Literatura de Cordel
A falácia do ditado popular
"Tem atitudes que nos são desadagráveis aos olhos e simplesmente afetam o coração...
O que os olhos não veem o coração não sente? Mas o sexto sentido é capaz de captar muita coisa que nos negamos a perceber..."
Amor,
o amor?
é como uma flecha de eletricidade
que atinge o mais profundo condenado,
o mais sofrido e destinado
a se perder nos próprios precipícios,
o amor desaparece na primeira percepção
de realidade que obtemos
ao enxergar o quão inútil e desprezado foi
o nosso amor pelo outro,
nosso sentimento alheio jogado às traças,
o amor é como uma taça de vinho destilado de uma adega,
que acaba tão rápido quanto começou e foi ingerido.
Idolatrando assassinos fictícios mas pedindo paz e amor na vida real, todo dúbio será dividído ao meio !
Bons tempos aqueles em que não nos preocupávamos com as coisas do coração, tempos aqueles em que vivíamos sem sentir aquele vazio devorador, sem sentir a alma dentro de uma tumba...
São bons tempos onde o amor era espontâneo e as sensações únicas, coisas que nunca se repetia, a solidão era só um detalhe.
O amor era outro detalhe que não me importava, o momento me importava.
Os momentos hoje são feras famintas e selvagens escondidas em florestas de pedra.
A solidão é um poeta enterrado vivo com sua maquina de escrever.
Sentia um sentimento que não era amor nem dor, nem solidão, era só eu um simples Noventista.
Viver os sentimentos raros a flor da pele coisa rara hoje em dia, conhecer alguém e se interessar pela pessoa simplesmente porque ela é aquela pessoa ou só porque tal pessoa tem um sorriso fantástico é inspirador e hoje em dia são raras as pessoas que tem essa sensação.
Aquele sorriso espontâneo já não existe e as sensações são friamente escolhidas e escolhe-se ou pelo menos pensam que escolhem a quem amar.
Tu vales o peso do que tem...
Bons tempos eram aqueles onde não nos preocupávamos com coisas artificiais, hoje meu mundo de quatro paredes é sombrio e sujo...
...um profundo turvamento, um vivo-aterramento voluntario,
Uma solidão sombria...
Lagrimas nos olhos, tremedeira, máquina de escrever enferrujada e a poesia na ponta da língua,
O que resta são os frios e úmidos dias da praia...
Por Cristiano Silva
Contemporâneo
Na escuridão do dia a dia ficam somente os dias cinzentos para lembrar-se da moça de verão. Os dias são quentes e úmidos e com chuvas vespertinas, meu quarto é escuro, úmido e mofado e sua atmosfera está carregada de fracassos e desilusões...
E em meu mundo estou ilhado, preso ao fracasso velado do dia a dia. Atrás de minhas muralhas não estou protegido e tenho buscado a Deus inúmeras vezes do meu jeito, meu jeito mundano de ser.
Sou um monstro preso a uma caverna escura e úmida e vivo a solidão mais profunda que existe.
Aquele objetivo de sempre ficou inalcançável, minhas forças exauriram, meu recuo é inevitável, no final ficou só à vontade, a vontade de viver o que não posso viver... Amar o que não posso amar... Ter o que não posso ter. É como uivar para a lua sabendo que ela não ouve.
Os dias cinzentos vão me trazer só mais uma lembrança negativa, a diferença é que a vejo sempre todos os dias a poucos metros em momentos matutinos e vespertinos, a vejo em sua essência primaveril tão alva e delicada que nem parece desse mundo. Eu sinto e sei que ela tem bem mais que beleza, mas ela não é para mim, seu coração escolhe uma pessoa para passar o resto da vida com você, mas o coração dela não o escolhe ou já escolheu outro é sempre assim, comigo é assim sempre desde que me entendo por gente, porém Deus já me avisou mais de duas vezes que ela não é para mim e devo para agora com tais sonhos.
Existe um limite intransponível difícil de atravessar... Eu desperdicei meu tempo tentando viver coisas que não são para mim em vez de seguir adiante.
Devo voltar ao meu silencio acomodado em minha caverna úmida e sair de lá só em dias cinzentos e chuvosos...
E aguardar um sinal de Deus, para que eu possa seguir meu rumo. Deixar e existir não faz mais parte do meu repertorio Deus tirou isso de mim, mas o amor fracassado ainda faz parte.
Entrego meu destino nas mãos de Deus.
Cristiano Silva
O assassinaram pq
Ele amava os humildes desprezados e denunciava a hipocrisia dos soberbos desprezíveis
O tumblr me ensinou sobre respeitar a diversidade do mundo.
A comunicação me ensinou que o silêncio e a observação são armas irrevogáveis no excercício do verbo.
E de fato, escrever é perigoso.
Quem ousa afirmar que podemos escapar do amor verdadeiro? Mesmo quando a admiração se desgasta pelas decepções e pelo inexorável avanço do tempo, ele persiste, escondido em algum lugar. Mesmo quando a beleza se esvai, ele resiste. Mesmo após anos de separação, ele nunca se desvanece por completo. Em algum recanto profundo da alma, ele sempre existirá. O amor verdadeiro é um enigma que desafia qualquer explicação.
É nítido o teu desvio
É duro o teu desprezo
Respiras outros ares
Teu sorriso não tem preço
Vives agora cada instante
De um novo recomeço
Esperança idiota
Que vai e volta
Que da voltas no tempo
Que dorme e acorda
Que aperta e solta
Que não vai embora
Que bagunça por dentro
ⁿᵒᵗ𝐀𝐒
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“Imagino que Deus esteja farto de ser invocado por ambos os lados.”
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Quase sempre, lembro desta frase quando vejo o jogador de futebol ajoelhado no campo, cabeça erguida, com os braços abertos, em direção ao céu, pedindo a Deus para seu time ganhar.
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Enquanto isso, o jogador do outro time tem a mesma atitude.
Tem pra mim que Deus faz é ouvido de mercador e conversa com seus botões: - que ganhe o time que melhor se preparou. - Eu lá vou me meter nessa história. - Tenho tempo pra isso não! - Tenho muito mais o que fazer!
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E por falar... eis um dos encantos da Literatura, ao comparar o autor a um artesão divino (demiurgo). `Terrenizar´ Deus e escapar ileso da fogueira, não é pra todo mundo não!
Ah, sim, ia esquecendo: a frase acima, consta no filme Cold Mountain, citada pelo reverendo da cidade que tem o mesmo nome do longa... O contexto é a Guerra Civil Americana, também conhecida como Guerra de Secessão.
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Foi um conflito armado entre Norte e Sul dos Estados Unidos (1861 a 1865) pela disputa relacionada ao uso de escravos no país.
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Apesar de muita bala, é um filme romântico, com Nicole Kidman. Vi na Netflix, mas está disponível no YouTube.
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Peço compreensão por ter esticado demais a conversa. A gente vai escrevendo... escrevendo... quando dar-se fé...
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Aᶦʳᵗᵒⁿ Sᵒᵃʳᵉˢ
Um escritor que apenas escreve o que os outros dizem ainda não é verdadeiramente criativo. Ele não conhece sua própria marca e, portanto, é apenas um escravo literário.