Literatura de Cordel

Cerca de 3201 frases e pensamentos: Literatura de Cordel

⁠A magia das palavras é uma fortaleza no mundo da realidade. E o poeta a serviço da literatura.

⁠Caminhos pretos na educação para o meu povo passar, sua literatura não me representa, eu quero poesia preta com versos em iorubá

Inserida por AtanaelBarros

⁠Memórias de um ancião

Ao longo da minha jornada
Li boas literatura
Sorri chorei enfureci
Dei várias gargalhada
Dancei na chuva
Escorreguei na lama
Pedal sem hora pra voltar
Rachão com os amigos
Boas prosas na pescaria
Viagem Brasil afora...
Uma lágrima na face
Oque eu sinto
Você não sente
Oque eu vejo
Você não vê
Oque eu ouço
Você não ouve
Com o tempo
Vi o quanto somos diferentes
De mundos opostos
Não tinha experiência de vida
Sempre me perguntei
Sobre o sentido da vida
Aprendi com amor e dor
Olhos sempre atentos
Missão mais que realizada
Uma árvore plantada
Ipê amarelo na calçada
A roseira desabrochou
Uma rosa vermelha
Vida em movimento
Os portões estão aberto
Sky ou Hell?

26/09/2022.

Inserida por gilson_faria

⁠Só a literatura pode te levar onde teus pés nunca foram sem sair de onde estás.

Inserida por Pedro_Igor_Marinho72

⁠⁠⁠Que a literatura seja perseguida por sua autenticidade e honestidade, ao invés de vir a ser ovacionada por sua subserviência aos desejos dos inquisidores.
Num mundo paradoxalmente extremo, escrever livremente é um ato de coragem!

Inserida por Iacobusmb

Ao tentar encontrar um simples conceito sobre o que poderia vir a ser a literatura, confesso que falhei miseravelmente sem conseguir encontrar a simplicidade em qualquer possível definição!

Inserida por Iacobusmb

'A literatura colori a vida,
do prazer sentir a ternura..."

Inserida por Madaya

⁠Allam, qual o caráter pratico da literatura?
— Eu diria: a renovação do pensamento.

Inserida por AllamTorvic

⁠A literatura pode ser um pensar, um falar sem dizer, escritos em versos.
Sejam letras, sejam traços e desenhadas por um olhar, em; como enxergar quem de fato seja ela.
Ela é absinta e abstrata
Reverente ou irreverente
Direta e discreta
Concreta ou desdenhas da vida.
Descrever; ‘‘O ser em pontes e processos’’
Do ser e do não existir
Do viver e até do não sentir
Ela existe e insiste e persiste, que humanos viventes dessa fonte, desencadeia o saber e o entender a cerca do ‘’TUDO OU NADA’’, que traz sentido a isso, ou representa a arte envolto a realidade manifestada.

Inserida por welidavieira

⁠O futuro Poeta e o Professor.

Fui fazer um curso de poesias e o professor de literatura perguntou-me:
_Ei rapazinho,
O que queres aqui?
Respondi:
-O que eu quero?
Oh! Professor.
-Será se estou no lugar errado?
O professor enfatizou:
-Os alunos aqui são bem humorados, sorridentes e nunca me deram trabalho.
-Professor, não irei então me matricular aqui, pois vim aqui para aprender,
No entanto,
O meu lado externo é um verso inacabado.
Dá risadas sem saber porquê está sorrindo.
E o interno é uma frase ainda em construção.
E mesmo assim,
Vive chorando e as risadas são falsas por fora.
Entre os dois lados que tenho,
Sou esse aqui que se apresenta agora.
Já o outro é a escola, que ainda não existe.
Mas tudo bem!
Já estava de saída mesmo.
Adeus então,
E até outra hora.....

Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Imagem do Google

Inserida por JoseRicardo7

⁠'A literatura é surpreendente nos leva a evolução da mente, do espirito e da alma...
Como é bom poder ler, ter olhos para ver... cérebro para entender, inteligência para compreender... e imaginação para nos teletransportarmos para onde nossa mente quiser nos levar''...

Inserida por MaryenEscobar

Resumo dos Períodos da Literatura Brasileira

( Nilo Deyson Monteiro )

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Vamos analisar os períodos da nossa literatura.

