Literatura de Cordel
Às vezes vejo o amor quase como uma deficiência intelectual:
Algumas pessoas se tornam impacientes, perigosas, perdem o senso de perspectivas e humor. Ficam nervosas, tornam-se chatas, psicóticas. Podem virar assassinas!
O que é a Consciência?
O que é a consciência?
Um dom ou uma maldição?
Uma ilusão ou uma realidade?
Uma ponte ou um abismo?
O que é a consciência?
Um eco do passado
Um sopro do presente
Um sonho do futuro
O que é a consciência?
Um espelho da alma
Um olhar do outro
Um enigma de si mesmo
Qual é o significado de ser um mistério revelado?
Qual é o significado de ser um mistério revelado?
Será que é perder a essência
Ou ganhar a existência?
Será que é se despir de segredos
Ou se vestir de verdades?
Qual é o significado de ser um mistério revelado?
Será que é se libertar do medo
Ou se entregar ao destino?
Será que é se abrir ao mundo
Ou se fechar em si mesmo?
Qual é o significado de ser um mistério revelado?
Será que é se conhecer melhor
Ou se perder de vista?
Será que é se transformar em luz
Ou se apagar na sombra?
Quem sou eu?
Quem sou eu?
Um paradoxo sem solução
Uma dúvida sem razão
Uma resposta sem questão
Quem sou eu?
Um fragmento do infinito
Uma partícula do absoluto
Uma expressão do indizível
Quem sou eu?
Um desafio à lógica
Uma surpresa à ética
Uma provocação à estética
Estava melhorando nisso, em dissimular os fatos, modificar a realidade e criar versões e mais versões.
O tempo avançava, implacável. Eu queria poder segurá-lo, pará-lo. Queria que aquele sábado fosse sábado para sempre.
Eu observava os ponteiros do relógio avançarem, imaginando como seria bom se conseguisse arrancá-los, destruí-los e apertar um pause no mundo.
Às vezes, as pessoas tentam construir uma barreira exterior, mas, no fundo, só precisam de um bom amigo.
Viver é difícil para todos; não é escolha de ninguém ter ou não ter problemas, mas é escolha de todos encará-los de cabeça erguida ou fugir deles e se entregar ao nada. Fiz a minha escolha.
Eu não tinha nada para fazer e percebi que era verdade o que diziam: passávamos a semana toda reclamando que não tínhamos tempo para nada, tão atolados que ficávamos com nossos compromissos e afazeres — e, quando o fim de semana finalmente chegava, reclamávamos por não ter o que fazer.