Literatura Brasileira

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Amizade

Sempre estive com você
Mesmo quando distante,
Quem sabe o Monte Evereste
Seja menor que a nossa amizade.
A vida é bela, Deus, homem
Sábio, criou “amigo”,
Para que tenhamos a quem contar
Nos momentos difíceis.
E a amizade é isso,
Um tesouro abandonado
Somente tem valor se lapidado,
O mesmo é uma amizade
Que masce, cresce e se torna
Inesquecível.
Quem sabe seja você
Um grande amigo,
Amizade sempre é amizade,
Não morre, briga, mas sempre
Continua viva,
Brinca, chora, sorrir…
Amizade sempre é amizade.

E o Monte Evereste é pequeno
Diante a nossa amizade!
E o bom é que não necessitamos cobrar
Um do outro, e muito menos
Provar…

Querer ser perfeito para os outros é uma sentença condenatória à rejeição, seja perfeito para o bem e para sua consciência.

Seja firme e bem ordenado em sua vida para que possa ser feroz e original em seu trabalho.

Quem tem motivos demais
para se ausentar
Tem motivos de menos
para se fazer presente.

⁠ A emoção mortal
“-A maior dor do ser humano
É perceber que não é valorizado pelas pessoas que ele mais ama..
-Sim, só perceber ..”..

Azul e vermelho

Não sei se escrevo céus;
Não sei se escrevo fogos;
Não sei se sinto mares;
Não sei se escuto chamas!
Tudo é um azul e vermelho
Que no fim
Será difícil distinguir.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

"⁠Ame-me ou odei-me,ambas estão ao meu favor: Se você me ama,eu vou estar sempre no seu coração,se você me odeia,eu vou estar sempre na sua mente".

Jovem

Luz tênue sobre as ramagens
Do luar, um beijo
Delicado, hálito divino…
São dois seres em despedida
A contemplar o luar,
Em um escombro
Isolado…

Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria, se lhe fosse vedado escrever? Isto acima de tudo: pergunte a si mesmo na hora mais tranqüila de sua noite: "Sou mesmo forçado a escrever?” Escave dentro de si uma resposta profunda. Se for afirmativa, se puder contestar àquela pergunta severa por um forte e simples "sou", então construa a sua vida de acordo com esta necessidade. Sua vida, até em sua hora mais indiferente e anódina, deverá tornar-se o sinal e o testemunho de tal pressão. Aproxime-se então da natureza. Depois procure, como se fosse o primeiro homem, dizer o que vê, vive, ama e perde. Não escreva poesias de amor. Evite de início as formas usais e demasiado comuns: são essas as mais difíceis, pois precisa-se de uma força grande e amadurecida para se produzir algo de pessoal num domínio em que sobram tradições boas, algumas brilhantes. Eis por que deve fugir dos motivos gerais para aqueles que a sua própria existência cotidiana lhe oferece; relate suas mágoas e seus desejos, seus pensamentos passageiros, sua fé em qualquer beleza — relate tudo isto com íntima e humilde sinceridade. Utilize, para se exprimir, as coisas do seu ambiente, as imagens dos seus sonhos e os objetos de sua lembrança. Se a própria existência cotidiana lhe parecer pobre, não a acuse. Acuse a si mesmo, diga consigo que não é bastante poeta para extrair as suas riquezas. Para o criador, com efeito, não há pobreza nem lugar mesquinho e indiferente. Mesmo que se encontrasse numa prisão, cujas paredes impedissem todos os ruídos do mundo de chegar aos seus ouvidos, não lhe ficaria sempre sua infância, esta esplêndida e régia riqueza, esse tesouro de recordações?

Tenho muita fome de conhecimento. Sou daqueles que ama aprender, mas depois me sinto obrigado a ensinar. Por isso, escrevo livros: para poder compartilhar as lições boas e produtivas que colho por aí.

Um escritor é um país desconhecido.

Um pouco de talento é uma coisa boa para se ter se você quer ser um escritor. Mas a única exigência real é a capacidade de lembrar de cada cicatriz.

I could easily forgive his pride, if he had not mortified mine.

Um livro pode ser agradável com muitas imperfeições, e fastidioso mesmo que não apresente um único defeito.

Agressão

Um sofrimento
Que surge nos olhos
E não quer sumir,
Tantas opressões,
E em cada opressão
Uma morte na alma,
Um mundo em gelo.

Espírito natalino

Se todas as crianças
Tivessem ao menos um lar,
Elas seriam felizes?
Se todas as crianças
Tivessem brinquedos,
Elas seriam felizes?
Se todas as crianças
Tivessem escolas?
Se todas as crianças
Pudessem se sujar,
Jogar bola, pular,
Dançar, rir, e sonhar…
Se todas as crianças fossem
Apenas crianças,
E são!
Se o Natal, fosse
Todos os dias,
E todas as crianças
Vivessem felizes?
Sem guerra, sem briga,
Sem tristeza…

vais esmoer os olhos até virar pó
até que aprendas a ser.
só ser.
ser só.

As histórias nunca acabam... mesmo que os livros gostem de fingir que sim. As histórias sempre continuam. Elas não terminam na última página, tanto quanto não começam na primeira página.

A única razão pela qual escrevo é para não passar toda a minha vida sonâmbula.

Ela passou a maior parte do dia lendo e estava se sentindo um pouco fora da realidade, como se sua própria vida se tornasse insubstancial diante da ficção em que ela foi absorvida.