Literatura Brasileira
O amor que lhe desejei
O amor sempre esteve presente no silêncio da
nossa alma...Já lhe desejei que a vida lhe traga delicadeza
e beije a sua face com ternura, no desejo silencioso
da minha alma...
Esse anseio de sentir o silêncio do amor, para
dormir e sonhar, para despertar-se por dentro ao
acordar... Vontade de que você tenha o silêncio, para
olhar para trás e refletir sinceramente, como a vida foi generosa, enviando no silêncio da madrugada, o amor, que lhe desejei...
Amor que lhe aspiro, para que a saudade de tempos queridos e de todos os silêncios que se foram das nossas vidas...Silêncio para colher palavras ditas no passado, gestos e discernimentos do amor, que no
silêncio, gritou ao seus ouvidos...
Desejo-lhe, silêncio para se emocionar e aquietar a alma, que se abate dentro de seu peito...
Almejo-lhe, o silêncio no amor, para que possa enxergar melhor, sentir mais amor, mas, acima de tudo, silêncio para fazer as pazes com problemas que foram mal resolvidos, com os barulhos do amor,que vieram com sombras negras, com seus dias de tormenta, seus malvados instantes de claudicações e incerteza...
O amor que lhe desejo é que haja silêncio para que possa compreender, que vivemos o nosso amor, da melhor maneira possível, fizemos o que foi de melhor para ambos...
Na vida, não há ensaio e apreendemos o melhor, dentro do silêncio de nossas forças... Acertamos, erramos e começamos tudo novamente...
A alegria pode até ser barulhenta, mas o contentamento é silencioso...
A comemoração poderá ser ruidosa, mas a felicidade é silenciosa... Pois no silêncio da alma, estamos a recordar...
A hilariante emite som, mas o sorriso é silencioso... O querer é um lugar comodado e silencioso dentro de nós, e que ele passe por aqui esta noite...
Esse é o amor que lhe desejo, no silêncio dessa noite escura e céu sem estrelas, a embalar o silêncio de nossas almas...
No livro "Sempre Amor", editado pela editora Scortecci ISBN 976-85-366-4770-8
que poderá ser encontrado aqui: www.asabeça.com.br
www.livrariascuritiba.com.br
A MENINA QUE UM DIA EU FUI
A menina, que fui, era sábia, vivia a se encantar com as
belas histórias e a vida se alegrava na sua voz de criança...
A menina que, um dia, eu fui, entretanto, ficou adormecida,
cerrou os olhinhos, abraçada ao tempo, que lhe fora de
sonhos e canções... Fechou seu livro de histórias e calou-se na
quietude do tempo. Mas ainda brilha, em sua essência, esperando
que a vida lhe traga doçura e lhe devolva, simplesmente,
o seu bem maior, sua condição de menina.
A menina, que, um dia, eu fui, sorri para mim e me ensina
que a vida é fácil, os obstáculos podemos vencer... É só
deixar a alma falar... Como o dom da escrita, como o vento
que embala a flor...
A menina, que, um dia, eu fui, caminha agora comigo, e
é, de novo, o meu alento, minha melhor forma de expressão...
minha fé de continuar a sonhar com histórias de príncipes e
princesas!
A fé dessa menina, que, um dia, eu fui, me contagia!
Sigo de mãos dadas com ela e, em mim, sinto sua melodia,
a sua alegria, minha melhor forma de expressão...
E é, na sua alegria, que continuo a ser aquela menina...
Agora ela caminha junto a mim e nela repouso as minhas
recordações.
Marilina Baccarat, escritora brasileira, no livro "Caminhos do Viver" ISBN 976-85-366-3227-4
Nesse mundo tão estranho, ali, habita os pesares de dor, de saudade, que vamos ter que aprendermos a conviver com eles, não é fácil, mas é possível, apesar da saudade ter um olhar muito triste em nossa direção...Mas, a despeito de tudo, é possível ver a minúscula chama e fazer o viável, para que ela não se apague...
Marilina Baccarat
Somos muitos, para sermos nós mesmos, em fases da vida, que mostra a sua face, pois há fases e faces da existência...
E esses muitos todos, esses outros nós, que coexistem, querem, anseiam, comovem-se e gostam das faces da vida, descobertas, cada uma a seu tempo, ou mesmo respetivamente, ao seu modo...
As fases e faces da vida, não cobram coerência, que é o fantasma das mentes pequenas...
As fases e faces da vida, exigem idas e vindas, mergulhos, voos... Invasões...
Marilina no livro "É Mais Ou Menos Assim
Pois, quanto mais pertencemos a um tempo, mais espelho dele somos...
São meros reflexos, e com o tempo desbotamos ou ficamos arcaicos...São faces da vida, a nos mostrar o certo...
