Literatura

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A literatura não se resume às palavras, a literatura é aquilo que as palavras despertam em quem lê. É essa transcendência que torna a literatura válida, e não a transcendência formal em si, como muitos parecem acreditar.

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Quando todos lhe virarem as costas, somente a literatura te abraçará.

Inserida por Ocisnedanoite

Resumo dos Períodos da Literatura Brasileira

( Nilo Deyson Monteiro )

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Vamos analisar os períodos da nossa literatura.

Quinhentismo (século XVI)

Representa a fase inicial da literatura brasileira, pois ocorreu no começo da colonização. Representante da Literatura Jesuíta ou de Catequese, destaca-se Padre José de Anchieta com seus poemas, autos, sermões cartas e hinos. O objetivo principal deste padre jesuíta, com sua produção literária, era catequizar os índios brasileiros.
Nesta época, destaca-se ainda Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral. Através de suas cartas e seu diário, elaborou uma literatura de Informação (de viagem) sobre o Brasil. O objetivo de Caminha era informar o rei de Portugal sobre as características geográficas, vegetais e sociais da nova terra.

Barroco (século XVII)

Essa época foi marcada pelas oposições e pelos conflitos espirituais. Esse contexto histórico acabou influenciando na produção literária, gerando o fenômeno do barroco.
As obras são marcadas pela angústia e pela oposição entre o mundo material e o espiritual. Metáforas, antíteses e hipérboles são as figuras de linguagem mais usadas neste período. Podemos citar como principais representantes desta época: Bento Teixeira, autor de Prosopopeia; Gregório de Matos Guerra (Boca do Inferno), autor de várias poesias críticas e satíricas; e padre Antônio Vieira, autor de Sermão de Santo Antônio ou dos Peixes.

Neoclassicismo ou Arcadismo (século XVIII)

O século XVIII é marcado pela ascensão da burguesia e de seus valores. Esse fato influenciou na produção das obras desta época. Enquanto as preocupações e conflitos do barroco são deixados de lado, entra em cena o objetivismo e a razão. A linguagem complexa é trocada por uma linguagem mais fácil. Os ideais de vida no campo são retomados (fugere urbem = fuga das cidades) e a vida bucólica passa a ser valorizada, assim como a idealização da natureza e da mulher amada. As principais obras desta época são: Obra Poética de Cláudio Manoel da Costa, O Uraguai de Basílio da Gama, Cartas Chilenas e Marília de Dirceu de Tomás Antonio Gonzaga, Caramuru de Frei José de Santa Rita Durão.

Romantismo (século XIX)

A modernização ocorrida no Brasil, com a chegada da família real portuguesa em 1808, e a Independência do Brasil em 1822 são dois fatos históricos que influenciaram na literatura do período. Como características principais do romantismo, podemos citar: individualismo, nacionalismo, retomada dos fatos históricos importantes, idealização da mulher, espírito criativo e sonhador, valorização da liberdade e o uso de metáforas. As principais obras românticas que podemos citar: O Guarani de José de Alencar, Suspiros Poéticos e Saudades de Gonçalves de Magalhães, Espumas Flutuantes de Castro Alves, Primeiros Cantos de Gonçalves Dias. Outros importantes escritores e poetas do período: Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Álvares de Azevedo, Junqueira Freire, Franklin Távora e Teixeira e Souza.

Realismo - Naturalismo (segunda metade do século XIX)

Na segunda metade do século XIX, a literatura romântica entrou em declínio, juntos com seus ideais. Os escritores e poetas realistas começam a falar da realidade social e dos principais problemas e conflitos do ser humano. Como características desta fase, podemos citar: objetivismo, linguagem popular, trama psicológica, valorização de personagens inspirados na realidade, uso de cenas cotidianas, crítica social, visão irônica da realidade. O principal representante desta fase foi Machado de Assis com as obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro e O Alienista. Podemos citar ainda como escritores realistas Aluísio de Azedo autor de O Mulato e O Cortiço; Raul Pompeia autor de O Ateneu e Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um sargento de milícias.

Parnasianismo (final do século XIX e início do século XX)

O parnasianismo buscou os temas clássicos, valorizando o rigor formal e a poesia descritiva. Os autores parnasianos usavam uma linguagem rebuscada, vocabulário culto, temas mitológicos e descrições detalhadas. Diziam que faziam a arte pela arte. Graças a esta postura foram chamados de criadores de uma literatura alienada, pois não retratavam os problemas sociais que ocorriam naquela época. Os principais autores parnasianos são: Olavo Bilac, Raimundo Correa, Alberto de Oliveira e Vicente de Carvalho.

Simbolismo (fins do século XIX)

Esta fase literária inicia-se com a publicação de Missal e Broquéis de João da Cruz e Souza. Os poetas simbolistas usavam uma linguagem abstrata e sugestiva, enchendo suas obras de misticismo e religiosidade. Valorizavam muito os mistérios da morte e dos sonhos, carregando os textos de subjetivismo. Os principais representantes do simbolismo foram: Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens.

