Literatura

Cerca de 2970 frases e pensamentos: Literatura

⁠Eu era todo aquele silêncio disfarçado de pessoa.

Inserida por teretavares22

⁠"Já estive na direita, já estive na esquerda, agora vou para cima." Livro de TODOS para TODIS - Ed. UICLAP

Inserida por raulsallenave

⁠"Pessoas com segundas intenções sempre tem mais intenções." Do livro De TODOS para TODIS - Ed. UICLAP

Inserida por raulsallenave

⁠"Os vizinhos são bons informantes." Do livro De TODOS para TODIS - Ed. UICLAP

Inserida por raulsallenave

⁠"Se escrever é inútil, mais inútil é não saber escrever." Do livro De TODOS para TODIS - Ed. UICLAP

Inserida por raulsallenave

⁠"No final sobrará o resto." Do livro De TODOS para TODIS - Ed. UICLAP

Inserida por raulsallenave

⁠"O poder corrompe. Quem não tem poder é corrompido." Do livro De TODOS para TODIS - Ed. UICLAP

Inserida por raulsallenave

⁠Para alguém ser reconhecido como um artista, trata-se mais de participar ou não de confrarias, do que de Arte.

Inserida por aparecidogalindo

⁠Ao ler um(a) escritor(a) da classe operária, o faça por respeito, nunca por indulgência.

Inserida por aparecidogalindo

⁠Lamentos lentos libertam lágrimas latentes, legando lições de luta e luto.

Inserida por Bissueque

⁠Se houvesse prémio para a falta de noção, alguns já eram recordistas.

Inserida por Bissueque

A exigência atendida pelos sofistas não era apenas de ordem teórica, mas também prática, voltada para a vida. Por esse motivo exerceram influência muito forte, vinculando-se à tradição educativa dos poetas Homero e Hesíodo.

FILÓSOFO NILO DEYSON MONTEIRO ⁠

⁠Ela...poesia

Um dia, olhou ao seu redor
desatou os nós
se refez a sós...

já não tolera mais conversas vazias!
nem pessoas de duas caras...

até gosta de sorrir, mas não de zombar,
gosta do que é engraçado, do que lhe tira o ar... daquele olhar!

tem dias que só quer um beijo, tem outros que quer o corpo inteiro...
tem dias que é uma garrafa de vinho gelada e lacrada...
tem dias que é desejo...

se ela quer, ela quer!
se não quer, não quer!
ela diz não, ela diz sim!

gosta de um chamego, um cheiro...
beijos pelo corpo
mãos,
lábios,
apertos e
dedos...

ela...poesia
em acerto e desacerto!

Inserida por MAISHAMANDISA

⁠A moldura da obra de arte era sempre a parede do quarto. Sempre não. Às vezes dividia espaço com o teto.
O quarto pequeno, com duas caminhas de solteiro e um guarda-roupas, dava espaço para o sol, todos os dias de manhã, quando ele entrava pelas frestas da janela sem cortinas e refletia na parede (e não muito raro, também no teto) o mundo lá fora.
Algumas vezes o colorido se fazia presente. Outras, só a sombra desenhava a pintura.
A planta encostada na parede de fora, a cachorra deitada no sol, e a mãe passando com o cesto de roupas sujas para pôr na máquina de lavar.
Raios de sol que entravam despretensiosamente pelos buraquinhos pequeninos da janela, faziam o dia daquela criança começar com mais imaginação.
O quarto pequeno ficava grande.
O sol era o pintor. A parede era a tela. A vida lá fora era a inspiração.
A criança que enrolava a sair do quarto para apreciar mais um pouquinho daquela pintura singular, feita sob medida na sua parede, se descobria, ainda pequena, amante da arte, mesmo sem imaginar que a arte poderia simplesmente, entrar pela sua janela enquanto ela dormia.
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(Eu sempre amei observar os desenhos que o sol faz dentro de casa. Hoje, deitada na cama e mais uma vez, apreciando a luz natural entrar pela minha janela, resolvi resgatar - e registrar aqui - a memória de quando eu comecei a admirar essas pinturas)

