Literatura de Cordel
Estranho, eu faço Letras mas acho que a Literatura não precisa ser estudada a fundo, ela tem que ser fruida, experimentada em seu misterioso prazer...
O desenvolvimento da literatura, das sociedades e das discussões entre os seres humanos teem provado que quanto menos se pronuncia sobre um assunto, mais valor se dá a esses dizeres.
Essa dor que sinto não é poesia não é literatura é como uma casa de cal e osso é como um sujo na parede essa dor é passaporte para a vida!!!
Cultura genuína é a arte (literatura, dança, música, desenho, pinturas, cinema, a produção que envolve a mente e o corpo em harmonia, etc.) e o seu instrumento é a criatividade. Se a criatividade é o produto da cultura genuína e esta tem por condição o exercício da liberdade e da autonomia, mesmas condições necessárias para o desenvolvimento humano, então o que representa a cultura genuína e por consequência a criatividade, representa também um meio positivo no processo de desenvolvimento humano e de bem-estar.
Sou e não sou escritor. Escritor é todo aquele que já fez uma frase de pura literatura ou imaginou tê-la feito. Entre estes e os consagrados, pouca ou nenhuma diferença existe. Cada frase é o mesmo desafio para todos, e cada livro é um grito suicida do qual nunca se sabe se se salva" (Estranhos na noite, romance, 1988)
“Os livros são os veículos da civilização. Sem livros, a História é silenciosa, a literatura é muda, a ciência aleijada, o pensamento e o raciocínio paralíticos”.
Há um paradoxo nos poemas de amor: fáceis ou dificeis.
Na literatura do primeiro, são os fatos que ocorrem, o escritor recebe o Título de Homem da História.
No segundo, narra-se fatos que poderiam ter ocorrido, podemos batizar o escritor com o título de Homem do Amor, que cede seu coração à caneta para escrever seus sonhos, qual estou segurando.
Todo o amante da literatura devia perceber que há dois níveis de leitura, um em que você escuta o som da voz do autor na sua consciência, outro em que você discute com a voz do autor, ambos determinam o aproveitamento do texto.
Para que serve a literatura, a poesia, a arte, a música, se não for para tornar o mundo mais justo e mais humano?
Quando escrevo um poema, um ensaio ou um livro, faço como se fosse meu último ato consciente nesta vida, como minha última oportunidade de fazer algo de valor. Saber que um texto ou um poema meu causou algum tipo de reação positiva em outro ser humano, me faz sentir que não é inútil meu ofício.
De fato, tudo vale a pena, quando temos pelo menos o desejo de que a alma do mundo seja grande, e que a vida não seja assim tão absurda quanto parece.
A literatura como um todo e sendo umas das setimas artes é um complemento que se completa e transcende a mente humana,ou seja a vida.
... às vezes penso
deixar-me afogar nas profundezas
abissais da literatura,
flutuar nas ondas das letras,
ser levado no embalo das
correntezas das rimas...
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Qualquer outra coisa que eu tenha feito, em forma de arte, que não seja no universo da literatura, poderá ser descartada como lixo, não fiz com pretensão de ser importante, foi momento de distração, fuga da minha verdeira vocação.
A Literatura é a válvula de escape de um mundo repleto de ódio, preconceito, traição e inevitáveis perdas