Literatura de Cordel
Despertei ao som do silêncio nesta manhã de 2014, marcando o início de um novo ano. Ao me inclinar na janela do quarto, contemplei os primeiros raios de sol, refletindo sobre quantos não têm o privilégio de fazer o mesmo. Com os olhos marejados pelo reflexo, percebi que meu relógio parou. Estava completamente atrasado. Talvez fosse um sinal para resolver algum infortúnio do passado! Dirigi-me à escrivaninha apressadamente, rabiscando algumas palavras na esperança de registrar minhas metas na agenda da vida. Contudo, logo desisti dos rabiscos, fazendo bolinhas de papel. Só então, após acertar uma cesta na lixeira, veio-me à mente: "uma vida sem reflexão não pode ser verdadeiramente vivida.”
Nossa inspiração exige momentos intensos de transpiração, uma transpiração que supera a própria inspiração. Os livros nos proporcionam um mundo mais rico, e espero que a cada dia mais pessoas se apaixonem por esse universo de papel e tinta repleto de histórias. Que possamos sempre estar rodeados por esse tesouro de papel.
A realização, ou a auto realização, é intrínseca. O como é importante fazermos de nossas realizações uma fatia de alegria em família.
Alguns pueris acham que estão contribuindo para a humanidade ao impor suas músicas de gosto duvidoso para toda a propinquidade "prestigiar". Existem "vizinhos" canalhas que não nos deixam sequer ouvir o canto dos pássaros.
Aprendi a nunca desistir daquilo que considero benéfico para os partidários, para aqueles que transformam seus sonhos em um benefício coletivo. E, nessa jornada, encontramos pessoas boas, aquelas que se dedicam sem esperar nada em troca. Da mesma forma, encontramos indivíduos rudes, com o coração cheio de vilipêndios.
Com simplicidade, coragem, determinação e foco, vou trilhando meus ideais com o propósito de mostrar que qualquer pessoa, até mesmo "um idiota" como eu, pode inspirar outros a acreditarem em seus sonhos.
A crise assusta, tenta nos deter e nos causar medo. Mas se nos deixarmos levar por essa maré negativa, correremos o sério risco de ver a estrutura de nossos sonhos abalada. Quando o desejo é forte, já não enxergamos nada além de uma rocha de oportunidades em meio ao sufoco.
Mais do que um debate de ideias, o cenário político brasileiro parece mais uma competição de egos inflados. Há quem tenha passado a vida jogando seus votos no lixo, agindo como se fosse politizado.
Meu misticismo já possibilitou-me ver atos prodigiosos, mas quando se trata de vida em outro planeta, o ceticismo predomina.
Ah, o socialismo, que poético em seus ideais, não é? Uma sinfonia utópica na teoria, mas na prática, um caos desenfreado. Para ilustrar melhor, é como uma obra de arte que só faz sujeira.
Um de meus primeiros empregos foi como operador de cobrança de agências bancárias, e jamais esquecerei da MINHA PRIMEIRA LIGAÇÃO. A conversa foi mais ou menos assim:
— Por gentileza, gostaria de falar com a Srª XIS?
No outro lado da linha, um homem meio taciturno responde-me com uma pergunta:
— Quem gostaria?
— Me chamo Jackson. É do Bradesco.
Após alguns segundos em silêncio como se estivesse ensaiando a resposta, ele me responde:
— Ela já morreu.
As penitenciárias não estão reabilitando, mas especializando ainda mais os criminosos. Entram com diploma de cursinho de ladrões de galinha e saem certificados como assaltantes de banco.
Nosso caráter é influenciado pelas pessoas com quem optamos conviver. Infelizmente, muitos de nossos estudantes estão cercados por modelos de comportamento hediondos. A juventude tem mostrado claramente a necessidade de amadurecer suas ideias. É preocupante que tantos estudantes estejam sendo manipulados, e é improvável que escapem cedo deste ciclo prejudicial para a formação.
Na dúvida, talvez seja mais fácil prender todos os políticos e só depois soltar os poucos bons, se é que existem. Seria menos trabalhoso do que tentar o contrário.
DRAMATURGIA EM ALTA: A política brasileira tem se tornado um grande espetáculo cômico. E nós, espectadores, somos os autores deste triste roteiro.
A mídia se deleita em conceder os holofotes aos criminosos, como se fosse uma sinfonia para seus ouvidos! Para eles, isso representa uma espécie de troféu, uma validação do seu status no submundo. Enquanto isso, o governo, tão imerso na corrupção quanto alguns desses delinquentes, poderia direcionar seus recursos para promover cultura e segurança nas comunidades periféricas. Caso contrário, o crime persistirá em sua soberania, alimentando ininterruptamente o ciclo vicioso da criminalidade.
Até quando vão continuar passando a mão na cabeça de bandidos como se eles fossem vítimas da sociedade? Bandidos são bandidos e merecem ser tratados como tal. Quem os defende é tão mau-caráter quanto eles.