Literatura epigrafes

Cerca de 2255 epigrafes Literatura

Existência é dor, mas contudo um mérito do acaso daqueles que sofrem sendo livres não aos presos e tolos de evolução e intelecto.

Inserida por deisiane_oliveira

Quanta coisa me trava:
o medo, a solidão, a palavra.

Quanta coisa me cala:
a dor, o desejo, a fala.

Quanta coisa me cria:
a palavra, a fala, a poesia.

Inserida por joao_andrade_2

Palavro termos ternos,
buscando no efêmero
o que tenho de eterno.

A solidão vocabulizo
e, em cada rima perdida,
em cada rumo que tomo na vida,
eu me poetizo.

Inserida por joao_andrade_2

Quanto maior for sua bondade pior será massacrado pelos demais ao seu redor, a dica é ser ruim, maltratar e ser amargo com os outros pois a moda deste século é ter a conta bancária alta e a alma pequena.

Inserida por deisiane_oliveira

"Amar, amiúde,
é infinda aprendizagem.
É fechar-se em ataúde.
É abrir-se à eternidade."

"Pétalas"
CORTEZÃO, Marta, B. "Banzeiro Manso". Gramado (RS): Porto de Lenha Editora, 2017, p. 44)

Inserida por marta_cortezao

"Se nosso amor é tão sólido
por que me escorre pelos dedos?
A liquidez do teu sentimento
deságua em mim igual tormento..."

"Enigma"
CORTEZÃO, Marta, B. "Banzeiro Manso". Gramado (RS): Porto de Lenha Editora, 2017, p. 49)

Inserida por marta_cortezao

"E a palavra suicida
precipitou-se,
desesperadamente,
da boca
e caiu
no mundo...
Estraçalhou-se
em verbo
e foi ser Vida."

"Verbum"
CORTEZÃO, Marta, B. "Banzeiro Manso. Gramado (RG): Porto de Lenha Editora, 2017)

Inserida por marta_cortezao

Não posso impedir que coisas ruins aconteçam. Sei que não tenho como te
proteger do mundo, mas posso e vou estar ao seu lado para o que der e vier. Pra
suportar sua dor, te ouvir se precisar...

Dante Montini

Inserida por trind19

Por trás de uma história triste existe uma força intensa para não desabar.

Inserida por deisiane_oliveira

Tudo é jogo de cintura no final.
Sorria e espalhe graça
porque o riso escancara portas,
transmite luz e paz,
aviva as horas mortas,
é atitude audaz.

"O Riso"
CORTEZÃO, Marta, B. "Banzeiro Manso. Gramado (RG): Porto de Lenha Editora, 2017.)

Inserida por marta_cortezao

"Quero abraçar meus medos
e conhecê-los a fundo.
Quero dar todos os beijos
que os guardei em segredo
nos dias moribundos."

"Quereres"
(CORTEZÃO, Marta, B. "Banzeiro Manso. Gramado (RG): Porto de Lenha Editora, 2017.)

Inserida por marta_cortezao

Bons livros são assim: nos tornam escravos.

Inserida por jbarrett

A caridade é uma coroa que o capitalismo exibe para lembrar ao dono do dinheiro que a miséria existe como virtude do seu espírito e não como consequência nefasta do seu egoísmo.

Inserida por regis51

Não me dê o fim!…

Quero entrelaçar o infinito
No nosso gozo
Quente, fulgurante de chamas.
Quero me ausentar,
Presentear
Quando preciso.

...

Não bata os olhos,
E não me dê o fim!...

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Se você pudesse
ouvir meu olhar,
evitaria a verdade
que, em minha boca, tropeça.

Se você pudesse ver
a alegria de minha alma,
quando a aurora começa,
amaria o menino
que a noite flecha.

Inserida por joao_andrade_2

Nada do que crio
serve ao ócio,
serve ao ópio,
serve ao cio.

Nada do que sou
serve a mim,
serve à míngua,
serve ao engano.

Prossigo adeusando
tudo que vejo,
tudo que desejo,
esperando o fechar das portas,
o apagar das luzes,
o descer do pano.

Inserida por joao_andrade_2

No fim da estrada,
estarei sozinho.
Os amores, os amigos,
os parentes, os saudosos inimigos
já terão me esquecido no caminho.

Terei os olhos vermelhos,
marca de letras nos joelhos
e as cicatrizes dos carinhos.

Inserida por joao_andrade_2

"No momento da raiva que realmente conhecemos as pessoas, fora isso é só um teatro."

Inserida por deisiane_oliveira

Dentro da política nunca existiu um inimigo real apenas uma rivalidade falsa para suprir as massas.

Inserida por deisiane_oliveira

Sempre aprenda poemas de cor. Eles têm que se tornar a medula em seus ossos. Como o flúor na água, eles tornarão sua alma imune à decadência suave do mundo.

Inserida por pensador