Literatura Brasileira

Cerca de 4258 frases e pensamentos: Literatura Brasileira

⁠Lanço minha partitura na curva da vida e, às vezes, quando a apanho, para executá-la, descubro que ela está completamente em branco...
Não há como não me entristecer, tenho vontade de desistir...
Com o coração marejado, eu fico a marejar o tempo, arrumo o que for possível, na partitura da vida, ajeito, da melhor forma que move os meus sentimentos e deixo, para o amanhã, a harmonia dela...
Perdi-me, exatamente, no momento em que tentei restaurar essa folha em branco. Eu já conhecia o seu sorrir para mim, mas, havia-me esquecido como era...
Comecei a restaurá-la, com suas notas estéreis, que, com a pauta feita de linhas tranquilas, fizeram calar a minha alma...
E foi, então, que comecei a ouvir o canto, que vinha das encurvadas e tive certeza de que as notas haviam ficado presas em seus obstáculos...
Um canto cheio de candura, que me presenteava, quando vinha de encontro a mim...
Trecho de um texto de Marilina, no livro "Vértices do Tempo" página 47

Marilina Baccarat escritora brasileira

Inserida por MarilinaBaccarat

⁠O passado, nas curvas, que fizemos, foram, algumas vezes, comoventes, em outras, destrutivo, mas, dele renascemos para viver nas recurvas do presente, sem dor e destruição, pois, conhecemos o verdadeiro significado da vida...Marilina Baccarat de Almeida Leão escritora brasileira... no livro "Vértices do Tempo"

Inserida por MarilinaBaccarat

⁠ Quando começamos a nos doar em amor e dar atenção, para os outros, começa a paz de ser e viver...Ouvimos, com o coração, alguém, que esteja precisando de algo, sentimo-nos útil...
Marilina.Baccarat escritora

Inserida por MarilinaBaccarat

Se o custo é a sua paz, o preço é muito caro.⁠

Inserida por RobsonMariano

Outro lado

A cortina era um véu
Que dividia a sala
De um lado eu, olhos esbugalhados , boca roxa , roupa rasgada , semblante de fúria
Corri pra cortina puxando com força
Queria rasgá-la , eu estava com ódio
Eu queria furar a cortina toda com a faca que na minha mão estava
Pra chegar do outro lado
Onde estava eu
De semblante calmo , vagaroso
Bonitinho , arrumado , pele limpa , boca rosada
Enquanto o eu furioso não consegue chegar ao eu calmo
O eu calmo apenas toca a cortina e ela se abre
Ele chega ao eu furioso e em sua boca beija
Une sua carne ao outro
Na mais perfeita relação
Um mete o outro recebe
E assim um eu se torna o outro
O calmo se torna fúria
A cortina foi rasgada

Inserida por marllon_pereira

⁠Se eu te achar além de meus sonhos
se te materializar para mim
amor que só te sinto e não abraço
seria feliz, por poder te amar
e tornar-te meu senhor, meu rei
e eu vir a ser sua rainha
dona do teu coração para a vida inteira
extasiar-me-ia com o banquete de teu amor e teus beijo

Trecho do livro "O Reino Mugh"

Inserida por Poetaantonioferreira

⁠DRAMATURGIA EM ALTA: A política brasileira tem se tornado um grande espetáculo cômico. E nós, espectadores, somos os autores deste triste roteiro.

Inserida por jacksondamata

Cultura Brasileira: Um Cordel

O Brasil é um país De muita mistura e cor Tem gente de todo canto E de toda religião Tem índio, branco e negro E muita miscigenação

O Brasil é um país De muita arte e sabor Tem música, dança e teatro E também literatura Tem feijoada, acarajé E muita fruta madura

O Brasil é um país De muita festa e calor Tem carnaval, São João E também futebol Tem samba, forró e frevo E muito gingado no sol

O Brasil é um país De muita luta e valor Tem história, memória e resistência E também esperança Tem heróis, mártires e guerreiros E muita criança

O Brasil é um país De muita beleza e amor Tem floresta, praia e serra E também cidade e campo Tem bicho, planta e gente E muito encanto

Inserida por usually

⁠"O desapego é maior e melhor que o apego".

