Literatura epigrafes
"A chuva que molha
meu triste rosto agora
é a mesma que leva
os desencantos
correnteza afora."
"Primavera"
(CORTEZÃO, M. B., "Banzeiro Manso". Gramado (RS): Porto de Lenha Editora, 2017, p. 44)
Renascimento
A beleza do vento
O vento que passa,
Que deixa o perfume,
E cura o ser por dentro
Como é gostoso o vento?
O vento que passa…
E, tudo inicia de novo.
Se não for andar comigo nas nuvens me deixe só. Você corre o risco de despencar da minha ilusão para a sua realidade... “
Escreve-se para não ser solitário e por amor aos outros; se você não tiver essa solidariedade, é bobagem escrever.
Os livros seriam uma (tênue) possibilidade de não morrermos. Mas podemos desaparecer e voltar, sofrermos um revival. (...) Este ofício é complicado, mas temos de exercê-lo com sinceridade, fogo e lança na mão.
Certas situações confortáveis são desconfortáveis, e sendo o mundo literário de momentos de inclusão e exclusão, o jeito é ficar alerta. E isso significa o quê? Trabalhar.
Em primeiro lugar eu escrevo para existir, eu escrevo para mim. Eu existo no mundo e a minha existência repete-se nas outras pessoas.
Se você tem medo de escrever algo,
isso é um bom sinal.
Suponho que você sabe que está
escrevendo a
verdade quando está aterrorizado.
Seria interessante que todo escritor conhecesse o conceito de 'Aura', conforme Walter Benjamin. Ele é profícuo, sob os pontos de vista da crítica da arte e da Teoria da Literatura. Compreendê-lo pode auxiliar muito na criação de enredos de romances, por exemplo.
Existem histórias que acontecem. Histórias que são escritas. Histórias que merecem ser ouvidas. Histórias que devem ser conhecidas. E histórias que tem que ser vividas. E cada um de nós deve descobrir em que categoria sua história se encaixa.
PARE! Onde vocês pensam que vão?
O salário não vem.
O trem parou, o hospital fechou a empresa mudou.
A escola os alunos abandonou porque o professor se revoltou.
E a comida acabou!
A multidão se exaltou.
E a disciplina do poder nos prendeu e condenou.
O coração é um pequeno músculo que quando apaixonado se expande, não se reduza para entrar em um coração sem amor, pequeno batedor com ritmo definido.
As mesmas pessoas aparecem com suas roupas domingueiras, as mesmas pessoas de todos os domingos. A igreja tem o mesmo cheiro, o padre a mesma voz e o sermão a mesma monotonia.