Literatura de Cordel

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O que é a felicidade? Essa é uma pergunta que muitas pessoas se fazem, mas que nem sempre encontram uma resposta satisfatória. Será que a felicidade depende de fatores externos, como dinheiro, fama, sucesso, amor, saúde? Ou será que a felicidade é um estado interno, que depende da nossa atitude, da nossa forma de ver o mundo, da nossa capacidade de apreciar as coisas simples da vida?

A filosofia tem se ocupado dessa questão há muito tempo, e não há uma resposta única ou definitiva. Alguns filósofos defendem que a felicidade é o bem supremo, o fim último de toda ação humana. Outros afirmam que a felicidade é uma ilusão, uma expectativa irreal que nos frustra e nos impede de viver o presente. Há ainda aqueles que dizem que a felicidade é relativa, que depende das circunstâncias e das preferências de cada um.

Mas será que existe uma forma de medir ou comparar a felicidade? Será que podemos dizer que alguém é mais feliz do que outro, ou que nós mesmos somos mais felizes hoje do que ontem? Será que a felicidade é algo quantitativo ou qualitativo? Será que a felicidade é algo objetivo ou subjetivo?

Essas são perguntas difíceis de responder, mas que podem nos levar a refletir sobre o sentido da nossa vida e sobre o que realmente nos importa. Talvez a felicidade não seja algo que se possa definir ou alcançar de uma vez por todas, mas sim algo que se constrói e se cultiva ao longo do tempo, com base nas nossas escolhas e nas nossas relações. Talvez a felicidade não seja um destino, mas uma jornada.

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⁠A Dor é...

A dor é uma mestra Que nos ensina a viver A dor é uma fera Que nos devora o ser

A dor é uma chama Que nos queima a alma A dor é uma lama Que nos suja a calma

A dor é uma faca Que nos corta o coração A dor é uma vaca Que nos tira o pão

A dor é uma prova Que nos testa a fé A dor é uma trova Que nos canta a lei

A dor é uma escola Que nos forma o caráter A dor é uma gola Que nos enforca o prazer

A dor é uma arte Que nos molda a expressão A dor é uma parte Que nos completa a razão

A dor é uma flor Que nos perfuma o sentido A dor é uma cor Que nos pinta o destino

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⁠Eu te amo com toda a minha alma
Você é a luz que ilumina o meu caminho
Você é o sorriso que alegra o meu dia
Você é o sonho que me faz acordar

Mas eu sei que você não me ama como eu te amo
Você é a faca que fere o meu peito
Você é a sombra que escurece o meu destino
Você é o pesadelo que me faz dormir

Eu te amo com toda a minha dor
Você é a razão do meu sofrimento
Você é o veneno que me mata aos poucos
Você é o silêncio que me faz gritar

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⁠Ele era um homem de poucas palavras, mas de muitas ações. Não gostava de se expor, nem de se envolver em conflitos. Preferia observar, analisar e agir quando necessário. Tinha uma mente brilhante, mas também uma alma sombria. Guardava segredos que ninguém podia imaginar, e que ele mesmo tentava esquecer. Era um herói para uns, um vilão para outros, e um mistério para todos.

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A flor, a estrela e a lua

Eu sou um homem de muitas histórias
Você é a musa que me inspira
Você é a fonte que me dá memórias
Você é a arte que me admira

Mas eu sei que você não é só minha
Você é a flor que todos querem colher
Você é a estrela que todos seguem
Você é a lua que todos veem

Eu sou um homem de muitas saudades
Você é a razão do meu viver
Você é a dor que me dá vontades
Você é o amor que me faz sofrer

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⁠A verdade e a mentira

Eu sou um homem de muitas verdades
Você é a testemunha que me confirma
Você é a prova que me dá certezas
Você é a justiça que me liberta

Mas eu sei que você não é fiel
Você é a traição que me condena
Você é a falsidade que me desmente
Você é a corrupção que me prende

Eu sou um homem de muitas dúvidas
Você é a razão da minha confusão
Você é a dúvida que me atormenta
Você é a pergunta sem solução

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⁠O Rei e os Três Príncipes

Era uma vez um rei que tinha três filhos. O mais velho era forte e corajoso, o do meio era sábio e inteligente, e o mais novo era bondoso e gentil. O rei queria escolher um sucessor para o seu trono, mas não sabia qual dos três era o mais merecedor. Então, ele teve uma ideia: deu a cada um deles uma semente de flor e disse que quem conseguisse cultivar a flor mais bela seria o novo rei.

