ou doentes, ensinando assim que o livre-arbítrio está enfermo ou doente, portanto sendo necessário o auxílio da graça divina, que é sobrenatural ou espiritual.
Quanto às decisões psicológicas ou sociais, nosso livre-arbítrio está pleno, inteiro e vivo. Já para as decisões espirituais (vida eterna, reconciliação com Deus, etc...) esse livre-arbítrio está doente ou enfermo, requerendo os auxílios divinos (Graça preveniente).
Portanto, quando se diz que o homem não tem livre-arbítrio, está dizendo que o homem não pode fazer ou decidir sobre as coisas sobrenaturais ou espirituais, pela sua força natural ou vontade própria, pois o homem está inclinado para mal depois da queda. Tudo que é referente à dimensão sobrenatural ou espiritual requer um auxílio sobrenatural da Graça divina que nos capacita e nos põem estado de operação aos bens sobrenaturais.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
O bem procede de Deus e o mal procede do livre-arbítrio da criatura. Deus deu a humanidade o livre-arbítrio, que é expresso pela obediência ou desobediência ao Seu mandamento, porque Deus é bom. Um soberano mau não daria as Suas criaturas liberdade de escolha.