Literatura Brasileira

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Livros são uma mágica singularmente portátil.

Stephen King
Sobre a escrita. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.

Se não há lágrimas no escritor, não há lágrimas no leitor. Nenhuma surpresa no escritor, nenhuma surpresa no leitor.

Eu não posso imaginar um homem realmente desfrutar de um livro e lê-lo apenas uma vez.

Livros não são coisas absolutamente mortas; contêm um espécie de vida em potência tão prolífica quanto a da alma que os engendrou. E mais: eles preservam, como num frasco, o mais puro e eficaz extrato do intelecto que os produziu.

Clássico. Um livro que as pessoas elogiam e não leem.

O ano passou e eu deixei que as coisas ruins passassem com ele. Retirei as experiências e guardei num cantinho que irei visitar sempre que necessário para reaprender. Agradeço, todos os dias, por cada pessoa que apareceu na minha vida. Pelos abraços, apertos de mão. Pelas vivências e viagens. O ano que foi me dizendo que devo olhar mais para mim, sem esquecer o outro. O ano que me preparou tão bem para o novo ano.
Existem coisas que, talvez, eu deveria ter feito diferente. Palavras que deveriam ser ditas de outra forma.
Mas não me arrependo. Foi bom.
Foi essencial. Ano que vem eu também vou. De coração e braços abertos para toda a sorte que existe no mundo.

Há metáforas que são mais reais do que gente que anda nas ruas...

O propósito de um escritor é impedir que a civilização se destrua.

Você tem uma história dentro de você; ela está articulada e esperando para ser escrita - por trás do seu silêncio e sofrimento.

Um bom romance nos diz a verdade sobre seu herói; mas um mau romance nos diz a verdade sobre seu autor.

Aquele que destrói um bom livro, mata a própria razão.

Ler é viver mil vidas diferentes em uma única existência.

Escreva o que não deve ser esquecido.

Sei que Deus mora em mim
Como sua melhor casa.
Sou sua paisagem,
Sua retorta alquímica
E para sua alegria
Seus dois olhos.
Mas esta letra é minha."
_
(PRADO, Adélia. "Direitos Humanos" In Poesia Reunida, pg. 345 (Ed. Record - 2015)

⁠Queríamos ter asas. Criamos os livros.

Mas ninguém lê; eu trago esse livro fechado a chave. Que mundo triste é este em que a gente tem de trazer tudo fechado a chave.

Um livro parado na prateleira é munição desperdiçada.

Na ausência de relacionamentos humanos, criei laços com as personagens de papel. Vivi amor e perda por meio das histórias enredadas na história; experimentei a adolescência por associação. Meu mundo é uma teia entrelaçada de palavras amarrando membro a membro, osso a tendão, pensamentos e imagens todos juntos. Sou um ser composto de letras, uma personagem criada por frases, um produto da imaginação fabricado por meio da ficção.

Não posso acreditar que a vida seja diferente dos romances.

Você não ama a vida pela própria vida. Você ama lugares. animais, pessoas, memórias, comidas, literatura, música. E às vezes você conhece alguém que requer todo o amor que você tem para dar a ela. E se você perde este alguém, você acha que tudo vai parar também. Mas todo o resto continua. Giradoux disse, você pode perder um único ser mesmo estando cercado de inúmeros outros. E essas pessoas são como... extras. Ofuscam a sua visão, são como uma multidão. Uma distração indesejada. Então você procura por esquecimento na solidão, mas a solidão só lhe faz mais seca.