Quinhentismo (século XVI)

Representa a fase inicial da literatura brasileira, pois ocorreu no começo da colonização. Representante da Literatura Jesuíta ou de Catequese, destaca-se Padre José de Anchieta com seus poemas, autos, sermões cartas e hinos. O objetivo principal deste padre jesuíta, com sua produção literária, era catequizar os índios brasileiros.
Nesta época, destaca-se ainda Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral. Através de suas cartas e seu diário, elaborou uma literatura de Informação (de viagem) sobre o Brasil. O objetivo de Caminha era informar o rei de Portugal sobre as características geográficas, vegetais e sociais da nova terra.

Barroco (século XVII)

Essa época foi marcada pelas oposições e pelos conflitos espirituais. Esse contexto histórico acabou influenciando na produção literária, gerando o fenômeno do barroco.
As obras são marcadas pela angústia e pela oposição entre o mundo material e o espiritual. Metáforas, antíteses e hipérboles são as figuras de linguagem mais usadas neste período. Podemos citar como principais representantes desta época: Bento Teixeira, autor de Prosopopeia; Gregório de Matos Guerra (Boca do Inferno), autor de várias poesias críticas e satíricas; e padre Antônio Vieira, autor de Sermão de Santo Antônio ou dos Peixes.

Neoclassicismo ou Arcadismo (século XVIII)

O século XVIII é marcado pela ascensão da burguesia e de seus valores. Esse fato influenciou na produção das obras desta época. Enquanto as preocupações e conflitos do barroco são deixados de lado, entra em cena o objetivismo e a razão. A linguagem complexa é trocada por uma linguagem mais fácil. Os ideais de vida no campo são retomados (fugere urbem = fuga das cidades) e a vida bucólica passa a ser valorizada, assim como a idealização da natureza e da mulher amada. As principais obras desta época são: Obra Poética de Cláudio Manoel da Costa, O Uraguai de Basílio da Gama, Cartas Chilenas e Marília de Dirceu de Tomás Antonio Gonzaga, Caramuru de Frei José de Santa Rita Durão.

Romantismo (século XIX)

A modernização ocorrida no Brasil, com a chegada da família real portuguesa em 1808, e a Independência do Brasil em 1822 são dois fatos históricos que influenciaram na literatura do período. Como características principais do romantismo, podemos citar: individualismo, nacionalismo, retomada dos fatos históricos importantes, idealização da mulher, espírito criativo e sonhador, valorização da liberdade e o uso de metáforas. As principais obras românticas que podemos citar: O Guarani de José de Alencar, Suspiros Poéticos e Saudades de Gonçalves de Magalhães, Espumas Flutuantes de Castro Alves, Primeiros Cantos de Gonçalves Dias. Outros importantes escritores e poetas do período: Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Álvares de Azevedo, Junqueira Freire, Franklin Távora e Teixeira e Souza.

Realismo - Naturalismo (segunda metade do século XIX)

Na segunda metade do século XIX, a literatura romântica entrou em declínio, juntos com seus ideais. Os escritores e poetas realistas começam a falar da realidade social e dos principais problemas e conflitos do ser humano. Como características desta fase, podemos citar: objetivismo, linguagem popular, trama psicológica, valorização de personagens inspirados na realidade, uso de cenas cotidianas, crítica social, visão irônica da realidade. O principal representante desta fase foi Machado de Assis com as obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro e O Alienista. Podemos citar ainda como escritores realistas Aluísio de Azedo autor de O Mulato e O Cortiço; Raul Pompeia autor de O Ateneu e Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um sargento de milícias.

Parnasianismo (final do século XIX e início do século XX)

O parnasianismo buscou os temas clássicos, valorizando o rigor formal e a poesia descritiva. Os autores parnasianos usavam uma linguagem rebuscada, vocabulário culto, temas mitológicos e descrições detalhadas. Diziam que faziam a arte pela arte. Graças a esta postura foram chamados de criadores de uma literatura alienada, pois não retratavam os problemas sociais que ocorriam naquela época. Os principais autores parnasianos são: Olavo Bilac, Raimundo Correa, Alberto de Oliveira e Vicente de Carvalho.