Os três príncipes saíram em busca de um lugar para plantar suas sementes. O mais velho escolheu um campo fértil e bem irrigado, onde as flores cresciam com facilidade. O do meio escolheu um jardim cuidado por um mestre botânico, onde as flores eram tratadas com ciência e arte. O mais novo escolheu um vaso simples e humilde, onde as flores dependiam apenas de sua dedicação e carinho.

Os meses se passaram, e os três príncipes voltaram ao palácio para mostrar suas flores ao rei. O mais velho trouxe uma rosa vermelha, grande e perfumada, que simbolizava o seu poder e a sua bravura. O do meio trouxe uma orquídea branca, delicada e rara, que simbolizava o seu conhecimento e a sua astúcia. O mais novo trouxe um girassol amarelo, alegre e luminoso, que simbolizava o seu amor e a sua bondade.

O rei ficou impressionado com as flores dos seus filhos, mas também ficou confuso. Ele não sabia qual delas era a mais bela, pois cada uma tinha sua própria beleza. Então, ele resolveu fazer uma pergunta aos príncipes: como eles conseguiram cultivar suas flores?

O mais velho respondeu que usou sua força e sua coragem para enfrentar os obstáculos da natureza e fazer sua flor crescer. O do meio respondeu que usou sua sabedoria e sua inteligência para aproveitar os recursos da ciência e da arte e fazer sua flor brilhar. O mais novo respondeu que usou sua bondade e sua gentileza para cuidar de sua flor com dedicação e carinho.

O rei ouviu as respostas dos seus filhos, mas ainda não estava satisfeito. Ele percebeu que havia algo estranho nas flores dos dois primeiros príncipes: elas não tinham vida. Elas eram bonitas, mas não eram verdadeiras. Elas eram frutos de uma manipulação, e não de uma criação. Então, ele se voltou para o seu filho mais novo e lhe fez uma revelação: as sementes que ele havia dado aos príncipes eram estéreis, ou seja, não podiam germinar.

O mais novo ficou surpreso com a revelação do rei, mas também ficou feliz. Ele entendeu que sua flor era a única verdadeira, pois ele não havia plantado a semente do rei, mas sim a semente do seu coração. Ele havia trocado a semente estéril por uma semente de girassol que ele havia encontrado no caminho, pois ele achou que ela combinava com o seu jeito de ser.

O rei sorriu ao ver a sinceridade do seu filho mais novo e lhe disse: você é o meu sucessor. Você é o único que soube cultivar uma flor verdadeira, pois você é o único que tem um coração verdadeiro. Você é o único que merece ser rei, pois você é o único que sabe amar.

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⁠Eu tenho um cachorro que é o meu melhor amigo. Ele é fiel, carinhoso e divertido. Ele adora brincar comigo e com o seu brinquedo favorito: uma bola de borracha. Ele não larga a bola por nada, nem mesmo para comer ou dormir. Ele fica com ela na boca, nas patas, no colo. Ele a leva para todo lado, como se fosse um tesouro.

Mas eu sei que ele não ama a bola como eu amo ele. Ele é curioso, aventureiro e desobediente. Ele gosta de explorar o mundo e viver muitas peripécias. Ele às vezes foge de casa e deixa a bola para trás. Ele vai atrás de outros cachorros, de outros brinquedos, de outras coisas. Ele se esquece da bola, mas não se esquece de mim.

