Literatura
O leitor é instigado a ter uma mente criativa; a sua mente é forçada a imaginar situações, contextos e coisas quando está imersa em uma leitura. Esse ato viciante de abrir um livro e de criar imagens mentais por meio de palavras e não imagens propriamente ditas; é mais ou menos como levantar peso em uma academia, de fato — você está treinando, mas o cérebro!
Nas páginas de um livro, os corações ganham asas e voam para mundos desconhecidos. Quem se entrega à leitura desafia o tempo , tornando-se viajante da eternidade. As palavras são mágicas, transformam o silêncio em conversas profundas, tornam os sussurros dos autores em conselhos íntimos.
Aquele que gosta de ler constrói um abrigo na imensidão das histórias, onde cada virar de página é um passo em direção a novas aventuras . As letras ganham vida, os personagens se tornam amigos, e os sentimentos pulsam como se fossem nossos.
No refúgio dos livros, somos imortais. A cada obra, um pedaço do leitor se entrelaça com as palavras, e a conexão se eterniza. Quem se apaixona pela leitura tece um laço com a essência humana, conecta-se com mentes brilhantes do passado e do presente. Assim, a alma se torna uma estrela que brilha mesmo depois que o livro se fecha.
Trama
No enfeitar das palavras, traço a cena,
Fios de sonhos tecendo realidades,
Fofocas mal contadas, a mente ordena,
Em versos e rimas, brotam as verdades.
Cartas nunca encaminhadas, guardam segredos,
Pensamentos gravados na tinta da pena,
Nas linhas, afloram desejos e medos,
Histórias do coração que a alma sustenta.
Ideias não retomadas, esperam seu tempo,
Como sementes plantadas, aguardam a luz,
No papel, florescem, eis o seu alento,
Crescendo em versos, cada uma reluz.
Dois quartetos, as tramas entrelaçam com graça,
E dois tercetos, a conclusão do soneto abraça.
Aquele que ao terminar um Romance destaca unicamente os possíveis erros ortográficos da obra, lembra de certa forma um Capitão que ao regressar da viagem inaugural de seu barco, relata ao Mestre Carpinteiro que há falhas na pintura.
Qualquer narrativa literária onde figure o ser humano, exige de quem a escreva algum domínio sobre a arte da ambiguidade.
Escolher amigos por valores é como cultivar um jardim de flores perenes, enquanto amizades por gostos em comum são como cultivar flores de uma estação.
Amizades por gostos em comum são como notas dispersas, enquanto amizades por valores em comum são como uma escala harmoniosa que formam uma melodia.
Valores sólidos são o fio condutor de amizades autênticas, que conectam pessoas de todas as partes do mundo, que estão indo para uma mesma direção, enquanto gostos em comum são como pontos isolados em um grande quadro que não levam a lugar algum.
A vida é um risco atrevido,
Que na canção suave se cala,
Cenário escondido por dentro
Do coração que sempre se abala.
Não gosto da palavra ficção, porque é demasiado redutora. Prefiro dizer: isto é um texto inteiramente livre, onde posso usar os elementos que me apetecer. Neste caso é um conto, podia ser um romance. A fronteira é sempre a liberdade. E o pacto que eu estabeleço com o leitor é esse.
Poetas, romancistas e dramaturgos se dedicam, contra terríveis resistências, a entregar o que o resto de nós mantém trancado em segurança em nossos corações.
Por vezes, as pessoas que você mais valoriza serão aquelas que irão depreciá-lo ao longo da sua trajectória.