Literatura Brasileira

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A vida tinha razão, porque, no decorrer dela,aprendemos, com os momentos de alegrias, também,indagamos o porquê da cura, depois de muito sofrimento. Ninguém nos mostra melhor do que a vida,abrindo-nos uma porta e mostrando-nos que devemos aguentar os sentimentos torpes e prosseguir...
Há muitos caminhos a seguir, dentro dos sentimentos, isso, a vida mostra-nos que a felicidade não é um intento a ser seguido: Felicidade é um estado de
espírito e não um desígnio da vida...
Todos querem ser felizes, mas a vida, com sua razão, nos mostra que não há aprendizado, pois, muitas vezes, a prosperidade vem embalada em um pacote de sofrimento... então, as velhas portas abertas mostram-nos que não há dor sem espaço em nós...
Quando enfrentamos o luto, aprendemos a conviver com o passamento...
Não podemos controlar o nosso emocional,se nunca fomos rejeitados... O processo de aceitar a paz, mesmo diante de um sofrimento, é enriquecedor, pois, aprendemos a ser solidários e compreensíveis...
O que, de fato, não aconteceria, se a vida fosse
um mar de rosas...
Aprendemos a enxergar a realidade tal qual ela é.
E, assim, vamos valorizar o que, realmente, importa..., as pessoas, dotadas de astúcia e discrição, adquiriram essas qualidades, depois de muitas lágrimas e muitas noites de insônia...
As melhores melodias do mundo foram escritas, na pauta, em um momento de melancolia...
E as mais contagiantes poesias, em um período de
muita saudade...
Beethoven, quando escreveu a Nona Sinfonia,foi em um tempo de profunda tristeza e sofrimento...
E Fernando Pessoa escreveu a maioria de seus textos, quando se sentia aborrecido, enfadado..., tudo isso leva-nos a pensar que as portas abertas tinham razão,quando nos mostraram as trilhas certas e enxugaram
nossas lágrimas...
Sem a alegria, a vida torna-se triste, mas, sem as horas de tristezas, não podemos ter a evolução emocional, em nossa caminhada pela vida afora...
É preciso enxergar além do horizonte, bem atrás das nuvens e acreditar que a vida tem sua razão,quando nos dá a oportunidade de confiar que dias
melhores virão...
Superar os desafios impostos pela vida é ter o direito de saber ultrapassar as velhas portas abertas,e, por ela, ter a certeza de que o caminho é o certo, o
da sabedoria...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Velhas Portas" página 9

A literatura é um luxo; a ficção é uma necessidade.

Quero fazer você rir e ouvir suas opiniões sobre os clássicos da literatura, eu simplesmente... Eu preciso de você
After - Anna Todd

Nem a arte nem a literatura têm de nos dar lições de moral. Somos nós que temos de nos salvar, e isso só é possível com uma postura de cidadania ética, ainda que isto possa soar antigo e anacrônico!

A diferença entre jornais escritos e literatura, é como a diferença entre uma fotografia em preto e branco, e a mesma, colorida.

O que procuramos na literatura é um estremecimento na espinha dorsal.

Campanha Eleitoral (Literatura de Cordel)


Um Senador do Estado
Passou dessa pra melhor
Ou pra outra bem pior
Vou relatar o passado:
Chegando o pobre coitado
Na porta do firmamento
São Pedro disse: um momento
Tenha calma, cidadão!
Faça aqui sua opção
E assine o requerimento

Pois aqui tem governia
Tudo está no seu lugar
E você vai optar
Onde quer passar o dia
Depois com democracia
Me dará sua resposta
Fazendo a sua proposta
De ir pra o Céu ou pro Inferno
Viver de túnica, de terno...
Do jeito que você gosta!

E então o senador
Assinou a papelada
Descendo por uma escada
Entrou num elevador
E desceu com o assessor
Pra o inferno conhecer
Para depois escolher
Onde queria morar
E qual seria o lugar
Que escolheria viver

E no inferno ele viu
O campo todo gramado
Verdinho bem arrumado
Como um que tem no Brasil
Um homem grande e gentil
Disse-lhe: eu sou o Cão
Muito prazer meu irmão!
Aqui você é quem manda
E deu ordens pra que a banda
Tocasse outro baião

Encaminhou a visita
Para uma mesa repleta
Uma assessoria completa
Num alpendre em palafita
Uma assistente bonita
Cerveja, wisque e salgados.
Dinheiro pros carteados
Charutos bons e cubanos
Foi relembrando dos anos
E dos acordos fechados

Encontrou com os amigos
Dos tempos áureos de glórias
Relembrando as histórias
Que já haviam esquecidos
Wisques envelhecidos
Não paravam de chegar
Parecia um marajá
Jogando cartas e fumando
Mas já estava chegando
A hora dele voltar.