Simbolismo (fins do século XIX)

Esta fase literária inicia-se com a publicação de Missal e Broquéis de João da Cruz e Souza. Os poetas simbolistas usavam uma linguagem abstrata e sugestiva, enchendo suas obras de misticismo e religiosidade. Valorizavam muito os mistérios da morte e dos sonhos, carregando os textos de subjetivismo. Os principais representantes do simbolismo foram: Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens.

Pré-Modernismo (1902 até 1922)

Este período é marcado pela transição, pois o modernismo só começou em 1922 com a Semana de Arte Moderna. Está época é marcada pelo regionalismo, positivismo, busca dos valores tradicionais, linguagem coloquial e valorização dos problemas sociais. Os principais autores deste período são: Euclides da Cunha (autor de Os Sertões), Monteiro Lobato, Lima Barreto, autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma e Augusto dos Anjos.

Modernismo (1922 a 1960)

Este período começa com a Semana de Arte Moderna de 1922. As principais características da literatura modernista são: nacionalismo, temas do cotidiano (urbanos), linguagem com humor, liberdade no uso de palavras e textos diretos. Principais escritores modernistas: Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Cassiano Ricardo, Alcântara Machado, Jorge de Lima e Manuel Bandeira.

Neorrealismo (1930 a 1945)

Fase da literatura brasileira na qual os escritores retomam as críticas e as denúncias aos grandes problemas sociais do Brasil. Os assuntos místicos, religiosos e urbanos também são retomados. Destacam-se as seguintes obras: Vidas Secas de Graciliano Ramos, Fogo Morto de José Lins do Rego, O Quinze de Rachel de Queiroz e O País do Carnaval de Jorge Amado. Os principais poetas desta época são: Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade e Cecilia Meireles.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

REFLETIR LITERATURA " DOSTOIEVSKI "

Amigo leitor e prezados amigos de rede, venho trazer um pouco de literatura para seu dia.
Alguns escritores possuem a capacidade de transformar seus textos em verdadeiros tratados teológicos e filosóficos. Admiro quem consegue transformar uma boa história em um momento de reflexão, sendo Dostoiévski a meu ver, um destes geniais escritores.
O livro Memórias do subsolo pode lhe parecer estranho à primeira vista, coisa que no decorrer da leitura passa, mas algumas nuances do texto nos prendem totalmente a obra.
O protagonista não tem nome, a princípio não entendemos, mas conforme o texto avança, é inevitável não sentir a vontade de dar o nosso nome ao personagem. É imprescindível nos vermos em alguns momentos narrados na história, pois no fim, somos tal como o homem sem nome, um misto de bondade e maldade, egoísmo e empatia.
O livro é um diário que não está sendo escrito para ser lido, é uma espécie de diário de desabafo de um pobre coitado e suas mazelas. De um homem muito mau, diga-se de passagem, sendo este um dos pecados que o personagem confessa logo nas primeiras palavras do livro: “
Sou um sujeito doente…Sou um sujeito maldoso. Um cara repulsivo eu sou” (DOSTOIÉVSKI, 2015, p. 21)
Quem é você caso ninguém tivesse lhe observando? Se por acaso você tivesse apenas desabafando em um diário, este desabafo iria condizer com quem os outros veem? Ou você vive um personagem.
Conforme avançamos na leitura, perdemos aquela estranheza, percebemos um pouco de nós e de como o ser humano é. Sendo as vezes invejoso, algumas horas hipócrita e em alguns momentos se vê dependente da aprovação dos outros. Cada um tem as suas falhas, não existe ninguém alheio a erros e contradições. O que existe são pessoas que não percebem suas falhas ou são orgulhosas demais para confessá-las. Luiz Felipe Pondé, em um livro onde ele discorre sobre o pensamento e a filosofia dos livros de Dostoiéviski, define o livro Diário do subsolo de forma bem pontual:
“Fazendo uma metáfora, podemos dizer que a fala do personagem de Memórias é uma espécie de dança macabra de átomos, embora ele ainda se revolte com sua caracterização como ser determinado” (PONDÉ, 2013, p. 229).
Sendo que a dança macabra é visível em todo o livro, quando o personagem se mostra como perfeitamente se definiu, “um sujeito maldoso”, além de cruel e egoísta.
A parte interessante é que você vê aquele homem maldoso sofrendo a todo o momento, se corroendo de raiva e inveja e fazendo alguns malabarismos para manter a sua aparência.
A crítica do livro é dirigido a Tchiernichievski, autor do livro “Que fazer?” Que acreditava que para um novo mundo surgir, a tradição e tudo o mais que existia deveria ser destruído (PONDÉ, 2013, p. 237, 238). O livro foi referência na revolução russa.
Já não sou tão novo para me deixar de impressionar com a maldade humana, e sou cristão demais para deixar de olhar para a Bíblia e perceber que ela tem razão quando diz que:
O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo? (JEREMIAS 17:9)