Se esperarmos superar a dor, achando que, ocupando o tempo com uma nova atividade, diferente, vamos mandar a dor embora, seria uma doce ilusão. São fases da vida, que temos de enfrentar...
MarilinaBaccarat no livro "É Mais Ou Menos Assim "
Se você não se valorizar, ninguém o fará. Quanto vale uma nota de R$ 10? Ela vale R$ 10. Se você dobrá-la ao meio, quanto valerá? Os mesmos R$ 10. E se jogá-la no chão e pisar em cima dela? A nota continuará valendo R$ 10. Muitas vezes, nos deparamos com pessoas que tentam nos desvalorizar, mas, por mais que queiram nos jogar pra baixo, não podem tirar o nosso valor. Portanto, pare de se sentir diminuída por conta de críticas alheias. Se formos viver em função de opiniões destrutivas, coitadinhas de nós! É muito bom ser elogiada, mas é melhor ainda ouvir elogios de você mesma. Valorize-se! Se você vive esperando a aprovação do outro, continuará se sentindo frustrada, e o pior: correrá o sério risco de realmente passar a não ter mais nada de bom para oferecer a ninguém! Pense nisso. Marilina Baccarat de Almeida Leão
Escritora brasileira
Pequenos caminhos floridos fazem bem à nossa caminhada. Aquilo, que armazenamos no coração, determina nossos passos, durante a caminhada...
Marilina Baccarat no livro Musicalidade Colorida
TEMPO DO AMOR
Constantemente, me perguntam: -Há quanto tempo existe o amor? -Ele vive naquele lugar interdito, onde não podemos alcançá-lo, só senti-lo. Por quê? Não sabemos, pois o amor tem o seu tempo certo de chegar...
O amor tem o tempo em que o mundo foi criado, não importa quanto tempo ele tenha. O que importa é poder senti-lo bem junto a nós...
O amor tem o tempo em que os sonhos começam a nos acariciar, com seu vento doce, que bate em nossa face e nos leva até às alturas alcandoradas...
O tempo do amor é quando começamos a olhar as coisas com mais beleza, na calma da natureza, com interesse de caminharmos crescendo, sempre, no aprendizado de sabermos amar, com o tempo que, a nós, é dado... Tempo de aprendermos acarinhar e sermos acariciada, com todo o tempo do mundo...
Quanto tempo tem o amor? Não é preciso marcar o tempo com os ponteiros do relógio, que giram sem parar, pois, o amor tem o seu tempo de surgir...Ele não respeita o relógio...
As concretizações, que o tempo do amor nos oferta, muitas vezes são nossos lauréis, em outras vezes, são lágrimas, que derramamos pelo caminho, ao ver nosso amor extinguido...Mas, o tempo do amor supera tudo isso, seja tempo de vitória ou de derrota...
Que importa há quanto tempo existe o amor, se tudo é amor em nossa vida. Podemos viver livres, sem medos, porque carregamos a força de nossos desejos e a experiência de que aprendemos a amar, no tempo do amor...
Um dia, quem sabe, poderemos nos dar conta de que andamos inventando muitas histórias para nós mesmas. Isso, para justificar nossas escolhas, nossas frustrações, no tempo do amor, que não tem tempo...
No tempo do amor, construímos teorias, manipulamos lembranças do passado e até inventamos casos. Mas, com o tempo, vamos perceber que, no tempo do amor, não cabe mais desculpas, pois, na torre, na qual se encastela o amor, ela nos protege de tudo e vivemos novas experiências, pois, a porta do castelo, que é o tempo do amor, esteve sempre aberta para nós...
Então, o porquê de nos preocuparmos com quanto tempo existe o amor, se ele vive em nós e nós nele...
Marilina Baccarat no livro "Sempre Amor"
DO NADA
Acabou o amor naquele momento, veio o assombro e a alegria acabou... Naquele instante, tudo acabou do nada e de tudo, só restou o nada...O dia ficou como um breu, uma noite sem estrelas e sem luar, a quebrar o coração dorido...
Então veio o choro, a discórdia e nossas mãos, que estavam sempre unidas, vieram a tremer. E da ambição do amor, surgiu o medo de não mais ter o amor, que sempre tivemos...
Naquela hora, então, veio o silêncio a calar nossos corações... Vontade de poder viver, não do nada, mas de todo o amor... Veio o temor...
Naquele instante, senti o silêncio, que vinha de dentro de você. E o pranto brotou nos seus olhos azuis, como o céu, fazendo com que os meus lacrimejassem, sem cesar, também...
Os meus olhos se afastaram dos seus. Meu corpo, do nada, também se apartou do seu...
Dos braços, que de tudo me abraçaram, por longo tempo, agora, do nada surgiu o adeus...
Do nada, para mim, o mundo acabou e somente senti o barulho do mar, com suas ondas gigantescas, a parecer querer me sufocar...
