Literatura Brasileira
Dizem que a melhor forma de se esvaziar de algo é colocando em literatura,ou para fora .A gente nunca sabe ao certo o que sentimos por alguém,confundimos diariamente que uma simples e fugaz paixão é o grande amor da nossas vidas,mas a vida tem dessas.Pois então,é necessário lançar toda minha análise de sentimentos por ti,mas uma vez não quero iludir a meu sábio leitor que sentimento signifique amor mas utilizo o mais simples significado da palavra.O fato é que de fato sua companhia me agrada,seu jeito me intriga e você deixa meus nervos a flor da pele em muitos momentos,sinto uma amizade tão profunda que só poderia ser explicada por nossas almas serem velhas conhecidas,ah e eu não posso me esquecer do som da sua risada,confesso que nas fotos em redes sociais seu sorriso é pateticamente feio,mas o que eu estou querendo dizer é que quando o sorriso é do meu lado,ele se torna tão agradável,tão amável,sincero e ingenuo.Sinto contrações ventriculares prematuras toda a vez que estou perto de você,as vezes é como se eu sentisse todo sentimento que tu tens por mim,mas na minha real sinceridade posso lhe dizer que não retribuo na mesma intensidade ou forma mas devo lhe garantir que minhas estruturas psíquicas tentam formular uma outra forma de retribuir tudo isso que eu sinto, na verdade de uma certa forma eu não sei explicar o que eu sinto por ti, em meus devaneios diários você está sempre. E as vezes me pego a sorrir só pelo fato de eu está pensando em ti, lembro de uma certa vez que nós havia ido ao parque você estava tão deslumbrante, e eu me sentia a pessoa mais especial do mundo só por está ali contigo, não posso realmente retribuir tudo o que você sente por mim, pois o que eu sinto é bem mais intenso é bem maior do que eu poderia imaginar sentir por alguém, as vezes parece irreal, eu sei que aquele famoso '' para sempre'' dos filmes e contos de fadas, não existem, e eu não sou um príncipe encantado que mora num enorme castelo e que cavalga num belo Pégaso branco, mais se eu tiver você sempre comigo, prometo de fazer a pessoa mais feliz desse mundo e se eu um dia eu quebrar está promessa, eu estarei louco.Eu quero envelhecer ao seu lado, e ver nossos futuros netinhos a brincar, e um dia contar a nossa bela história de amor para eles, e se Deus permitir eu quero morrer ao seu lado
Saudade da querida literatura que ficou arquivada nos armários das bibliotecas que hoje permanecem carentes do calor humano.
A literatura é tão importante e fundamental que até Deus quis usar desta arte para comunicar-se com a humanidade. Por meio de escritores e poetas deixou uma biblioteca chamada Bíblia, e por sinal, a mais lida no mundo.
Amo Literatura, quando estou só eu a tenho, quando to triste ela é a unica que me consola com as suas belas páginas, quando erro ela me corrige com suas espetaculares e esplendidas lições, quando digo que não posso, ela vem em uma página e diz você pode, alguns podem dizer que estou maluco pois estou vivendo e amando livros, mas a questão é que eu nem sou maluco e nem é apenas um livro, esta Literatura é viva, eficaz, e tem nome Jesus de Nazaré. Biblia Sagrada
A literatura não se conforma com o vazio que sempre preencheu minha poesia, estrofes que não são suscetíveis de leitura
A literatura é a concordância do sonho que se transforma em arte com plena certeza de que os pensamentos não comportam certos desacertos;
Minha filosofia é única que não me basta sem o mínimo conforto que não me faz sentir de novo o que nunca senti por algum tipo de sensação digna;
Não faz sentido não gostar do que já fora invadindo o coração sem as devidas permissões;
De todas as artes do mundo, a literatura é aquela que jamais poderá caminhar amarrada às cordas de outras ações que não sejam o ato de escrever espontaneamente observações e pensares dando-lhes formas múltiplas.
Na literatura verso e prosa, no pensamento sempre teimosa, para o insano bem perigosa, mas na realidade sempre dolorosa. SAUDADE, a grande famosa!
RUTH GUIMARÃES,A FADA DA LITERATURA
O Vale do Paraíba celebra insuficientemente os seus representantes da literatura. Com algumas exceções, como a inovadora disciplina de Literatura Valeparaibana, criada pelo professor José Luiz Pasin, em Guaratinguetá, e como as honestas iniciativas da Fundação Cultural Cassiano Ricardo de São José dos Campos, os alunos do Vale do Paraíba pouco sabem dos seus escritores.
O justo destaque dado a Monteiro Lobato deixa a impressão injusta de que o taubateano foi o único escritor do Vale do Paraíba. Merecem pouco espaço, até da imprensa regional, o lorenense Péricles Eugênio da Silva Ramos, o joseense Cassiano Ricardo e os cachoeirenses Valdomiro Silveira e Ruth Guimarães.
E é de Ruth que quero falar. A fada da literatura. Quem disse isto foi Guimarães Rosa, em dedicatória que fez a ela, num exemplar de "Corpo de Baile", quando os dois eram mocinhos, ambos escritores iniciantes, e repartiam uma noitada de autógrafos com Lygia Fagundes Telles e Amadeu Amaral. A dedicatória é assim: "A Ruth Guimarães, minha irmã, parenta minha, que escreve como uma fada escreveria."
Por essa época, Ruth era muito moça, muito pobre, muito magra, e muito míope, como ela mesma se definia. Trabalhava em dois empregos para criar quatro irmãos menores: datilógrafa à tarde, revisora da Editora Cultrix à noite. De manhã cursava Letras Clássicas na USP. Hoje, aposentada de 35 anos de aulas de português, grego e latim, não abandonou a máquina de escrever. Produz crônicas semanais para o jornal ValeParaibano, traduz obras do francês e do latim. Escreve duas horas por dia, como mandou o seu mestre Mário de Andrade, com quem aprendeu folclore, e sob cuja orientação escreveu "Filhos do Medo", uma pesquisa sobre o diabo na mitologia valeparaibana.
Ruth nasceu em junho, "junho das noites claras, de céu nítido", na minha Cachoeira Paulista, no Santo Antonio de 1920.
"Eu quisera escrever em tons suaves, em meios tons que sugerissem preces." É trecho de um de seus poemas, ainda inéditos.
Conhecia-a quando eu não passava dos 13 anos, e ia à sua chácara, plantada à beira do Rio Paraíba, buscar inspiração na sua sabedoria. Quantos textos não levei para ela avaliar e criticar. Era e é severa. Rabisca, em nome da velha amizade, textos meus, até hoje. E cada traço só faz melhorar o escrito.
Em um de seus livros ("Contos de cidadezinha"), escreveu: "Viu as mãos ávidas de Teresa desfazerem o embrulho, viu o porta-jóias de porcelana azul surgir à luz com alguma coisa de deliqüescente e maculado. Nunca havia notado aquilo que somente as mãos trementes da mulher acusavam. Ah! As mãos de Teresa." Fala, nesse conto, das mãos de Teresa, mas são as suas que não deixam de produzir páginas e páginas de bela literatura.
Como esta, no romance "Água Funda": "A gente passa nesta vida, como canoa em água funda. Passa. A água bole um pouco. E depois não fica mais nada. E quando alguém mexe com varejão no lodo e turva a correnteza, isso também não tem importância. Água vem, água vai, fica tudo no mesmo outra vez."
Ou, como esta, no conto "Francisco de Angola": "Depois, os dois trabalharam por mais três. E cinco por mais três. E oito por mais cinco, e todos por todos, até que toda a tribo foi alforriada. Livres! Que língua, que pena, que pincel, poderá dar uma idéia de quanto ressoa essa palavra no coração dos escravos?"
Mas também escreve para crianças. Tem um lindo compêndio chamado "Lendas e Fábulas do Brasil", com uma linguagem gostosa e cristalina.
Ruth Guimarães está lançando mais um livro, no final deste mês de setembro. Mais um, que vai somar 52 publicados. Este "Calidoscópio" é um monumental tratado sobre Pedro Malasartes, o pícaro, o malandro, o nosso herói folclórico sem nenhum caráter. Um trabalho de fôlego que qualquer faculdade de antropologia e de sociologia de primeira linha deveria adotar.
Minha recomendação é esta: leiam Ruth Guimarães, conheçam Ruth Guimarães, ouçam Ruth Guimarães. Ela já contou - e ainda tem muito a contar - sobre o Vale do Paraíba, suas cidades e tipicidades. Sua literatura é nítida, como as noites de junho em Cachoeira Paulista. E ela é uma fada. Uma fada que nestas breves linhas eu quero homenagear.
...Se os grandes nomes da literatura nacional começassem a escrever hoje, teriam muita dificuldade para publicar suas obras, pois não é somente a capacidade de fazer um bom livro que conta. O mercado literário no Brasil é cruel com os novos talentos. É preciso muito mais do que uma boa história, é preciso sorte, muita sorte
A música, a poesia e a literatura têm essas possibilidades: vão, navegam horizontes desconhecidos e descobrem sonhos impossíveis. A criação brota das mais diversas formas imaginárias aonde, na viagem, o limite é o próprio horizonte.
Não gosto que digam que sou escritor nas horas vagas, somente porque não ganho a vida com Literatura: escrevo nas horas mais intensas da minha vida.
Dizem que a Literatura é um rio bravo que corre desbravando nossa mente. Eu discordo. A Literatura é o próprio oceano onde mergulhamos nossas vidas, sentimentos e navegamos com nossa imaginação. Sentindo a brisa-leve de um doce estilo novo que toca nossas profundezas transpondo a alma.