O homem sem Deus não é nada, o ser humano quando é guiado por seu coração e suas aspirações, sempre se dirigirá para a maldade e o caos. Pondé termina a sua análise resumindo muito bem este homem:
“O indivíduo do subterrâneo é como que o ser humano mostrado na sua obscenidade interior: absoluta, sem nenhum prurido, na hipocrisia necessária à convivência” (PONDÉ, 2013, p. 242).
Eu sei que podemos ser até pessoas boas, quem sabe você esteja se perguntando: “será que eu sou realmente uma pessoa má?” A luz de realidade que nos circunda, acredito que possamos até sermos pessoas boas, honestas e bem intencionadas. A grande questão é que o homem tem uma propensão para a maldade muito grande.
Somos corrompidos pelo pecado, com isso, temos em nós uma capacidade de nos destruir e destruir o próximo sem tamanho. Sem Deus, perdemos o controle e seguimos nossos impulsos naturais em fazer o mal.
Deus é o nosso Norte, a bússola que não deixa com que o pecado tome a leme e guie a nossa vida para a destruição, sendo que eu vejo o personagem do “Diário do subsolo” como uma sombra de como o homem sem Deus é.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠A vida Acadêmica requer disciplina, devoção à educação, literatura, escrita e a cultura.
Na verdade, ser Acadêmico de uma Academia de Letras, é morrer para o mundo dogmático e pragmático, sendo referência de liberdade intelectual e espiritual.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠A Literatura precisa ser transmitida pelos acadêmicos, partilhada como se fosse uma questão de honra, pois o nosso país não criou hábitos de Leitura para seus jovens, quiçá para o cidadão comum.
É questão de visão, perceber a importância do livro, da educação, da cultura.
O mundo há de perceber o desenvolvimento de uma nação que lê livros .

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠A literatura me faz ser uma pessoa que nunca sonhei ser, pois sou exatamente um pouco de tudo que já li, por conta disso, por uns sou odiado e amado por tantos outros. Isso não importa tanto quanto saber que pude de alguma sorte um dia ajudar à melhorar a vida das pessoas.
" Sou incógnita e sou um ser sem um fim."

⁠⁠A literatura é o grande manancial que nos faz mergulhar num oceano de possibilidades ao nos livrar de propósitos desnecessários

Inserida por RandersonFigueiredo

Plural.
A gramática se apaixonou
coloquio era singular
dessa união nasceu
a literatura popular
pois foi de tanto se condenar
que a gramática enfim se conformou
não conseguia mudar coloquio e aceitou
o que de fato era fruto de um grande amor
pois sem ela e coloquio
literatura popular não existiria
impasse resolvido sem obsessão
tudo colocado na conta da paixão

Inserida por OscarKlemz

"" Não se deve conquistar apenas com palavras, amor de literatura é bonito, mas essencial é o amor a flor da pele...

Inserida por OscarKlemz

GRITO DE ALERTA
⁠Sobre a literatura comercial permea-se dois tipos de poeta e escritor.
Aquele que reverbera o discurso em voga
E que a crítica precisa ouvir.
Hoje, por exemplo, destaca-se o discurso identitário para abrir portas.
E o atalho atalho ao púlpito dos intelectuais
Outro, ainda que não dê vasão ao que a crítica e burguesia intelectual convenciona
Possui capital financeiro a fim de bancar sua obra independente.
Talvez não comercial mas igualmente palatável.
A escrita não deve complacência às convenções da elite intelectual.
Ela é, em si, fomento do grito encerrado dos "marginais

Inserida por NICOLAVITAL