Literatura Brasileira
A humildade é o alicerce para a construção de um sonho e o trampolim para se chegar a qualquer lugar.
A carreira de escritor é uma semente que se planta e vai regando todos os dias, até germinar, crescer e transformar-se em uma linda árvore; somente depois vêm os frutos, cujo sabor será agradável conforme a semente que se plantou.
Quando estiveres em dias internamente obscuros, lembre-se que o sol brilha todos os dias, afastando a escuridão e te chamando para fora; para a luz e para recomeçar tudo de novo.
O medo de saltar o abismo pode ser o receio de não ter como voltar, achando que se quiser retornar, tudo terá desmoronado. Mas se não permitir-se ver o que tem do outro lado, jamais vai saber. E vai achar que todos que ultrapassaram esse abismo buscando um coração acabaram voltando com uma pedra na mão.
Existem momentos que o coração se aperta de tal forma que o choro se torna uma válvula de escape para liberar os sentimentos que nos consome a alma.
Escrever pra mim às vezes funciona como um desabafo da alma. Em outros momentos prefiro chorar, pois chorar é bom... Também é uma forma de desabafar.
Permita-se conhecer alguém... Porque muitas vezes o medo de encontrar alguém desconhecido, é o medo de descobrir quem está escondido dentro de você.
Temos que nos esvaziar da ideia de sermos obrigados a alguma coisa... Somos a liberdade que o intelecto tem para viajar aos mais longínquos campos do mundo interior.
Nada como manter a clareza nas palavras e a pureza dos sentimentos... Acho que se soubermos colocar nossas palavras de forma a descrever verdadeiramente o que sentimos, nos fazemos entender de forma clara e precisa.
A música tem o poder de marcar momentos e entrar para nossa história. Ela nos influencia de várias formas. Ela nos diz tanta coisa e acaba sendo uma senha para buscar os arquivos da nossa memória.
A guerra de mundos em nós mesmos é fruto das indecisões existentes e do confronto com o céu e o inferno interior, moldando as atitudes e levando a um modelo preestabelecido que impede o autoconhecimento e a felicidade.
LINHAS E TONS
Num dia ensolarado, concentrada, caderno, caneta e meu pássaro, uma criança se aproxima: "Para quem escreve? Quantas rimas!" São os olhos vivos e interrogados de quem pouco aprendeu da vida, que palavras são força e coração.
"Palavras complexas e bonitas, parece que até as sábias rimas ganham coerência e coesão. Foi destarte que aprendi, no primário lá na roça, que ir à escola gastava horas", assim dizia certo ancião.
Para um filósofo que conheci, são tons coloridos em versos e linhas, palavras que expressão amor e sentimentalidade, que alguém sensível redigiu. Parece-me que alguns jovens as desdenham, marcando neles uma vida efêmera e que a esperança se apagou...
Já o artista ao lê-las interpreta em canção, teatros, romances ou ficção, o roteiro simples de palavras humildes, para aqueles que por meio da performance, conseguem ver a intensidade dessas LINHAS E TONS.
As frugais palavras mencionadas são versos em estrofes ou escorridos, que alguém sensivelmente compôs. São versos que a criança apreciou, muitos jovens não entenderam, o ancião compreendeu e o filósofo analisou. Nesses tons e linhas, os chamamos de POESIA um gênero literário em harmonia sem nenhuma métrica rígida, que na liberdade do artista, despertam sentimentos, lembranças, saudade e amor...Eis a POESIA!
Amar sozinho é uma das piores coisas dessa vida. É como não ter escolha, viver em função de algo que sabemos ser impossível mas ainda sim, insistimos.
Quando amamos muito algo – ou alguém –, acabamos sofrendo por antecipação, eu chamo isso de “Síndrome do Momento Mágico”... Ou Trágico.
Não podemos reduzir um texto literário, poético, ficcional e aplicador da imaginação a uma mensagem única, exclusivista e especifica
Ebook? Não!
Prefiro cheiro novo de folhas límpidas,
Prefiro cheiro velho de folhas amareladas.
Novinho lacrado, velhinho amassado
Com páginas recicláveis ou comido por traças.
Aquece como um velho edredom remendado
Conforta como um velho suéter bordado
Querido como o velho jeans rasgado
Amável como uma velha camisa desbotada
Suave como o cheiro de café na caneca ao lado
Na fila, no ônibus, na varanda, na cama... O livro... Oh, livro!