Inserida por UltimaPalavra

⁠Já faz alguns dias que a brisa que entra pela fresta da janela deixa a casa toda gelada. As vezes não é brisa, é ventania. Em alguns momentos o vento vem tão forte que consegue abrir todas as caixas que estavam lacradas no sótão da minha memória.
Na maioria das vezes eu fecho tudo correndo pra não deixar o vento bagunçar a casa que eu levei tanto tempo pra arrumar. Confesso que outras vezes aproveito pra espiar as lembranças que ficam espalhadas pelo chão.
Enquanto tento organizar tudo de novo, me permito sentir o frio que preenche todo o ambiente, mas me protejo enrolada no cobertor e fecho as janelas na tentativa de me privar de mais um vendaval gelado.
Fecho com fita reforçada cada caixa que foi aberta. Faço um chá quentinho, me acolho no sofá e fico esperando o dia seguinte sem tentar adivinhar a previsão do tempo.
Vai que amanhã, no lugar da brisa gelada, entra o sol trazendo luz e calor pelo vão que eu deixei aberto. Se assim for, vou abrir todas as janelas e agradecer pelos dias frios, que me ensinaram que as estações não duram pra sempre, mas que se nossa mente é nosso lar, a gente precisa deixar nossa casa aconchegante para enfrentar qualquer temperatura, né?!

Inserida por UltimaPalavra

⁠Sem perceber eu já havia começado a separar tudo o que gostaria de levar na viagem. Fui me desfazendo aos poucos do que não caberia na bagagem. Deixei com certas pessoas coisas preciosas. Guardei com cuidado retalhos de algumas histórias. Foi difícil jogar fora tudo que não me cabia mais. Escondi no fundo da mala algumas lembranças que não ocupavam mais tanto espaço. Embrulhei com cuidado todos os cheiros, sabores e sensações que eu já tive. Deixei a mala de mão vazia, pronta para colher novas lembranças ao longo do caminho.
Conforme vou seguindo sem mapa, aprendo a contemplar cada passo que dou, cada tropeço, cada experiência e cada um que passa por mim. Quanto mais longe eu vou, menos pressa eu tenho de chegar no destino. O desequilíbrio de andar sempre com mais perguntas do que respostas, não me incomoda.
Vez ou outra eu paro, respiro, deixo alguns pensamentos antigos no meio do caminho para seguir com a bagagem mais leve, escolho uma nova estrada e recomeço. Não sei ao certo quando essa viagem vai ter fim, mas me contento em saber que sou eu que escolho a rota, a companhia e o peso que levo comigo durante todo o trajeto.
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(Do bloco de notas pra cá. Coisa muito rara de acontecer, mas hoje deu vontade)

Inserida por UltimaPalavra

⁠O nó que você desfez de nós

Tão rápido como quando se amarrou em mim, antes que eu pudesse perceber, você afrouxou o laço e desfez o nó.

Não me deu tempo para te ensinar um jeito novo de amarrar. Você alegou que aquele nó, que você mesmo fez, te sufocava.

O erro foi desfazer o nó de nós, quando na verdade, deveria ter desfeito o nó da garganta.

A corda ficava na verdade, no pescoço. Nas palavras não ditas, engolidas a seco.

Mas a opção foi sua. Deixou a corda na garganta e desfez o nó da pele, da mente, do coração.

O nó de nós não existe mais.

Não existe.

Não há mais laço que nos mantenha presos um ao outro. Não há nó que sangre a pele.

Tão rápido como quando o pai ensina o filho a amarrar os sapatos de um jeito firme, o filho puxa o cadarço com uma única mão e desfaz o laço que criou.

O laço que você me ensinou a fazer. O nó que você desfez de nós.

Inserida por UltimaPalavra

o pensamento era curto demais, idai.

Inserida por ojeanbarroso

⁠ Eternidade
“-E se o pra sempre é realmente pra sempre ?
Isso sempre foi assim, ou aquela pessoa sempre foi assim? Sabe e se as coisas de sempre , sempre serão eternas?
- Agora faz sentido ..
Rimos e andamos pela praia no fim da tarde avermelhada..”.

Inserida por HaydeeWandy

⁠RONALD

Meu filho, desejo a ti
Saúde e felicidade.
Hoje é teu aniversário,
Tu completas nova idade.
Então, pequeno rapaz,
Que tenhas amor e paz,
Sorte e boas amizades.

Nasceste de sete meses,
Foi muita preocupação,
Mas logo passou o tempo,
É agora um garotão,
Menino inteligente,
Amigo de toda gente,
Bom filho e bom irmão.

Nas provas tens boas notas,
És aluno estudioso,
Recebes muito elogio,
Por ser calmo e amoroso.
No xadrez és campeão,
Xeque-mate com peão,
Eita, cara habilidoso!

Hoje vai ter brigadeiro,
Bolo, torta e comilança.
Por isso vou me apressar,
Pra não perder a festança.
Aproveita esse momento,
Pois em nosso crescimento,
O melhor é ser criança.

(*poesia dedicada a meu filho, Ronald, que completou 11 anos de idade em 15 de outubro de 2020)

Inserida por RomuloBourbon