Literatura Brasileira
A arte é cor, ideia, sentimento e movimento. E a arte brasileira tem seus maiores templos e locais de exposições permanentes durante todos os dias das festas, celebrações, eventos e entretenimentos das culturas populares nacionais.A cultura, a educação e a arte são partes indivisíveis de uma mesma moeda geopolítico-social do mais alto valor.
A cada novo escândalo politico de corrupção brasileira mata mais um pouquinho os bons sonhos de liberdade em nosso amanhã.
Esperança brasileira.
Muita gente se ilude
com o político fanfarrão
espero que um dia mude
os rumos dessa nação
o que falta é atitude
investimento na saúde
e de uma boa educação.
"Trabalhadores e jovens foram, efetivamente, o inimigo principal, para a ditadura brasileira, cognominada, ironicamente, de "redentora". (O fascismo cotidiano, pág. 50)
A velha política brasileira está enrugada, míope, esclerosada, banguela, de cabelos brancos, com síndrome do pânico, cleptomaníaca, manca e usa bengala. Quando o povo vai dar o golpe de misericórdia e matá-la? Será que esqueci mais alguma doença que ela sofre?
Se a justiça brasileira condenasse apenas réus confessos, teria raríssimos criminosos a condenar: todos se dizem inocentes.
A cultura brasileira nasce da força e da identificação de seus criadores com a terra tropical: seus mitos, suas verdades e seus enfrentamentos. Por isso, nossa cultura se manifesta das formas mais diversas na defesa e descobrimento dos problemas e soluções para o país.
Esta gente brasileira,
É doce, é linda e é nobre...
Por faltar-lhe Educação
Seu valor nunca descobre...
- É um Brasil podre de rico
E um povo podre de pobre!
A rica e muito valiosa diversidade cultural brasileira apreciada no mundo inteiro foi formada por tradições culturais que se agruparam e se abrasileiraram que são a alma de nossa cultura. Sendo assim, cabe ao governo cultural brasileiro entender que cada uma delas é insubstituível, e por isto devem ser preservadas a qualquer custo para a manutenção da nacional pluralidade criativa.
LÍNGUA (Odailta Alves)
Minha língua brasileira
Toca a língua de Pepetela
E tudo o que não é lusitano
Sua doçura, malemolência
Herdamos da beleza dela
O tempero baiano
O cochilar na rede
Dando dengo ao caçula
Toda! Toda sua formosura
Tudo o que a faz mais bela
Minha língua brasileira beija
Engole a língua de Agualusa
São tantas palavras,
Fonética, fonologia
Que minha poesia
Da África se lambuza
Com seus versos pretos
De dor e alegria.
Qual o futuro da justiça brasileira se o Tribunal Superior Eleitoral – TSE absolver políticos comprovadamente corrompidos segundo os altos do processo, como no caso do julgamento da chapa Dilma-Temer?
Qual o futuro da política brasileira se a chapa Dilma-Temer, sob a qual pesa fartas provas de que a mesma “recebeu dinheiro de propina da Petrobras e incorreu no crime de abuso de poder econômico e político por ter recebido esses recursos ilegais.” (Conforme artigo do site Notícias Uol de 08.06.17), sim, qual o futuro da política brasileira se a chapa Dilma-Temer for absolvida no julgamento em curso pelo Tribunal Superior Eleitoral – TSE? Poder-se-á esperar alguma lisura dos políticos brasileiros nos próximos pleitos políticos?
Diante do resultado do julgamento da chapa Dilma-Temer, a nação brasileira está profundamente golpeada pela injustiça, a política mais entrelaçada ainda com a corrupção e a justiça menos justa e confiável. Acrescente-se a isto os efeitos internacionais: uma nação incapaz de fazer justiça e, portanto imprópria para investimentos internacionais. Prejuízo, prejuízo, prejuízo...
Diante do resultado do julgamento da chapa Dilma-Temer a Magistratura brasileira está manchada e depreciada, e os juízes que a amam e praticam a justiça, como Herman Benjamin, Luiz Fux e Rosa Weber, possivelmente intensamente frustrados e, quem sabe, desencorajados a envidarem gigantescos e sacrificiais esforços em favor da justiça em próximas causas. Para estes deixo uma palavra de encorajamento: lutar com honestidade e coragem pela justiça já é em si uma vitória. Alegrem-se, a nação brasileira testemunhou vosso esforço e os tem em elevada honra.
Tão longe, tão perto...
Ontem encontrei uma senhora em um café na cidade de Braga. Brasileira do Rio de Janeiro. Logo mais estaria pegando o comboio para Famalicão ia visitar a filha. Olhei para seu rosto marcado e depois para seu corpo e perguntei:
“Há quantos anos esta morando neste país”
- Há trinta anos – disse-me ela
Trinta anos... Pensei atônita
Levei um choque ao retornar lentamente no tempo de trinta anos...
Novamente olhei para seu rosto, suas mãos enquanto pegava a xícara de café e com a outra mão procurava um lanche, pão com queijo, na carteira (bolsa) que trazia no braço... Devo dizer que fiquei chocada. Trinta anos de angústia... É claro que não iria perguntar a ela como se sente hoje como se sentiu dia a dia, ano após ano. Claro que não. Pois já sabia o que iria dizer, iria mentir e dizer o quanto foi feliz e hoje vitoriosa... Sentia a verdade em seus olhos escuros e em seu sorriso triste. Do seu coração ainda se podia ouvir gritos de socorro durante aqueles trinta anos....
Esse fato me levou a outro... Ano passado em frente à igreja de Cedofeita encontrei aqueles dois portugueses que tomavam um lanche e bebiam um vinho em um muro espécie de banco... Ao me verem ali do lado perguntaram se eu estava servida. É claro que sim. Providenciaram um copo e me ofereceram. O mais falante perguntou se eu era brasileira. Disse que sim. Respondeu que seu avô há muitos anos foi para o Brasil, deixando a família, avó, netos, filhos e tudo o mais. Um belo dia com uma desculpa qualquer se foi. Falou sobre o fato com grande mágoa com um olhar que não me desfitava e com cólera. Quando terminou perguntei a ele se alguma vez ele voltou ou se alguém foi visita-lo. Ele disse que não... Que nunca mais voltou... Abandonou tudo. No Brasil viveu, no Brasil morreu...
A angústia e a saudade daquele senhor que se foi e nunca mais voltou se abateu sobre mim, disfarcei olhando a igreja, o chão, o vento balançando as folhas das árvores ele me olhava com o olhar parado esperando uma resposta e tive vontade de dizer ao homem ali parado na minha frente que seu avô se tornou um morto-vivo. Dizer algo seria pedir demais a minha coragem, só porque eu era corajosa. Olhando-o, desanimei: Faltava-me a coragem de desiludi-lo. O que ele queria? Que seu avô voltasse e de joelhos pedisse perdão? Ou que a tortura eterna fosse a sua punição? Furtivamente olhei-o de lado e recuei deixando que o vinho fizesse a sua parte. Era cedo demais para eu ver tanto.
A justiça brasileira não é cega como deveria ser. Em alguns casos ela usa tapa-olho, colírio, óculos ou lupa para quem ela quer aplicar a “retidão”. Não estou generalizando, sei que existem excelentes profissionais éticos na área de Direito, mas muitos que estão no topo estão me dando enjoo.