Literatura epigrafes
O que a cigana não costumava dizer
“Eu vi o seu caminho
Uma mão difícil de se ler
Um mapa complexo e imprevisível
Mas os seus olhos ..
Seus olhos mostrava o que poucas pessoas conseguiam entender
mas não existe cara feia para um bom leitor ..”.
Escrevo, antes de tudo, por amor, mas também como uma necessidade incansável de ressignificar os pensamentos, a realidade, a vida, o meu estar no mundo.
que bondade tem Deus!
presenteou o menino com a aptidão
de observar os ipês amarelos
e ouvir o cantar do sabiá-laranjeira
Eu peço agô a toda realeza, pois com toda certeza ela é ancestral, que a minha poesia seja forte e preta, antirracista e contra - colonial
Escrever dói. Escrever com sentimento dói mais ainda. Escrever por cima das nossas feridas sangra às vezes, mas além de libertar, anuncia aos outros a sua visão, a sua dor, o seu pedido de socorro.
Nenhuma forma de educação consegue ignorar a natureza de ser anti-inovadora. Uma escola que propõe criar inovadores cai em contradição porque o inovador é quem se diferencia da multidão, logo, se a multidão é inovadora, ninguém é inovador.
Tolice invocar o futuro na mão de crianças contemporâneas. Com extremas falhas de caráter e personificação; culpa nenhuma destes e pelo devido fato primário da biologia: não pediram nascimento.
Aprenderiamos mais deixando folhas em galho, flores no vaso, passeando olhares nas aves fora das gaiolas. Aprenderiamos mais com a observação.
Se é verdade que no interior de cada adulto há uma criança, ao contrário, não podemos aceitar que no interior de qualquer criança haja um adulto.
Quão bom seria se abandonássemos a dialética que diz que um homem é o que o outro homem o faz ser; as pessoas seriam apenas a sua própria realidade, não mais uma mera construção teórica, e quase incompreensível.
O leitor desempenha o papel mais importante em uma obra literária: o livro fala e ele sabiamente responde. Ele é o personagem invisível, companheiro ou crítico de todos os demais.