⁠Não se dê em migalhas, no amor, o que as pessoas precisam é de vivacidade, e não de esmola.

A paixão pela aprendizagem e por resultados é o que nos move.⁠

Quando um homem colocava o pé na direção aos seus sonhos, o mundo todo girava para que ele o realizasse.

Era um domingo tépido,
Sem apetrechos nem delongas,
Mas o sol, ah, o sol,
O sol se fez presente
E todos abriram janelas.

O último dia

Para quem poderia me entregar sem medo algum?
Morrer em algum braço no qual ao menos possa confiar...
Quero contigo poder estar, vivenciar cada instante,
Viver e poder vivenciar, uma aventura
De poder se juntar a outro ser
E com ela poder viajar.
E é assim que se vai a ladra os rumos,
Um canto um rumo de flores a se espalhar pelos caminhos.
Um rebolar-se de esperanças, de poder um dia sentir, e chega aos extremos,
Reviver cada instante e momento,
Abusar da vida, e se arriscar em seus braços,
Poder ir além, e ultrapassar as leis, desafiar cada obstáculo, ousadamente.

Uma rede a ser jogado em algum canto,
Prendeu-me, e não quer me soltar,
Estou sozinho, mas algo, prendeu-me,
Não sei como, estou solitário a sua busca.
Vida miserável, mundo em injustiça,
E tudo vira adrenalina de minhas vontades quebradas, e ansiedades que me matam.

Solta-me dessa caixa, solta-me dessa caixa,
Solta-me dessa caixa, solta-me...

Quero pular de cima das montanhas,
Quero sentir adrenalina,
Quero escalar os grandes montes,
Quero entrar no fundo do mar...

Ei, você que está aí parado,
Não quero ver ninguém em seu devido lugar,
Vamos nos espalhar por aí,
Chega dessa coisa enfileirada
A fila virara uma bagunça,
Vamos fazer uma baderna
Hoje será um som em confusões,
Barulho pra todo lado...
Se preparem, irmãos...
Amanhã se preparem,
Morreremos na solidão.

Valter Bitencourt Júnior
Passagem: Poesias, 2017.

Nossa história...

De mãos dadas com a força do amor
Seguimos
Juntos pelo caminho da persistência
Em acreditar que o amor pode sobreviver
Em meio à tempestades
Furacões emocionais
De mãos dadas
Seguimos.
Lado a lado
Sem olhar para trás.
Olhando para o mesmo alvo
À felicidade construída
Sólida
À dois
Corações
Em um único ser.

Segredos do coração

Não contes
Meus versos
São desabafos
D’alma amante
Não espalhe meus contos de amor
Nem penses em sussurrar ao vento meus dizeres
São pérolas do oceano de sentimentos
Contidos na alma cálida
Não contes te peço
Os devaneios de amor galante que a ti confessei
Das tardes longas que contigo tive...
Não dê detalhes da minha fala ofegante em declamar o amor
Do meu olhar marejado de lágrimas que denunciavam minha paixão
Por favor, não conte! É um grande segredo.
È intimo
É platônico
É pulsante
É doloroso
Ah, amigo não conte a ninguém
Que confessei o meu amor...
Não posso vive-lo
Não posso dizê-lo
Só posso sonhá-lo!

⁠Tudo vai sendo jamais,
tudo é para sempre nunca.

Cecília Meireles
Poemas escritos na Índia. Rio de Janeiro: Livraria São José, 1961.

Nota: Trecho do poema Zimbório.

...Mais

"No momento da raiva que realmente conhecemos as pessoas, fora isso é só um teatro."

Inserida por deisiane_oliveira

Dentro da política nunca existiu um inimigo real apenas uma rivalidade falsa para suprir as massas.

Inserida por deisiane_oliveira

Quanto maior for sua bondade pior será massacrado pelos demais ao seu redor, a dica é ser ruim, maltratar e ser amargo com os outros pois a moda deste século é ter a conta bancária alta e a alma pequena.

Inserida por deisiane_oliveira