E do nada, senti o grande sofrimento do vazio do amor, que, para mim, parecia ser eterno e, agora, do nada, apenas sinto o adeus, que deveria ser do nada, mas é do tudo...
Das intermináveis horas pressentidas, do nada, lembrei-me das promessas calorosas, ditas ao meu ouvido, com ternura...
Do nada senti-me órfã, pois, sem amor, do nada, não somos nada e nem tudo podemos alcançar, sem o amor. Pois, ele poderá vir do nada, mas, nos transportará com tudo, para o amanhã...
Nada restou dos infindos momentos em que vivemos esse grande amor, que surgiu do nada e tudo se transformou... Agora, trago a chama em meu peito, das promessas, que vieram do tudo e agora são nada...
Como viver sem esse amor, se nada, dele, restou em minha essência...O porquê não sei. Pois, somente sei que seu perfume ficou impregnado na minha pele... Um amor, que surgiu do nada e tudo transformou, dando-me alento, mudando o rumo...
Do tudo, esse amor chegou pelos caminhos, que percorri...Mas, depressa, do nada se foi...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Sempre Amor"
O inverno da vida é quando a velhice se aproxima, ele é nada mais do que o sequestro da primavera da existência, que é quando a juventude chega e a beleza da vida se vê em nós, com toda a sua pureza, dando-nos toda a liberdade, sem pensarmos no inverno, que, um dia, chegará, querendo ou não...
Marilina Baccarat no livro "É Mais Ou Menos Assim"
É fácil, nos dias de primavera ou verão, deportar esse espectro das marés violentas, para as extremas fronteiras das nossas compaixões, pois somos como o rio, ele, também, tem suas lástimas... Suas águas são luminosas. Mas, quando o sol se afasta, ao findar do dia e o crepúsculo chega, com suas noites geladas, suas mágoas são profundas... Ele sente sua fragilidade, ao ver os barcos ancorados e tudo se torna nostálgico para aquele rio... Assim, somos nós, sentimos a nossa debilidade, quando a gélida noite chega e nossos dós começam a mostrar-nos a triste cena da escuridão, em nossas vidas... Tudo, então, se torna mais difícil, somos tão frágeis quanto ao rio. Qualquer barulho, nessa obscuridade, transforma-nos em pedaços. Nossos corações se modificam em fragmentos de tristeza, pois a noite é melancólica... Somos como o rio, ele com suas águas estacadas e, nós, com nossos sangues parados em nossas veias, esperando a luz do raiar do sol...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Corre como um Rio"
Quando a noite chega, quando todos se calam, sobram o meu silêncio e eu. Livres de qualquer barulho insensato e desmedido, carregado de ilusões... Não há mais ninguém...
Marilina Baccarat de Almeida Leão (escritora brasileira)
A culpa não foi do leão. Por longos anos, não conseguia entender um ditado popular que diz: “Temos que matar um Leão por dia”. Fiquei anos à procura de uma resposta para esse ditado. Com o passar dos anos é que fui entender bem o que é matar um leão por dia! Quando somos jovens, e com filhos pequenos, damos tudo para eles, como uma educação excelente, oportunidade de morar no exterior, estágio em grandes empresas. Mas ao darmos tudo a eles, esquecemo-nos de dar o mais importante, que seria a estratégia para lutar. Pois são raras as chances que temos de absorver grandes experiências nesta vida. Somos o resultado de nossos desafios. Com grandes desafios, nos tornamos grandes. Mas com pequenos desafios, nos tornamos pequenos. Foi daí que pude entender esse ditado popular. Matar um leão por dia é enfrentar a adversidade a cada dia e cuidar do nosso sucesso, para que possamos crescer e enfrentar os desafios, ser mais fortes e saber nos virar na vida. Quando chegamos a certa etapa da vida, é hora de descansar e deixar, para os filhos, nossos negócios. Mas qual não vai ser nossa surpresa, ao percebermos que nem sempre saberão tocar para frente o que deixamos. Daí que vamos perceber que, demos tudo para eles, mas o principal, que seria ensinar a lutar, não fizemos. E com esse fracasso, vamos pensar: o que foi que fiz de errado? Em que ponto eu falhei? Será que não ensinamos como matar o leão? Se assim aconteceu, a culpa não foi do leão!
Você se lembra quando havia só um telefone na casa? Quando estávamos aguardando o telefonema do namorado ficávamos plantadas ao lado do aparelho,impedindo quem fosse de se aproximar, pois a qualquer momento poderia chegar a ligação.
Por causa de somente um telefone na casa, aprendíamos a esperar e a respeitar o direito do outro.
Éramos mais maduras e não crianças mimadas, que querem tudo para si.Sabíamos estar juntas e aproveitar o momento familiar. Era gostoso escutar o disco na vitrola trocando de faixas e sempre alguém pedia: "Poe aquela agora, a terceira".Todos escutavam juntos!
