Literatura de Cordel
Quanto mais silêncio houver num livro, melhor ele é. Porque nos permite escrever o livro melhor, como leitor.
A escrita é, e não é, pensar. A palavra que me ocorre é "auditivo". A partir de certa altura é como se ouvisse vozes.
Escrever um romance sem que ninguém o peça se parece um pouco com ter um bebê quando você não tem onde morar.
Ser convidado a ler o rascunho de outro escritor é o equivalente literário de ser convidado para ajudar um amigo a mudar o sofá para um novo local.
"Considerando o branco que me deu, só gostaria de saber com quem reclamo por essa sombra no sinal logo hoje que todo mundo precisava de uma crônica insustentavelmente leve, soprada feito pluma para pairar até pousar na pena. Mas, se foi realmente sopro divino, talvez a pluma tenha criado vida e alçado voo. Talvez, seja aquele passarinho cantando próximo à sua janela. Nada mais que a minha ideia perdida tentando outra estratégia para alegrar seu dia." (A insustentável leveza da crônica).
Precisamos de histórias para entender a nós mesmos, para o bem ou para o mal, para sermos inspirados ou horrorizados. É assim que lidamos com o ser humano e que decidimos que tipo de pessoa nos tornaremos.
Minha vida literária nunca esteve separada da minha vida ideológica. Minhas vivências são, precisamente, ideológicas, políticas e de luta social.
Falo de amor no sentido mais alto da palavra. A redignificação do Homem, a alienação do próprio ser humano.
Estou sempre pensando em maneiras de fazer as coisas de um jeito eficiente pra ter mais tempo de criação. Sou uma pessoa cada vez mais organizada por isso, porque o mundo externo, com todos os seus compromissos, não favorece a interiorização necessária para criar.
É essencial que a leitura seja apresentada às crianças como uma atividade lúdica, divertida e muito positiva, pois ela cumpre o importante papel de melhorar o desenvolvimento de raciocínio, da linguagem, o senso crítico, a cultura e a inteligência.