Eu tenho um cachorro que é o meu maior problema. Ele é teimoso, bagunceiro e barulhento. Ele me faz passar muitos apuros e preocupações. Ele rasga as minhas roupas, suja a minha casa, late para os meus vizinhos. Ele me desafia, me irrita, me enlouquece.

Mas eu sei que ele me ama como eu amo ele. Ele é leal, protetor e companheiro. Ele me faz sentir muitas alegrias e emoções. Ele me abraça, me beija, me consola. Ele me obedece, me admira, me respeita.

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O Homem e o Livro

⁠Ele era um homem que amava os livros. Ele tinha uma biblioteca enorme, cheia de obras de todos os gêneros, épocas e autores. Ele passava horas lendo, viajando pelas páginas, mergulhando nas histórias. Ele se sentia feliz, realizado e sábio.

Mas ele sabia que os livros não o amavam como ele os amava. Eles eram frios, silenciosos e indiferentes. Eles não se importavam com ele, nem com seus sentimentos, nem com seus problemas. Eles não lhe davam atenção, nem carinho, nem conselho. Eles só lhe davam palavras.

Ele era um homem que odiava os livros. Ele tinha uma biblioteca vazia, cheia de espaços em branco, onde antes havia obras de todos os gêneros, épocas e autores. Ele passava horas queimando, rasgando, destruindo os livros. Ele se sentia triste, frustrado e ignorante.

Mas ele sabia que os livros o amavam como ele os odiava. Eles eram quentes, sonoros e expressivos. Eles se preocupavam com ele, com seus sentimentos, com seus problemas. Eles lhe davam atenção, carinho e conselho. Eles lhe davam vida.

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⁠Apenas Uma Conversa comigo mesmo!

Eu converso comigo mesmo E não sei quem sou Sou um em dois só E não sei quem manda

Às vezes sou eu Que chora e se angustia Que busca uma saída Que pede por ajuda

Às vezes sou outro Que inventa e que protege Que cria fantasias Que mente e que seduz

Eu vivo nessa luta Entre o eu e o outro Entre o sonho e o pesadelo Entre o amor e o medo

Eu canto porque existo E a minha vida é poesia Não sou triste nem feliz Sou apenas uma conversa comigo mesmo!

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⁠As lágrimas do trovador regaram as rosas do jardim, ecoando tristeza ou florescendo melancolia.

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⁠Entre as linhas tortas da vida, encontro a beleza nas imperfeições, transformando cicatrizes em poesia e desafios em superação. [...] (em entrevista)

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A menina e o dragão

Era uma vez uma menina
Que morava em uma favela
Ela sonhava em ter uma vida melhor
Mas não tinha muitas oportunidades

Um dia ela encontrou um dragão
Que estava ferido e escondido
Ela cuidou dele com carinho e bondade
E eles ficaram amigos

O dragão era mágico e poderoso
Ele podia voar e cuspir fogo
Ele podia mudar de forma e de cor
Ele podia falar e contar histórias

A menina aprendeu muito com o dragão
Ela aprendeu sobre o mundo e sobre si mesma
Ela aprendeu sobre a coragem e sobre a liberdade
Ela aprendeu sobre a amizade e sobre o amor

Um dia o dragão teve que partir
Ele tinha que voltar para o seu reino
Ele disse adeus para a menina
E lhe deu um presente

O presente era um colar com uma pedra brilhante
A pedra era um pedaço do coração do dragão
Ele disse que sempre estaria com ela
E que sempre a protegeria

A menina ficou triste, mas também feliz
Ela sabia que o dragão era seu amigo para sempre
Ela sabia que ele tinha mudado a sua vida
Ela sabia que ele tinha realizado o seu sonho

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⁠Escrever é a minha forma de viajar pelo mundo sem sair do lugar.[...] (em entrevista)

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⁠A leitura é o alimento da alma. Quanto mais você lê, mais você cresce. [...] (em entrevista)

