Literatura de Cordel
Taciturnidade
Zetalhões de poesias a disposição.
Quanta literatura
Livre para ler.
Tanta manifestação
De falsas virtudes.
Tenho saudade dos filmes mudos
Estes sim, diziam muito.
Nos dias atuais, o maior refugio está em uma boa literatura teológica, pois alguns sermões nos da nauseias, tontura ou melhor
dizendo labirintite.
A literatura como um todo e sendo umas das setimas artes é um complemento que se completa e transcende a mente humana,ou seja a vida.
... às vezes penso
deixar-me afogar nas profundezas
abissais da literatura,
flutuar nas ondas das letras,
ser levado no embalo das
correntezas das rimas...
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Um verdadeiro arauto da literatura em tempos onde a república demonstra passos ao declínio,deve-se dominar os fortes, reinar sobre os fracos e controlar os ignorantes.
De que é feita nossa literatura? De obras-primas? A resposta é, mais uma vez, não. Mas quando um livro original é escrito – não aparece um há mais de um ou dois séculos –, os homens de letras o imitam, isto é, o copiam de maneira que são publicadas centenas de milhares de obras tratando exatamente dos mesmos temas, com títulos um pouco diferentes e combinações de frases modificadas. Isso os macacos, essencialmente imitadores, devem ser capazes de realizar, com a condição não obstante de que utilizem a linguagem.
Todo filósofo é pessimista, então faça um poema filosófico. A literatura realista retrata a realidade do meio não do interior do poeta, crie seu estilo fruto de sua dor. Licença poética é a permissão para sermos o poeta que conseguimos.
As figuras de Linguagem presentes, especificamente, na Literatura do Novo Testamento, foram utilizadas pelos escritores, propositalmente, para tornar a linguagem mais rica, clara e significativa; mantendo, assim, seu espírito vivo.
Só quem AMA A LITERATURA entende o que eu escrevo. Quem conhece apenas o código jornalístico ou o jargão da sua profissão. deforma tudo.
Talvez não se possa falar em uma "Literatura do Silêncio" pensando-se em leitores mudos, escritores ausentes e obras marginais. O conceito ainda é obscuro, dada sua subjetividade. Transita pelo incógnito e pelo insólito (note-se uma não-casual rima que se aproxima/faz ver). Todavia, a locução adjetiva "do Silêncio" não é nada silente. Se faz ouvir. Por poucos. E ali cria sua morada. Nicho, ghetto, comunidade marginalizada. Estradinha paralela. Ponto de resistência.