Literatura de Cordel

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Não há como agradar a todos, porque esse livro mítico com um final que todos querem não pode existir - vocês querem coisas diferentes, cada um de vocês. A única coisa que posso fazer, à luz desse fato, é escrever uma história honesta da melhor maneira possível.

Se não for andar comigo nas nuvens me deixe só. Você corre o risco de despencar da minha ilusão para a sua realidade... “

A saudade é aquela estação onde o metrô não parou.

Fantasia é poder surtar, rir, chorar, gritar escrevendo.

O silêncio precisa estar dentro da sua mente, não ao redor.

Existem histórias que acontecem. Histórias que são escritas. Histórias que merecem ser ouvidas. Histórias que devem ser conhecidas. E histórias que tem que ser vividas. E cada um de nós deve descobrir em que categoria sua história se encaixa.

Alguém só morre quando é esquecido.
Por isso existem mortos vivos; e vivos mortos.

Pasárgada para mim é castigo. Se há rei, não sou amigo.

Os livros também podem provocar emoções. E as emoções às vezes são ainda mais problemáticas que idéias.

"Quando uma estrela riscar,
velozmente, o escuro do céu,
será a minha saudade a pintar
a dor insana de um coração, teu réu."

"Raio de Luz"
(CORTEZÃO, M. B., "Banzeiro Manso". Gramado (RS): Porto de Lenha Editora, 2017, p. 44)

"A chuva que molha
meu triste rosto agora
é a mesma que leva
os desencantos
correnteza afora."

"Primavera"
(CORTEZÃO, M. B., "Banzeiro Manso". Gramado (RS): Porto de Lenha Editora, 2017, p. 44)

Através da vidraça os olhos já não alcançam
o horizonte em detalhes acinzentados,
descortina-se lá fora a visão da liberdade,
embora ali dentro existam braços acorrentados

Sobre a mesa simples a louça especial,
ornando com a toalha de renda branca e linda,
tingida por pétalas de flores caídas,
apenas lembranças, outra tarde quase finda...

O corpo transpirou e quase dormente
deixou agitar o coração em desarmonia,
n'alma os sonhos, aos poucos, sucumbiram...

Percebeu grande vazio, tão de repente !
flutuando nesse escuro vácuo de agonia,
ao amor que se ausentou, lágrimas surgiram...

Renascimento

A beleza do vento
O vento que passa,
Que deixa o perfume,
E cura o ser por dentro
Como é gostoso o vento?
O vento que passa…
E, tudo inicia de novo.

Se você tem medo de escrever algo,
isso é um bom sinal.
Suponho que você sabe que está
escrevendo a
verdade quando está aterrorizado.

Um diário com páginas em branco pode trazer muitas coisas escritas nele – no futuro do passado. Mas não são legíveis por todos os leitores. Alguns leitores leem livros que ainda não foram escritos. O branco das páginas e o silêncio de muitos discursos simplesmente é um testemunho documental de parte significativa de nossa existência. "A ausência de evidências", já o dissera Carl Sagan (em "O Mundo Assombrado Pelos Demônios: A Ciência Vista Como Uma Vela No Escuro"), a aparente falta de documentação escrita, de um discurso verbal, não implica, "não significa a evidência de ausência."

Seria interessante que todo escritor conhecesse o conceito de 'Aura', conforme Walter Benjamin. Ele é profícuo, sob os pontos de vista da crítica da arte e da Teoria da Literatura. Compreendê-lo pode auxiliar muito na criação de enredos de romances, por exemplo.

Toda leitura é válida, o que é inválido é você não ler sendo alfabetizado.

PARE! Onde vocês pensam que vão?
O salário não vem.
O trem parou, o hospital fechou a empresa mudou.
A escola os alunos abandonou porque o professor se revoltou.
E a comida acabou!
A multidão se exaltou.
E a disciplina do poder nos prendeu e condenou.

O coração é um pequeno músculo que quando apaixonado se expande, não se reduza para entrar em um coração sem amor, pequeno batedor com ritmo definido.

Porque quando danço acima das nuvens, não vejo as tempestades.