E então no elevador
Ele tornou a subir
Para então se decidir
E finalmente propor
Mas no céu o senador
Vê um cenário de paz
Com um sereno assaz
Anjinhos tocando lira
São Pedro disse confira
Escolha e não volte atrás

Era um silêncio danado
Sem wisque e sem cerveja
No máximo uma cereja
E ele já agoniado
Disse assim determinado
Já tomei minha decisão
Quero ir morar com o cão
Pois lá me sinto melhor
Não que aqui seja pior
É questão de opinião

São Pedro disse pois bem
Pode ir pro elevador
Que logo meu assessor
Fará o que lhe convém
O senador disse amém
Já pensando no sucesso
Que seria o seu regresso
Para o quinto do inferno
Lá também seria eterno
E a tudo teria acesso

E assim que ele desceu
Numa imensa alegria
Sentiu logo uma agonia
Algo estranho percebeu
Atrás desapareceu
A porta do elevador
E o pobre do senador
Só via fogo e tortura
Deu-lhe logo uma amargura
Era um cenário de horror

Nisso ia passando o cão
Deu-lhe uma chibatada
Sorrindo em gargalhada
Remexendo um caldeirão
E empurrou-lhe um ferrão
Deixando a testa ferida
E ele puto da vida
Disse: rapaz sou eu
O senador! se esqueceu?
Cadê aquela acolhida?

Eu peguei o bonde errado
Ou o cabra se atrapalhou
E para cá me mandou
Deve ter se enganado
Meu lugar é no gramado
Jogando golfe e fumando
Eu nada estou lhe cobrando
Foi você que ofereceu!!!!!!!!!!!
E o wisque? se esqueceu?
E devo está delirando

E o diabo a sorrir
Disse-lhe: seja bem vindo
E o que estás me pedindo
Eu não vou poder cumprir
Quando estivestes aqui
Naquela ocasião
Não era outra coisa não
Também não me leve a mal
Foi campanha eleitoral
E eu ganhei a eleição.

A literatura possibilita uma instropecção muito mais profunda às pessoas do que qualquer outra ciência o pode fazer.

A literatura é uma saúde.

A literatura é sempre uma expedição à verdade.

Toda a boa literatura nos transforma em homens e mulheres de outras culturas, de outros países, de diferentes religiões, diferentes tempos e nos faz sentir em casa em lugares muito distantes. É esse o milagre e a magia da literatura.

A literatura é essencialmente solidão. Escreve-se em solidão, lê-se em solidão e, apesar de tudo, o ato de leitura permite uma comunicação entre dois seres humanos.

Não me preocupo muito em ter ou não uma posição como artista. Literatura para mim não é mercado. É a minha festa, é onde eu me realizo. Digo sempre: arte é missão, vocação e festa. Não me venham com essa história de mercado.

Talvez o meu destino seja eternamente ser guarda-livros, e a poesia ou a literatura uma borboleta que, pousando-me na cabeça, me torne tanto mais ridículo quanto maior for a sua própria beleza

A literatura é a minha defesa contra o mundo.

Trocadilhos são a forma mais elevada da literatura.

A minha literatura não é pra massa nem pra elite, mas sim pra quem a sentir. Não é pra pobre nem pra rico, mas sim pra quem sabe o valor do ser humano. Enfim: minha literatura é sua, pois só foi feita por você.

II- A Filosofia pensa,a literatura escreve e a dança pensa e escreve com o corpo.A música? É claro que ela acompanha!

Não é porque gostamos - ambos - de pudim de leite, do Chaves e de Literatura que podemos nos considerar amigos. Faltam ainda muitos outros quesitos, tá?

A literatura, como toda a arte, é uma confissão de que a vida não basta.

Fernando Pessoa
Erostratus. in: Páginas de Estética e de Teoria Literárias. Lisboa: Ática, 1966.