Não sou saudosista nem louvo o passado. Pelo contrário. Acho a tecnologia ótima e agradeço a DEUS por todos os avanços que temos. Estou apontando para um exagero comum entre nós. A falta de partilha e a recusa de viver em sociedade.Essa mania de tornar tudo pessoal e não comunitário, nos precipita a um abismo solitário. Que tudo seja "meu" e nada seja "nosso",com isso ficamos sós e, nos tornamos solitárias e vazias.
Estamos solitárias porque escolhemos não dividir nada, nem coisas, nem espaço e nem nosso coração!
Mude seus hábitos e tente fazer muito mais em companhia dos outros. O resultado vai ser alegria e o prazer que o mundo nos roubou.
Venha, puxe uma cadeira e sente-se aqui ao meu lado!
Marilina Baccarat no livro "Com o Coração Aberto"
É preciso um esforço consciente, para não permitir que o sofrimento nos torne cegos � beleza da vida, não permitindo que possamos aproveitar o momento de sermos felizes... Sempre é possível recuperar a alegria de termos momentos de felicidade, basta que desejemos isso com toda nossa vontade.
Marilina Baccarat no livro "VIvas Emoções"
No silêncio, continuo no meu mundo de lembranças,
como uma chuva, que cai de mansinho a me
preencher de mim mesma, por toda a minha vida...
As lembranças moram em mim e, ainda bem, pois,
são incompreendidas pelos mortais...
Continuo, sigo em meu mundo de lembranças,
elas são alucinadas como eu, ninguém, nem mesmo
os solitários, não deixam de ter lembranças perfeitas
do passado...
Marilina Baccarat no livro "Viajando nas Lembranças"
Você sabe quem é Marilina Baccarat?
Curiosidades da escritora brasileira Marilina Baccarat de Almeida Leão.
Nasceu em São Paulo - Capital, de família tradicional e nobre. Seu bisavô veio para o Brasil em 1870, para montar aqui, uma sucursal da fabrica de cristais Baccarat.
Neta de José Baccarat, que foi delegado e prefeito de Santos entre 1930-1940.
Marilina tem livros traduzidos para o francês e Inglês, é conhecida no mundo todo. Pertence a várias academias de letras, e a principal é de Valparaíso-no Chile.
É também musicista de renome.
Com mais de 16 livros editados, entre contos e crônicas, também é detentora de vários prêmios. Recebeu em Portugal, a medalha Luiz Vaz de Camões, o maior prêmio para os escritores portugueses.
Trilhando novos caminhos:
Os novos caminhos escolhidos podem nos levar à vitória... Continuar é preciso, sempre, mesmo enfrentando o vento, que está contra... A elação, em nossas caminhadas, é necessária... Tantas e tantas vezes, se for preciso, caminharemos... Assim, não cederemos à indignação de observar, pelos logradouros, falhas, que, muitas vezes, podem dar uma certa beleza nos andamentos da vida e observaremos que não mais erramos os caminhos... Mantemos a nossa personalidade, com a presunção, que habita em nossa essência... Os tropeços, pelas trilhas, são inevitáveis, em várias situações da vida, mas, por causa deles, não podemos nos acomodar, dissipar a chance de que, com sobrançaria, descobriremos o caminho certo, esquecendo os fatos ruins da vida e trilhando em frente...
Marilina Baccarat no livro "É Mais Ou Menos Assim"
As sombras
No pranto amargo, de seus olhares, as sombras não poderão permanecer, pois, as alegrias, que as faziam animar-se, trazem, com elas, o conforto, e o dia enxuga seus prantos, que, muitas vezes, tiveram nas sombras dessa noite escura... Quando a noite começa a esconder o entardecer, as pessoas descobrem que estão com saudade da luz,
e, então, os vales e as colinas se transformam na falta dessa luz, que são cada vez mais mirabolantes, mais ostentosas, que transformam, a moderada atmosfera, no alegre cenário de uma verdadeira festa... Mais que uma festa, parece uma forma de resistência... Resiste-se ao escuro, luta- se contra aquela sombra misteriosa, que está no fundo de cada um de nós, contra as trevas, que, cedo ou tarde, nos esperam...
Marilina Baccarat de Almeida Leão ( no livro "Corre Como Um Rio"
Mas, vamos colorindo os nossos passos, com o verdadeiro sentido da autoestima... Transformando, todo passo dado, em tranças, que se cruzam nas andanças, enlaçando-se e criando história, pelos caminhos...
Nunca haverá tristeza, se conseguirmos entender os caminhos da vida, com elação. Poderão, claro, ser confusos, mas conhecendo o verdadeiro sentido da soberba, jamais nos perderemos de nós mesmos, nesses trajetos, que a vida nos mostra...