Literatura de Cordel
Caros escritores e poetas brasileiros,
Se há um conselho que vos posso dar é este: escrevam como quem planta árvores cujas sombras talvez nunca venham a usufruir. A literatura é um campo vasto e fértil, mas, muitas vezes, o retorno que desejamos vem muito além de nossos dias ou das expectativas imediatas. Não façam das vendas a medida de seu valor, nem do marketing o motor de sua criação.
Vender livros no Brasil é, de fato, um desafio. Muitos caem na armadilha de transformar a arte em produto, sufocando a espontaneidade e a beleza das palavras com a pressão de cifras e números. No entanto, a posteridade não se apressa, ela se alimenta do que é genuíno, do que transcende o tempo. Focar nas vendas pode desviar o olhar da verdadeira essência do que vocês são chamados a fazer: criar algo que ressoe na eternidade, um legado que possa ser descoberto por aqueles que ainda virão.
Escrevam para o coração do amanhã, sem pressa e sem pretensões desmedidas. Deixem que o reconhecimento venha, se e quando ele tiver de vir. Mas, acima de tudo, escrevam para a alegria da criação, para a satisfação de expressar o que é verdadeiro, belo, e, muitas vezes, invisível aos olhos imediatos.
Não permitam que o desgaste das expectativas mercadológicas roube a nobreza de vossa missão. Quem escreve para marcar seu nome no tempo raramente se deixa abater pelas dificuldades do presente. Afinal, o que é a posteridade senão um presente estendido às gerações futuras?
Persistam.
O amor é uma força transcendental que encontra expressão nas pequenas gentilezas do dia a dia e nas grandiosas manifestações de compaixão. Em sua essência, o amor é uma conexão profunda que vai além das palavras, nutrindo relacionamentos e iluminando a jornada da vida. Amar é não apenas aceitar imperfeições, mas encontrar beleza nelas. É um compromisso constante de compreensão, apoio e crescimento mútuo. No coração do amor reside a capacidade de tornar os momentos simples extraordinários e de transformar desafios em oportunidades de fortalecimento.
Sem o amor, o tecido emocional da vida se tornaria mais frio e árido. O amor é a cola que une as experiências humanas, proporcionando calor e significado às interações. Na ausência desse sentimento, as conexões perderiam sua profundidade, e a vida seria uma jornada mais solitária e desprovida de empatia. O amor é uma força que inspira a compaixão, a generosidade e a compreensão mútua, moldando as relações e colorindo a existência com tonalidades de afeto. Em sua falta, o mundo seria um lugar mais desolado, carente da riqueza que o amor traz à complexidade da experiência humana.
"Cada dia é uma nova página na história da vida, pronta para ser escrita com nossas escolhas e ações."
"A vida é uma dança entre o equilíbrio e a transformação, onde aprendemos a nos adaptar às mudanças constantes."
Um escritor que apenas escreve o que os outros dizem ainda não é verdadeiramente criativo. Ele não conhece sua própria marca e, portanto, é apenas um escravo literário.
Gritar, Pirar,
Criar,
Extravasar,,
Barulhar,
São coisas pra pensar,
Viralizar, mencionar, contextualizar,
Só não pode endoidar.
Mas lambuzar, com a noiva no altar,
Pra casar, morar, namorar, beijar,
Uma filha pra amar, um pássaro pra cantar e uma amorinha agarrar.
Tudo que eu for fazer, preciso de música ou poesia. Das vezes em que morri durante a vida, elas me salvaram.
Para mim, o século XIX foi o melhor século da história da arte e um dos mais fascinantes no geral. Nele se desenvolveu o romantismo, o realismo, o simbolismo, o parnasianismo. Foi o século de Machado de Assis, de Vitor Hugo, Edgar Allan Poe, Schopenhauer, Richard Wagner, Chopin, da Rainha Vitória, do império brasileiro, da invenção da fotografia, da eletricidade e do telefone...o século do niilismo, do socialismo e das repúblicas.