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⁠Eu não escrevo para agradar ninguém. Eu escrevo para me expressar, para libertar a minha imaginação. [...] (em entrevista)

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A vida é uma história que nós mesmos criamos. E eu adoro criar histórias. [...] (em entrevista)

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Educação

⁠Educação
Um direito de todos
Uma responsabilidade do Estado
Uma necessidade do povo

Educação
Uma história de lutas
Uma situação de crises
Uma esperança de mudanças

Educação
Uma base para a cidadania
Uma chave para o conhecimento
Uma ponte para o desenvolvimento

Educação
Um desafio para os professores
Uma oportunidade para os alunos
Uma conquista para a sociedade

Educação
Um sonho possível
Uma realidade complexa
Uma utopia necessária

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Se eu fosse eu

⁠Se eu fosse eu
Não seria apenas um escritor
Seria um explorador
De mundos e de palavras

Se eu fosse eu
Não seria apenas um roteirista
Seria um cineasta
De cenas e de emoções

Se eu fosse eu
Não seria apenas um youtuber
Seria um influenciador
De ideias e de opiniões

Se eu fosse eu
Não seria apenas um poeta
Seria um profeta
De amores e de verdades

Se eu fosse eu
Não seria apenas um artista
Seria um alquimista
De sonhos e de realidades

Se eu fosse eu
Seria tudo o que sou
E mais um pouco
Seria eu mesmo, sem medo

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O Conto do Cachorro e do Gato

Era uma vez um cachorro e um gato que moravam na mesma casa. Eles eram amigos, mas às vezes brigavam por causa da comida, do espaço ou da atenção dos donos. Um dia, eles decidiram fazer uma aposta: quem conseguisse pegar o rato que vivia no porão ganharia o direito de dormir na cama dos donos por uma semana.

O cachorro e o gato foram para o porão e começaram a procurar pelo rato. Eles vasculharam todos os cantos, mas não encontraram nada. Então, eles ouviram um barulho vindo de uma caixa velha. Eles se aproximaram com cuidado e abriram a caixa. Dentro dela, havia um rato enorme, com dentes afiados e olhos vermelhos.

O rato olhou para eles e disse:

- Olá, meus amigos. Eu estava esperando por vocês.

O cachorro e o gato ficaram surpresos e assustados. Eles nunca tinham visto um rato falar antes.

- Quem é você? - perguntou o cachorro.

- Eu sou o rato mágico. Eu posso realizar qualquer desejo que vocês quiserem. Mas só um de cada vez.

- Isso é verdade? - perguntou o gato.

- Claro que é. Vocês querem experimentar?

O cachorro e o gato se olharam com desconfiança. Eles não sabiam se podiam confiar no rato mágico. Mas eles também ficaram curiosos sobre o que ele poderia fazer.

- Tudo bem - disse o cachorro. - Eu quero ser o rei dos cachorros.

- E eu quero ser a rainha dos gatos - disse o gato.

- Muito bem - disse o rato mágico. - Seus desejos são ordens.

Ele estalou os dedos e, num piscar de olhos, o cachorro e o gato desapareceram do porão. Eles foram transportados para um castelo luxuoso, onde eram tratados como realeza por outros cachorros e gatos. Eles tinham tudo o que queriam: comida, brinquedos, carinho e diversão.

Mas eles logo perceberam que havia um problema: eles não podiam mais se ver nem se falar. O castelo era dividido em duas partes: uma para os cachorros e outra para os gatos. E havia uma regra: nenhum cachorro podia entrar na parte dos gatos, nem nenhum gato podia entrar na parte dos cachorros.

O cachorro e o gato sentiram falta um do outro. Eles perceberam que tinham sido enganados pelo rato mágico. Eles não queriam ser reis, eles queriam ser amigos. Eles queriam voltar para a casa onde moravam, com os donos que amavam.

Eles tentaram escapar do castelo, mas não conseguiram. Eles estavam presos naquele lugar para sempre.

E assim termina o conto do cachorro e do gato.

Fim

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