Literatura epigrafes

Cerca de 2297 epigrafes Literatura

Todos os livros que temos, tanto os lidos como os não lidos, são a expressão mais completa de nós mesmos que temos à nossa disposição. Mas a cada ano que passa, e com cada compra lunática que fazemos, nossas bibliotecas tornam-se mais e mais capazes de articular quem somos, e se nós lemos os livros ou não.

Inserida por pensador

Desabafo de um amante

Há de acontecer um dia
Em que meu coração não velará mais pelo teu;
Que repotuo-o ufano

Me queres de rojo
Pois me deseja rendido aos teus pés
E neles deseja o meu selo

Haverá um dia, em que ir-me-ei, nem que tardança, arrebatar-me por outra
E se valer a pena, a chamarei de amante, só pra te ver arrufada

Inserida por EstevaoSoledade

Sobre cafés da manhã
(Victor Bhering Drummond)

Meu corpo pediu café da manhã
Minha alma pediu encontros
Minha existência pediu amores
Os amores pediram harmonia
Sentamo-nos todos à mesa
E celebramos essa tertúlia maravilhosa
De pedidos realizados e delícias
Tendo as araucárias como testemunhas curiosas.

(Pousada das Araucárias)

Inserida por victordrummond

Roda d'Água
(Victor Bhering Drummond)

Ela girava na direção das águas
Movia-se como um um mundo controlado por aquele universo de prazeres que corriam por suas entranhas
Trazia vida e movimento
Porque vida é energia cinética
Capaz de enfeitiçar e tirar do eixo
Até mesmo o mais pacato dos corações.

Inserida por victordrummond

CEREBELO

Felicidade temporária
Que diz pra sempre me amar
é sempre me enganando
que me faz acreditar

e na imperfeição dos
tempos perdidos
se encontra nas lagrimas
a sinceridade de um sorriso

Por isso um minuto
de amor é eterno
e viver se torna um prêmio
bem vindo a realidade
Temporária felicidade.

Inserida por Wellgomes

Sintomas

⁠Fonte a brotar linfas,
E seus cabelos soltos
Ao vento. – Guerreira.
Bravo o cacto a
Brotar no chão,
E vejo a sua beleza.
Aroma a exalar
Pelo ar, abuso de
Palavras é sinal
De amor. Apaixonado
Estava, rosa a face
Da amada,
Sinal de vergonha
Pode ser sintoma,
De querer…

Valter Bitencourt Júnior
Eldorado: Coletânea de Poemas, Crônicas e Contos, 2014.

⁠Vandalismo derrubou
A estátua de Ariano.
Como pode existir
Um ato tão feio e insano?
Mas a obra é imortal,
Legado imaterial,
Desse ás paraibano.

Movimento armorial,
Auto da Compadecida,
Numerosas são as obras,
Nunca serão esquecidas.
Não se apaga a memória
De quem tem nome na história
E passou da morte à vida.

Inserida por RomuloBourbon

Meus temas e meu universo não são convencionais no meio literário. Minha aparência também não. Por um lado, essa desconfiança vem diminuindo, porque já tenho mais de dez anos de carreira, oito livros, não sou mais um garotinho. Mas também me sinto mais confortável para ousar, tanto no discurso, na aparência, quanto no texto.

Inserida por pensador

De que lugar

Onde anda você?

Em que parágrafo você acorda?

Em que capítulo você se despe?

Com que asas você voa?

Em que céus devo te procurar?

Em que estação você floresce?

Em que águas devo te recolher?

Qual o recado que vai enviar?

Em que nuvem vai escrever.....

Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Primavera estação das flores
Vida bela que se encontra
Vida de encantos em montes alegres
Exibição das flores ao reencontro do florescer da maturidade
Entre estação das essências ao renovar da esperança
Onde costuma inspirar a beleza fornecida pelas flores
No ritmo do cantar dos pássaros
Primavera estação mais linda e querida

Inserida por LeonardoPacheco

Poesia Infantil | Poemas Para Crianças

NA JANTA

Na Janta
Minha mãe gosta de pato
temperado com alho
E um suco de toranja.

Mas no meu prato
Eu não gosto de pato
E alho para mim é um
Espantalho…

Na Janta
Eu gosto mesmo é de Canja
de Galinha, uma batatinha
Com um refri de latinha
Laranjinha =P


www.jessicaiancoski.com

Inserida por JessicaIancoski

⁠SÃO JOÃO
É noite de São João,
no pátio tem atração,
simbora forrozar/
Tem quadrilha à noite inteira,
o povo acende a fogueira,
come milho e munguzá/
Gibão e mandacaru,
Petrolina e Caruaru,
eu tenho que visitar/
Muito amor no coração,
essa é minha região,
o Nordeste é meu lugar.

Inserida por RomuloBourbon

Meus livros são meus e ainda assim são estranhos para mim - como uma criança pertence a um pai e ainda tem vida própria. Eu posso guiar, torcer e cutucar meus personagens desta e daquela maneira, mas no final, eles se tornam o que se tornam. Nem sempre gosto do que eles se tornam, mas, como pai, há momentos em que simplesmente não sei o que fazer.

Inserida por pensador

⁠"Invadi as profundezas de sua caverna. Não em busca de respostas, porque delas não se faz minha sobrevivência. Mas por curiosidade. Pelo delicioso prazer de conhecer o inimaginável, o inexplorado, as cores, tons e sons que ainda não foram registrados. E em suas paredes, fazer rupestres as letras do meu coração." (Victor Drummond)

Inserida por victordrummond

No final ela morre e ele fica sozinho, ainda que na verdade ele já tivesse sozinho muitos anos antes da morte dela, de Emilia. Digamos que ela se chama ou se chamava Emilia e que ele se chama, se chamava e continua se chamando Julio. Julio e Emilia. No final, Emilia morre e Julio não morre. O resto é literatura.

Inserida por pensador

Os homens não se medem pelos poemas que leram, mas talvez fosse melhor. O que é a fita métrica comparada com algo intenso? Há poemas que explicam trinta graus de uma vida e poemas que são um ofício de demolição completa: o edifício é trocado por outro, como se um edifício fosse uma camisa. Muda de vida ou, claro, muda de poema.

Inserida por pensador

⁠ Fale

Se você não quer falar comigo
Não tem problema
Eu falo por você
Nesta hora sua mudez
Vira conto.
Verso,
Metáfora
Aí tenho as rédeas
Sou dono de suas palavras
Impero e domino seus movimentos
Eu olho para você
Você olha em mim
E em versos
Dialogamos
E nos amamos para sempre.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Nunca

Nunca
Nunca devia ter te beijado
Nunca
Deverias ter deixado
Seu rastro em mim
Tanto amor
Fiquei violeta

Chamaram médicos
E não viram
Que mal você causou

Porque o fogo que sinto
É febre
Causa
Caldo
Ferida
Onda
Pranto
Crepúsculo
Que cai nas tardes
Em febre
Sou consumida de ti.


Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Formas

Não decidirei
Em poesia
Não foi poético
Nosso fim

Foi na rua
Minha dor
Avançando desesperada
E você jogou
Seu beijo
No espaço
Como resposta

E com quantos
Beijos se arranja um amor
Da dor eu sei
Do amar é passado

E do resto
Escreverei amanhã


Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠ Infinitamente
Quanta solidão
Amarguei
Até chegar
No teu beijo
Quantos dias ásperos
Tive que digerir
Na fome
Do teu corpo
Faminta de ti
Entre brumas
Da imaginação
Recordarás
Que nunca é sempre
Na lembrança
Você é meu
Meu desejo
Sempre
Infinitamente
Meu.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury