Literatura Brasileira
Brasil...verás que um filho teu não foge a luta...
Já não é de hoje que tenho pensado no Brasil...Pensado no Brasil como Povo, como Nação, como Pátria...Como um somatório de muitos de cada um de nós.
Essa pátria, da qual nos orgulhamos, quando a seleção ganha a Copa do Mundo, ou quando estamos fora, em um outro país e perguntam se somos Brasileiros!
Esse país enorme, quase um continente, que vemos ser desprezado por muitos filhos dele e nos calamos, aquiescentes, coniventes...
Não sei de onde vem isso. Se foi o tipo de colonização a que fomos sujeitos que gerou esse descompromisso, esse pouco caso com o nosso país. Aonde erramos como Nação? Por que não somos como os japoneses, que pensam não em cada um, mas no todo? Cada japonês é o seu país. Vemos aqui no Brasil até a sexta geração, que nem sequer conhecem o Japão, mas, para eles, tudo é Japão! Brasileiros, nunca fomos covardes em abandonarmos nossa terra, logo após uma guerra...Jamais fugimos da luta! Temos que pensar em um país como nação, como de todos. O país como um bem maior.
Comecemos a construir, dentro de nós a autoestima necessária para que se ame essa Pátria amada BRASIL!
Postado por Marilina Baccarat de Almeida Leão (escritora brasileira)
BIOGRAFIA DE Marilina Baccarat de Almeida Leão
Nasceu em São Paulo, Capital, onde viveu sua infância e juventude. É descendente de franceses. Seu avô (francês) José Baccarat, foi delegado e prefeito de Santos-SP, na década de quarenta. Foi professora de música clássica e canto erudi¬to, com especialização em órgão. É casada com José Almeida Leão, advogado aposentado do Banco do Brasil e professor aposentado do curso de Direito da Universidade Estadual de Londrina.
É afiliada à REBRA – Rede de Escritoras Brasileiras. Pertence a ALG – Academia de Letras de Goiás.
É acadêmica imortal na Academia de Ciências, Letras e Artes de Vitória (ES) e foi nomeada uma cadeira patronímica em seu nome.
No dia 28 de fevereiro de 2015, recebeu da Associação Internacional de Escritores, o Prêmio de Escritora Destaque de 2014. É acadêmica na ALAF – Academia de Letras e Artes de Fortaleza (CE). É acadêmica fundadora da Academia de Artes de Minas Gerais.
Pertence à Academia de Letras de Valparaiso-Chile.
Livros já lançados: Com o Coração Aberto; Pelos Caminhos do Viver; Colorindo a Vida; Escalando Montanhas; Atravessando Pontes; Alamedas do Coração; Em Busca dos Sonhos; Andanças pela Vida; Viajando nas Lembranças; Vivas Emoções; Encantos da Vida; Beleza da Felicidade, que será lançado em Dezembro/2015
Radicada em Londrina (PR), chamada de pequena Londres.
Tenho pensado no Brasil como Povo, como Nação, como Pátria minha. Como um somatório de muitos, de cada um.
Esta pátria, da qual nos orgulhamos principalmente para quem já morou fora deste país enorme, quase um continente, que vemos ser vilipendiado, por nós mesmos, pelos outros e nos calamos aquiescentes, coniventes.
Falamos mal do vizinho quando sabemos que ele deu propina ao guarda para que não o multasse, mas faz o mesmo quando o caso é com ele... Falam mal da mãe de quem para o carro com as duas rodas, em cima da calçada, mas, quando não encontra vaga por perto, faz pior:- joga o carro com as quatro rodas por cima da mesma calçada.
É a tal estória:- “todo mundo faz, também vou fazer”... Não sei de onde vem isto. Se foi o tipo de colonização a que fomos sujeitos que gerou esse descompromisso, esse pouco caso com o outro, com a cidade, com o estado e consequentemente com o país. Onde erramos, como nação? Ao escolher os nossos governantes? Ao sermos corruptos e corruptores também?...Corrupção há em todo lugar, mas nos outros lugares há a punição. Aqui não, a certeza da impunidade é que faz a criminalidade crescer a cada dia. E não me venham dizer que é a miséria ou a pobreza a causadora disto tudo. Não, isso é cultural e ancestral, carregamos em nossos genes o desejo de se locupletar mais, sempre que possível, pouco se importando com o resto do país. Pensamos que há um Brasil, para cada um de nós. Um Brasil moldável, adaptável aos nossos próprios interesses, um interesse, em detrimento do TODO!
Temos que pensar em começarmos a construir a ideia de que somos todos nós, juntos, quem formamos a Nação.
Não só quem legisla, não só quem executa as leis, não só quem as faz cumprir. Mas o povo, tendo em quem se espelhar, vendo exemplos de amor à pátria, para nossos filhos e netos. Comecemos a construir, dentro de nós, a autoestima necessária para que se AME uma Pátria.
Um feliz dia da independência para todas.
(Marilina Baccarat de Almeida Leão) 07/09/2013
Como borboletas, que seguem em direção à luz, que cada uma de nós saiba abandonar os antigos casulos e voar em direção à luz, desse dia, que está trazendo o novo, a mudança, a alegria, em direção ao brilho da vida, que está no dia, que acabara de nascer, com o sol maravilhoso e o céu azul a nos encantar
Marilina Baccarat de Almeida Leão-escritora brasileira: O DIA EM QUE O CRAVO BRIGOU COM A ROSA ...
Esse texto foi elaborado na oficina literária do Varal do Brasil, com várias escritoras.
O DIA EM QUE O CRAVO BRIGOU COM A ROSA
A briga foi assim:
Disseram à rosa
que o cravo beijou
a camélia cheirosa.
Pronto!
Foi o fim.
Nunca mais o cravo e a rosa
viveram felizes no jardim.
A rosa sempre chorosa,
o cravo quase sem cor
e a rosa se despetala
e o cravo morre de amor.
No canteiro, margaridas
ficam zombando, atrevidas,
desse romance sem fim.
E mais; poetas perversos,
à falta de novos versos,
catam rimas no jardim.
Marilina Baccarat de Almeida Leão-escritora brasileira
Minhas retentivas me mostram belezas inigualáveis, de tempos passados... E...em outras tantas, construídas pelo meu consciente, recém restaurado por meu pensar e sentir, como se fosse uma nuvem a me emcobrir e, juntas, caminharmos de volta ao passado, onde, em um simples retrato, se inscreveu toda uma verdadeira formosura, que se passou...
Minhas espécies respiram o ar puro do meu pensar, das minhas caminhadas, por elas, ao avistar, pelo caminho, orquídeas, ou, simplesmente sentar-me em um dos seus bancos toscos e ficar ouvindo o silêncio...
A escritora brasileira Marilina Baccarat de Almeida Leão, receberá dia 14/07/2017 na Assembléia Legislativa de Forianópolis, o prêmio de melhor livro do ano :"É Mais ou Menos Assim". Foi considerado o Best Seler, como sendo o livro mais vendido do ano.
A comenda será entregue no dia 14/-7/2017 em Florianópolis.
O melhor a fazer é recuar e conversar só quando o coração
estiver tranquilo, sem mágoas.
Precisamos viver como os patos e não como as esponjas:
Os patos têm uma glândula que distribui óleo em suas penas
e as torna impermeáveis... Depois que mergulham, eles as
sacodem e estão prontos para outro mergulho. Nem a sujeira
e, muito menos, a água os atingem.
Já, as esponjas absorvem tudo, e, quando vivemos
como as esponjas, absorvemos o que as pessoas dizem e nos
tornamos amargas, irritadas, impacientes.
Claro que é impossível não ficarmos estressadas com
certas coisas, mas, são inúmeras as vantagens, que teremos se
fecharmos os olhos para o que nos irrita....
Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Pelas Andanças Pela Vida"
Tudo é mais ou menos assim...Para onde vai tudo que se viveu, a mágica de certos instantes, a comunhão que se conviveu, a cumplicidade de dividir o tempo, experimentos implantais do dia a dia...
No livro "É mais ou menos Assim"
QUE NÃO FALTEM SONHOS
Com a chuva, que cai, lá fora, eu, aqui, por detrás da janela, vejo as gotas caírem no piso e penso que a vida, sem sonhos, não há vitórias...
A vida é linda por demais. Pequenos gestos, pequenos mila¬gres podem fazer toda a diferença, em um dia chuvo¬so...
Que os sonhos não me faltem. Prometo, a mim mesma, jamais me esquecer de sonhar...
Prometo nunca deixar de sonhar. Pelos vales e campinas, sempre caminharei em meus sonhos...
Jamais deixarei que a dor me solape, me sufo¬que, me afogue ou me faça afastar de meus sonhos...
Prometo, a mim mesma, jamais me afastar de meus sonhos, jamais me afastar de quem eu amo...
Das ínfimas coisas, os sonhos, que para muitos, não têm importância, para mim, são fundamentais, para que eu possa viver sonhando, para que eu exista...
O melhor sonho, ainda, está por vir... Pode ser que martelando, teclando, enfiando os sonhos em minha mente, acabe por acreditar neles e, acreditan-do, acabe fazendo acontecer e que o melhor sonho, finalmente, chegue e deixe de somente estar por vir...
Quero dar a mão aos sonhos e desejar que me levem com eles a brincar de sorrir... Sonhos são, para mim, um sinal de esperança...
Quero crer nisso... Preci¬so crer nisso, pois, necessito dos sonhos para viver... Que os sonhos venham e me transformem, me transmutem, me deem asas e me façam feliz, para sempre...
Prometo, a mim mesma, me amar e viver so¬nhando, acima de tudo, respeitar o meu modo de ser e de me aceitar, ainda que com os meus tantos defeitos e falhas...
Que não me faltem os sonhos, para que eu possa sonhar e concretizar todos, mas todos, mesmo... Para que eu possa, através dos meus sonhos, viajar por va¬les e montanhas, atravessar o oceano, para poder, do outro lado, encontrar pessoas, que me são caras...
Ainda que, em meus sonhos, haja falhas e idios¬sincrasias, que eles não me faltem, pois necessito de¬les, para poder alimentar a esperança de poder so¬nhar e transformar os sonhos em realidade...
Prometo jamais desistir de meus sonhos, pois eles não podem faltar em minha vida...
No livro "Em Busca dos Sonhos"
que poderá ser encontrado na livraria Asabeça editora Scortecci
É possível ouvir as palavras que o coração murmura...
Por que choras?... Se eu pudesse, faria, das suas lágrimas, brisas
de alegria, doçura e encanto. Pediria ao sol que nunca deixasse
de brilhar sobre seus campos, que deveriam ser cobertos de
flores pelas manhãs.
A vida é assim, ora alegre, ora triste, carregada de ilusões.
Mas não podemos deixar que nossa alma se abata dentro
de nós e nos deixe tristes. Ela tem que ser carregada de esperança,
livre de barulho insensato.
As tardes,temos que colorir com flores, muitas flores. E
quando a noite cair, o nosso céu tem que ser coberto de estrelas
brilhantes, que reflitam, no nosso intimo, toda a beleza de
uma noite enluarada.
Ter asas para alcançar os sonhos mais doces e enfeitar
a estrada, em que caminhamos com estrelas douradas, é não
permitir que nossa alma se entristeça. E assim seguiremos
aprendendo a reinventar nosso sorriso.
Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Pelos Caminhos do Viver"
As cortinas das janelas rodopiam, querendo brincar com o vento, que, em rajadas, passam, girando-as...
As fugacidades da vida não merecem tanta importância, mas devem ser aproveitadas, pois trazem memórias, que fazem até a porta, do nosso coração, bater...
Marilina Baccarat no livro "O Eu De Nós"
A MULHER E A ESTRELA
Por Marilina Baccarat de Almeida Leão
Por uma porta aberta, olhava a bela mulher de cabelos cor de fogo e mãos com dedos
compridos, os olhos perdidos, buscando, no céu de fim de tarde, quando a noite já
começava a cair, uma estrela. Aquela estrela, que sempre parecia aumentar o brilho, para
que ela, encantada, pudesse estabelecer um diálogo com a Estrela.
Ao encontrá-la, abriria um sorriso, daria uma boa noite à estrela e a conversa começaria,como qualquer outra, contaria do sol ou da chuva, da família e das amigas, quando cansasse, sentaria no batente da porta e respiraria fundo o cheiro do jasmim... Várias vezes,descreveu, para sua amiga estrela, o que era o aroma, só que não adiantava muito,pois a estrela não entendia...Descrevia a aspereza da terra e a maciez da grama, do gosto salgado da lágrima, do doce da fruta, do amargo do jiló, do gelado do sorvete. E então a confusão estava feita:- O que é sorvete?
Sorrindo, a mulher dizia:- Esquece e me fala do que você vê. A estrela então dizia:-
Daqui, durante o dia, posso ver pouco, pois o sol me bloqueia, vejo nuances de cinza,
pontos coloridos, indo e vindo, lentos ou rápidos demais, os ruídos são tantos que me confundo, houve uma vez que quase caí, um vento muito forte passou por mim, senti um cheiro estranho, minhas amigas, que estão aqui, há muito tempo, disseram que são aviões de guerra, senti o cheiro da morte, você já sentiu esse cheiro?
A mulher respondeu que sim, mas, não queria falar sobre isso, era triste demais, não a morte em si, mas, sim, como se morre na guerra...
Para aliviar a tristeza da voz, que sentiu da mulher, a estrela então começou a falar:-
agora mesmo vejo muito bem, você e seus cabelos vermelhos, o branco do que se chama jasmim, e muitas luzes, que, daqui, parecem iguais a mim. A senhora então sorriu com a gentileza dela e descreveu que, da terra, ela via a estrela com um enorme brilho,que a distância fazia com que ela parecesse uma fada ou um anjo. A estrela ficou feliz e disse que poderia vir à terra morar e ser vizinha da sua amiga, sentir os cheiros, a aspereza da terra, o gelado do sorvete e o perfume do jasmim, sentir a vida...
Sábia, a mulher de cabelos vermelhos lhe explicou que, se ela viesse, maravilhoso
seria, contudo, como conseguiria voltar ao céu?
A estrela então respondeu que não poderia voltar, pois, na terra ficaria, mesmo que
fosse jogada ao mar, onde nasce a lua. Ainda, assim, não retornaria e nem sequer estrela do mar se tornaria...
Então a doce senhora lhe pediu que no céu ficasse e iluminasse as noites escuras,
junto com a lua e no dia em que, do céu, ela visse um rasgão de luz, correria e a abraçaria,juntando assim o céu e a terra em poesia única, onde a grama macia a faria repousar sobre os olhos de suas companheiras do céu...E então, eternas, na terra, seria a mulher e a estrela...
A nossa razão
Cada um de nós é responsável por construir a própria felicidade. Nós edificamo a nossa alegria, não podemos colocar, nas mãos de outros, a responsabilidade de concretizar os nossos devaneios... Constantemente, ouvimos pessoas dizendo que não conseguem concretizar seus sonhos, porque muitos não os deixam realizar... Está aí a forte tendência do ser humano, de ir além do permitido, do usável, do sensato, do coerente...Lógico que nem todos são assim, mas, que muita gente age dessa maneira, ah..., isso é verdade..
Quando nos faltar algo, não podemos viver em função dessa falta. Temos que dar uma chance a nós mesmos de sermos felizes, assim, poderemos enxergar bem mais longe, com uma paisagem bem mais bonita, da nossa razão... Muitas vezes, nos oferecem uma mão amiga, mas, mais tarde cobram-nos uma atitude diferente... Tudo tem o seu limite, somos nós os responsáveis pela nossa prosperidade, pois somente nós mesmos saberemos onde encontrá-la... Devemos fazer, para o outro, exatamente, aquilo que desejamos que façam para nós.. Muitos chegam, para agregar coisas boas à nossa vida e não para suprir aquilo, que nos falta...Tudo de que carecemos, isso somos nós que precisamos conquistar...Temos que colocar o nosso olhar, na direção da prosperidade, assim, o que parecia vazio se completará...A nossa razão, para alcançar a fatuidade, está em nossa motivação para transformar limites em novos horizontes... Se assim não o fosse, ele se perderia, se evaporaria e iria se afogar em mágoas e frustrações, não em satisfações de pura alegria, como se manifesta... Poderá sim, levar um dia ou, talvez um ano, mas conseguiremos, com certeza... Não podemos ser como os pessimistas, que dizem que a chuva resultará em lama. Temos que agir como os otimistas, que acreditam que ela servirá para assentar a poeira...
Muitas vezes dizemos que a jovialidade é a razão da nossa vida. Mas, só depois de um longo inverno, percebemos que nada poderá fazer-nos felizes ou nos completar se nós mesmos não nos dermos a chance de sermos feliz, por nós mesmos, com razão, ou sem razão..
Marilina Baccarat no livro "Alamedas do Coração".
Quem é esse inverno, que quer ensinar a beleza da primavera, quando ele é bastante congelado, e nunca avistou o nascer das flores...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "E a Vida TInha Razão"
Pois, não sabemos quanto tempo temos, só sabemos dos dias do tempo, que trazem a esperança, não podemos parar o tempo, só nos resta esperar com esperança...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Musicalidade Colorida" página 24
A inveja é a dor da felicidade alheia.
Não se importe com ela, pois essa dor poderá voltar para você...
Marilina Baccarat de Almeida Leão (escritora brasileira)
Não deixe que a saudade lhe sufoque, que a rotina se acomode, que o medo o impeça de tentar...
Esse é um trecho de um texto de Marilina Baccarat, escritora brasileira, que se encontra no livro "Escalando Montanhas"
As cores, de tempo em tempo, desmancham nossos caminhares que estavam arrumados de várias certezas que tínhamos, e tudo virou um borrão...Mesmo que isso tenha nos assustado, aqui e ali, foi culpa das cores erradas, pois não precisamos colocar em nossas vidas, as tonalidades estáticas...
Marilina Baccarat no livro "Enquanto Espero o Sol" PG 15