Literatura de Cordel

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Uma energia me suga
ao fundo do teu olhar.
O brilho vermelho
disfarça as cinzas, os restos.

Planetas e estrelas engolidos,
amores extintos e poeira cósmica.

Uma arma tão simples,
uma gravidade tão grande.

Concluo que é impossível
frear meu corpo ou
escapar do teu olhar radioativo.

Roney Rodrigues em "Quasar"

Inserida por RoneyRodrigues

⁠somos temporariamente
ocupantes de pequenos
instantes

Inserida por AnaScuro

⁠os pássaros
ensinam sobre
l i b e r d a d e

Inserida por AnaScuro

⁠Escrever poesia é encontrar imagens.
Escrever prosa é encontrar saídas.

Inserida por sammis_reachers

⁠Se eu te achar além de meus sonhos
se te materializar para mim
amor que só te sinto e não abraço
seria feliz, por poder te amar
e tornar-te meu senhor, meu rei
e eu vir a ser sua rainha
dona do teu coração para a vida inteira
extasiar-me-ia com o banquete de teu amor e teus beijo

Trecho do livro "O Reino Mugh"

Inserida por Poetaantonioferreira

Se o custo é a sua paz, o preço é muito caro.⁠

Inserida por RobsonMariano

Outro lado

A cortina era um véu
Que dividia a sala
De um lado eu, olhos esbugalhados , boca roxa , roupa rasgada , semblante de fúria
Corri pra cortina puxando com força
Queria rasgá-la , eu estava com ódio
Eu queria furar a cortina toda com a faca que na minha mão estava
Pra chegar do outro lado
Onde estava eu
De semblante calmo , vagaroso
Bonitinho , arrumado , pele limpa , boca rosada
Enquanto o eu furioso não consegue chegar ao eu calmo
O eu calmo apenas toca a cortina e ela se abre
Ele chega ao eu furioso e em sua boca beija
Une sua carne ao outro
Na mais perfeita relação
Um mete o outro recebe
E assim um eu se torna o outro
O calmo se torna fúria
A cortina foi rasgada

Inserida por marllon_pereira

O amor não precisaria, como as plantas indianas, de terrenos preparados, de uma temperatura própria?⁠

Gustave Flaubert
Madame Bovary (1856).
Inserida por olivrodosdias

... a observação cuidadosa daquilo que o cerca trara na seara da tua vida a conquista que busca e o que teu coração deseja...

Já se observou que os temperamentos circunspectos encontram frequentemente muita satisfação nos contrários, como alívio para a opressiva gravidade do seu

Construir pela razão e esculpir pela palavra

Transporto-me para o talvez e o meu olhar se fez labirinto..
Emudecendo o tom voz,faço um silencio aprisionando o grito..
Aquele riso que é moldura por desventura se fez mais lindo...
Sem ser pecado resplandecendo para o infinito..
As mãos se fizeram tremulas,em uma constante..
Lembrando do teu olhar,os versos certos se fez errante..
Algema de almas nuas,quem sabe cruas, transborda a alma...
Inerte cerrando os olhos, qual a saída aonde vou?...
Silêncio tempestuoso de pensamentos que desvendou!
E nesta prisão errante tão Incessante....amalgamou...

Então soube naquele instante, foi o amor que enfim me calou!

Sou seu mocinho ou seu bandido...
Eu sou o caos que te acalmou...
Sou o exílio dos teus sonhos perdidos..
Quem sabe a fuga da sua própria dor...
Posso ser o medo que te entrega o beijo...
E a coragem que te refaz no olhar...
Sou o teu ódio ,a sina perfeita...

Eu sou o delírio que te faz Amar!

Isso nunca acontece quando se deseja...

Seja o Narrador de sua própria vida.

Apredi com os tropeços da vida que não deve feixar- se para novos começos ,lembrar que o amor não traz so peso , quando pelo caminho certo traz a leveza , ter mente aberta para novos horizontes porque as vezes é necessário a mudança de estratégia pra vencer o jogo.

“Não somos nós que lembramos.
As vezes,
é o passado que sente saudades de nós.
Tão nostálgico
que nos envia as lembranças para nos visitar.

(…)”

Alguém só morre quando é esquecido.
Por isso existem mortos vivos; e vivos mortos.

Pasárgada para mim é castigo. Se há rei, não sou amigo.

Os livros também podem provocar emoções. E as emoções às vezes são ainda mais problemáticas que idéias.