Literatura Brasileira

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Sem Voz

Eu ouço o som do seu sumiço
Do seu adeus
Da falta do som dos seus passos
Do som silencioso dos nossos abraços
Dos nossos corações batendo em compasso

Há uma música feita dos silêncios da sua voz
Uma música que toca o tempo todo dentro de mim
Essa música que me deixa assim,
Sem fala, sem voz...

Lembre-se que você deixou pegadas
Que sigo cego onde quer que vá
Não vou te encontrar,
Mas é só o que restou: acreditar
Que você ainda vai voltar a me olhar com aquele olhar
Que volta a me falar,
Que ainda dirá, mesmo mentindo, que vai sempre me amar

Há uma música feita dos silêncios da sua voz
Uma música que toca o tempo todo dentro de mim
Essa música que me deixa assim,
Sem fala, sem voz...

Se um dia o som dos gritos silenciosos que dei chegarem até você
E seu coração bater de novo daquela maneira de antes
Saberá que estou muito perto de você
No lugar que sempre estive
Mesmo sem você entender
A barreira do som da nossa voz
É esse tempo e essa distância que vive entre nós

Há uma música feita dos silêncios da sua voz
Uma música que toca o tempo todo dentro de mim
Essa música que me deixa assim,
Sem fala, sem voz,
Sem voz...

Inserida por santosdiogo

Não podemos reduzir um texto literário, poético, ficcional e aplicador da imaginação a uma mensagem única, exclusivista e especifica

Inserida por paulomarcosfandrade

As experiências que tenho com Deus e seu Filho são maiores do que qualquer contradição de uma literatura.
São maiores que qualquer imposição científica sobre a minha Fé.

Tal FÉ que deposito apenas na Palavra.

Inserida por pedrofelipecarneiro

Há basicamente, dois tipos de escritores: Os arrogantes e os geniais.
Os primeiros fazem o leitor sentir-se um ignorante. Os segundos, mais humano.

Inserida por aparecidogalindo

"Os seus olhos brilham como a luz do sol e a doçura dos seus lábios é mais doce que o mel."

Inserida por SCIENCE

Acho que Fernando Pessoa estava errado, quando disse que o poeta mente, porque quando a noite chega, e fico de frente para meu computador sozinha, o que escrevo não passa pela minha razão, são os mais puros sentimentos que escorrem através de letras.

Inserida por salerabagi

Em alguns poemas falei de minha mãe e sei que quando os escrevi ela estava orando.

Inserida por breguedo

Existe um lugar onde palavras não tem importância nenhuma. É quando elas vão embora e ninguém olha. Aí as palavras ressentidas voltam e ficam.

Inserida por breguedo

Para curar chatice o melhor é uma rede cearense azul, da cor do céu, que descansa na sacada de um apartamento projetado por um maníaco construtor de caixas de pombos. Ele deve saber como construir casinhas em cima de árvores. Deito na rede de alma baiana por uns instantes com o prazer do descanso do corpo de um cronista modesto num país de poucos leitores. (Do livro de crônicas Romanceiro de Goiânia - Doracino Naves).

Inserida por doracinonaves

Falo sobre Goiânia sem pretender conquistá-la nem me igualar aos bons cronistas e poetas daqui. Imagino ser uma espécie esburgada de Odisseu viajando entre dois paredões do tempo: a Goiânia de ontem, bela e acolhedora e a de hoje, imprevisível com seus tentáculos a inflar as nossas vaidades. (Do livro de crônicas Romanceiro de Goiânia - Doracino Naves).

Inserida por doracinonaves

A história do homem é o reflexo dos piores e mais cruciantes problemas enfrentados pela raça humana ao longo da sua história. O romancista argentino Manuel Puig escreveu que as vozes das suas personagens estão cheias de pistas escondidas. E completou: 'E gosto de ouvi-las'.

Inserida por doracinonaves

Triste sina dos cronistas das grandes cidades. Não há nenhum exemplo ou uma lição que mereça uma boa crônica. Mais sorte tem os poetas ao dar voz à indignação da alma.

Inserida por doracinonaves

O descaso com a Avenida Anhanguera é o caos urbano mais impactante da capital. Planejada para cinquenta mil habitantes a cidade sonha com um pretendente a orientar o seu crescer sem abafar a magia da tradição.(Do livro de crônicas - Romanceiro de Goiânia).

Inserida por doracinonaves

Continuei a caminhar ouvindo os sons do bosque. Por falar nisso, você já ouviu a floresta crescer? Ou o som da crisálida parindo borboleta? Você pode perguntar: mas, que som é esse? Duvide, mas eu ouço sons quando caminho em volta da mata.(Do livro de crônicas - Romanceiro de Goiânia).

Inserida por doracinonaves

"Quando as luzes se apagam...

Quando as luzes se apagam, e o silencio canta sobre os ouvidos a vós muda da solidão...

Minha carne se fecha em seu interior rompe meu ego de humano despresivel, fomenta a verdade clara de que nada sou!

O coração bate acelerado no ritual frenetico, como se o medo fosse a verdade aplicada no meu disfarce podre de homem perfeito!

Como um vulcão reagindo ao aquecimento do magma terrestre, meu corpo sente meu pulsar elevando as batidas cardiacas até a minha garganta seca e recentida com um ódio do nada que sou junto as palmas que me iludem e me fornece uma alegria tola de que não vim ao mundo para provar o gosto amargo da morte...

Mas se no entanto em meu grito de silensio não há verdade, meu pecado mancha a pureza da solidão que me cerca percebendo que em nada tenho alem do vazio oco de uma estatua de argila que se quebra com a frieza das trevas memoriais de meu presente

Fecho os olhos e consigo ver na minha cegueira quando as luzes se apagam que eu nasci morto...

Eu nunca viví!"

"NICANOR BESSA DA SILVA"

Inserida por MCnicanor

Engana-se quem acredita que palavras definem. Palavras expandem. Já a definição limita. As letras, quando se unem, misturam-se num ímpeto de possibilidades.

Inserida por sodrebarbara

A função da poesia é elevar o espírito humano.

Inserida por LucianoAlexandre

O Livro é 1% conhecimento e 99% imaginação.Cabe a você decidir qual é a porcentagem que te faz uma pessoa melhor.

Inserida por RuisdaelMarques

Ebook? Não!
Prefiro cheiro novo de folhas límpidas,
Prefiro cheiro velho de folhas amareladas.
Novinho lacrado, velhinho amassado
Com páginas recicláveis ou comido por traças.
Aquece como um velho edredom remendado
Conforta como um velho suéter bordado
Querido como o velho jeans rasgado
Amável como uma velha camisa desbotada
Suave como o cheiro de café na caneca ao lado
Na fila, no ônibus, na varanda, na cama... O livro... Oh, livro!

Inserida por michelamatos

"A Arte é saúde mais verdadeira! "

Inserida por khalluh