Literatura epigrafes
Cristo veio ao mundo também para mostrar que justo quem pode atirar a primeira pedra é justamente quem não a atira.
Tolice invocar o futuro na mão de crianças contemporâneas. Com extremas falhas de caráter e personificação; culpa nenhuma destes e pelo devido fato primário da biologia: não pediram nascimento.
Aprenderiamos mais deixando folhas em galho, flores no vaso, passeando olhares nas aves fora das gaiolas. Aprenderiamos mais com a observação.
Se é verdade que no interior de cada adulto há uma criança, ao contrário, não podemos aceitar que no interior de qualquer criança haja um adulto.
Quão bom seria se abandonássemos a dialética que diz que um homem é o que o outro homem o faz ser; as pessoas seriam apenas a sua própria realidade, não mais uma mera construção teórica, e quase incompreensível.
O leitor desempenha o papel mais importante em uma obra literária: o livro fala e ele sabiamente responde. Ele é o personagem invisível, companheiro ou crítico de todos os demais.
Papo mais que reto, necessário.
“Seja uma pessoa melhor a cada dia
Acessando a sua essência.
Por que a estória do “ eu sou assim”
Não ti leva a lugar nenhum...”.
A essência da poesia
Está nas rochas
No som que o mar revolto produz
No silêncio falante da natureza
Naquilo que só o coração sensível o suficiente consegue perceber.
Uma história nada mais é que uma mentira. Uma ilusão. E essa ilusão só funciona se confiarmos nela.
O perigo de entrar apaixonadamente no mundo dos livros é o de nos tornarmos, nós próprios, num aglomerado de pequenos excertos literários.