Literatura de Cordel
A nossa realidade passa a ser uma verdade absoluta quando em nossa mente os sonhos já existem como uma verdade real. Somos aquilo que desejamos ser!
Laboratório de escritor também é a rua, a vida real e são as pessoas comuns ou incomuns, discretas ou extravagantes...
O segredo é sentir-se infinito dentro do seu universo interior e transbordar-se de felicidade pelo simples fato de existir.
Existe um lugar onde os seus sonhos são maiores que as barreiras existentes em sua mente. Dentro do seu coração!
A alegria do preto e branco não está visível em suas cores, mas em sua essência de eternizar e transformar em arte os momentos de felicidade.
O sentimento que não pode ser exposto é como um aprisionamento dentro de si. Igual a uma camisa de força que impede a livre expressão do corpo.
Sou emoção... Sou a imensidão dentro de um corpo que só quer alegrar o coração, satisfazer a alma e ficar em paz com o meu espírito.
Quando não há mais o que dizer... E o silêncio é a resposta para as perguntas nem mesmo externadas. Os pensamentos permanecem na mente e as palavras não são geradas. Não existe nenhum argumento para insistir e a distância quebra o fio condutor da ligação. Pode excluir dos contatos, pois acabou a paixão.
Quando me faltar palavras para dizer o que sinto, espero que não falte você para me inspirar a sentir o que não consigo expressar.
Não adianta ir contra o que você sente... Não adianta ser uma cópia do que já existe. Seja fiel a você, seja original.
Escrever é uma forma de exercitar a criatividade e me manter vivo. Quando escrevo, uma parte de mim se fortalece, como se o instante se tornasse eterno.
A vida só acaba quando paramos de sonhar e buscar os nossos sonhos. Precisamos de uma meta e de uma motivação para conseguirmos viver e prosperar.
Quem sonha de verdade, com a sinceridade do seu coração, tem a certeza do que os olhos não conseguem ver e sente na alma a satisfação do seu realizar.
Todos os livros que temos, tanto os lidos como os não lidos, são a expressão mais completa de nós mesmos que temos à nossa disposição. Mas a cada ano que passa, e com cada compra lunática que fazemos, nossas bibliotecas tornam-se mais e mais capazes de articular quem somos, e se nós lemos os livros ou não.
O homem e a ovelha - Victor Bhering Drummond
Parei pra alimentar a ovelha,
Cheias de silêncios, curiosidades e lãs
No frio que nos cercava
Na imensidão que nos admirava
Sabíamos que nada além do cheiro
Do Mato, da água correndo lá longe
Poderiam ser expectadores mais
Verdadeiros para aquele cumplicidade
Estabelecida entre o homem e o pobre animal indefeso.
A única coisa que nos separava era a capacidade dos meus versos de tocar seus pelegos. Entendi-me gente e ela na sua doce inconsciência de não se entender ovelha, permanecia ali tocada apenas pelo prazer de um objeto falante ser um instrumento para suas necessidades. E nesta conexão, percebi que só precisava deles: da simplicidade, daquele momento e da literatura escrita naquelas folhas ao chão.
(Colônia Olsen, maio de 2017)
Desabafo de um amante
Há de acontecer um dia
Em que meu coração não velará mais pelo teu;
Que repotuo-o ufano
Me queres de rojo
Pois me deseja rendido aos teus pés
E neles deseja o meu selo
Haverá um dia, em que ir-me-ei, nem que tardança, arrebatar-me por outra
E se valer a pena, a chamarei de amante, só pra te ver arrufada
Às vezes, ficamos com tanto medo de errar que não nos permitimos descobrir o que podemos fazer. Por isso, antes de dizer não sei, não posso, não consigo... Tente!