Literatura Brasileira
A literatura me permite conhecer mil mundos e viver outras vidas, e no final do dia ainda serei eu.
“Como meio de manifestação popular, a literatura faz parte de um cenário cultural. É através dela que outros mundos vem a tona e nos permitem expandir a nossa mente. À medida que lemos livros literários estamos nos tornando pessoas mais criativas, mais observadoras, mais críticas e nos divertindo. Por isso é de suma importância que a literatura seja apresentada o quanto mais cedo às nossas crianças. É necessário que o faz de conta delas seja enriquecido por muitas histórias literárias. Urge que elas entrem em contato com os livros e com a contação de histórias o mais rápido possível.”
Uma pergunta que me fez: o que mais me importava – se a maternidade ou a literatura. O modo imediato de saber a resposta foi eu me perguntar: se tivesse que escolher uma delas, que escolheria? A resposta era simples: eu desistiria da literatura. Nem tem dúvida que como mãe sou mais importante do que como escritora.
"A literatura encanta o leitor, aguça o seu conhecimento e criatividade, o faz pensar, o faz ser agente do seu próprio aprendizado.
Na vasta página em branco, o verso floresce,
Literatura é a dança da alma que enaltece.
Palavras se entrelaçam, sonhos ganham asas,
Nas letras, mundos se criam, emoções trespassam.
Autores tecem tramas com tinta e papel,
Com rimas e metáforas, fazem do mundo um bordel.
A literatura é a lente que revela a verdade,
Nas entrelinhas, segredos de toda a humanidade.
No aconchego de um livro, encontramos refúgio,
Nas histórias, vivemos cada desafio e subterffúgio.
Da poesia ao romance, do drama à comédia,
Literatura é o espelho da nossa própria ideia.
E assim, as páginas viram janelas para o infinito,
Onde mente e coração se entrelaçam, bendito.
Na magia das letras, encontramos consolo,
A literatura é o farol que ilumina nosso solo.
Pela primeira – mas jamais última – vez, tive a consciência do poder da literatura de, com poucas frases, causar emoções tão impactantes no leitor.
Sei que não sou, nenhum gênio da literatura e que pouco ou quase nada contribuo para sua inovação, mas isso não me preocupa, considero-me, antes de mais nada uma tradutora de sentimentos, não só dos meus, mas também dos sentimentos das pessoas que se identificam com o que escrevo.
Minha escrita não foi uma tentativa de produzir algo chamado “literatura”, mas uma tentativa de descobrir significado.
Mas existe um lugar no mundo onde o impossível é possível, é na ficção, ou seja, na literatura.
Literatura não é um meio adequado para se dizer algo minimamente real sobre si mesmo.
Não há povo e não há homem que possa viver sem ela [a literatura], isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de fabulação. Assim como todos sonham todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo fabulado.
A literatura corresponde a uma necessidade universal que deve ser satisfeita sob pena de mutilar a personalidade, porque pelo fato de dar forma aos sentimentos e à visão do mundo ela nos organiza, nos liberta do caos e portanto nos humaniza. Negar a fruição da literatura é mutilar a nossa humanidade.
Dado que a literatura, como a vida, ensina na medida em que atua com toda a sua gama, é artificial querer que ela funcione como os manuais de virtude e boa conduta.
Uma sociedade justa pressupõe o respeito dos direitos humanos, e a fruição da arte e da literatura em todas as modalidades e em todos os níveis é um direito inalienável.
Sou um assíduo leitor dos clássicos da literatura e cheguei a conclusão de que não preciso procurar por um livro sagrado, mas sim, procurar pelo sagrado em todos os livros, isto é ascensão, isto é amplitude, isto é espiritualização; aprendizado sempre e para sempre.....
MEMÓRIAS
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“Foi por intermédio da Bíblia, que eu entrei nos rios da literatura”. Mergulhei no livro do gênesis (Sefer bereshit) e quando vi, já estava em romanos; não consegui mais sair. Era um viajante cheio de fantasias, diante de um vasto universo. Renunciei aos traumas (memórias), e passei a ter uma visão mais humanística. Sem interrupção prossegui, entre bênçãos e incompreensões, não se tratava de ideologizo estético, ou moral, mas de uma reforma que acontecia em mim, séculos antes de conhecer quem era Lutero. Uma reconstrução do que é belo, uma reposição do encontro com a vida, através da palavra.