Pré-Modernismo (1902 até 1922)

Este período é marcado pela transição, pois o modernismo só começou em 1922 com a Semana de Arte Moderna. Está época é marcada pelo regionalismo, positivismo, busca dos valores tradicionais, linguagem coloquial e valorização dos problemas sociais. Os principais autores deste período são: Euclides da Cunha (autor de Os Sertões), Monteiro Lobato, Lima Barreto, autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma e Augusto dos Anjos.

Modernismo (1922 a 1960)

Este período começa com a Semana de Arte Moderna de 1922. As principais características da literatura modernista são: nacionalismo, temas do cotidiano (urbanos), linguagem com humor, liberdade no uso de palavras e textos diretos. Principais escritores modernistas: Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Cassiano Ricardo, Alcântara Machado, Jorge de Lima e Manuel Bandeira.

Neorrealismo (1930 a 1945)

Fase da literatura brasileira na qual os escritores retomam as críticas e as denúncias aos grandes problemas sociais do Brasil. Os assuntos místicos, religiosos e urbanos também são retomados. Destacam-se as seguintes obras: Vidas Secas de Graciliano Ramos, Fogo Morto de José Lins do Rego, O Quinze de Rachel de Queiroz e O País do Carnaval de Jorge Amado. Os principais poetas desta época são: Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade e Cecilia Meireles.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

A literatura é a melhor coisa que a humanidade tem. A poesia é o coração da literatura, a maior concentração de tudo que há de melhor no mundo e no homem. É o único verdadeiro alimento para a sua alma.

Inserida por pensador

O Holocausto colocou um enorme desafio à literatura: como representar o inimaginável.

Inserida por pensador

A literatura é o lugar onde muitas culturas desenvolvem suas vidas imaginativas, seus sonhos, esperanças e valores.

Inserida por pensador

DA LITERATURA

Tem aquele que sabe ler,
mas não entende.
E tem aquele que entende
sem ao menos saber ler.

Inserida por acessorialpoeta

A literatura me salvou. Se eu não pudesse escrever teria enlouquecido.

Inserida por pensador

O ponto principal da literatura, eu acho, é que é a melhor tecnologia que temos para comunicar como é a vida de outra pessoa, a partir do seu interior.

Inserida por pensador

A literatura causa espanto, mas não muda o mundo.

Inserida por pensador

A literatura é o lugar do impossível: do impossível que a gente torna possível e do impossível que permanece impossível...

Inserida por pensador

A literatura possui o papel de refletir não só o inconsciente coletivo, como também o inconsciente pessoal, as organizações da psique. O entendimento da vida humana, dos relacionamentos, os significados e as complexidades dos nossos conflitos são matéria de um espaço de liberdade, de troca, que não está atrelado, necessariamente, à venda de algum produto.

Inserida por pensador

Nenhum povo culto pode viver sem literatura. Os indivíduos para viver e satisfazer ao seu destino hão-de comunicar as suas ideias e traduzir na linguagem as manifestações da sua inteligência. A expressão das nações, a sua conversação, o desafogo do seu espírito, é a literatura de cada época e de cada sociedade. Um povo sem letras não vive muito tempo, e se vive, é uma excepção privilegiada.

Inserida por LEandRO_ALissON

Aliás, me incomoda até, e muito, que a literatura seja tema da literatura, que o protagonista de uma obra seja o escritor, levando a maior parte do tempo uma vida tão solitária e mortificante, escrevendo a duras penas um livro sempre na iminência do fracasso, num processo contínuo de autoflagelação.

Inserida por pensador

"A literatura não pode explicar o mistério, mas conta-no-lo."

Inserida por LEandRO_ALissON

⁠Quero te apresentar a minha trilogia de afagos, na literatura que você chama de corpo. E folhear cada página que compõem os teus traços.
Mon livre préféré c'est toi, por Castro

Inserida por Castro

⁠“A literatura é a voz de muitos. A forma de gritar para o mundo suas ideias com o poder das palavras’’

Inserida por l_melo

⁠É bem possível que uma obra de literatura opere como uma máquina de guerra em sua época.

Inserida por pensador

⁠A literatura pode nos lembrar que nem toda a vida já está escrita: ainda há muitas histórias para serem contadas.

Inserida por pensador

⁠EVOLUÇÃO

E as palavras desciam pelas íngremes ladeiras da literatura, como fossem águas advindas de um temporal. Eram verdadeiras torrentes violentas, desprendidas...
Arrastavam impetuosamente qualquer resquício de cultura que encontrassem pela frente!
Eram milhares que se misturavam sem significado algum, mas traziam em si o poder das multidões. O ruído que provocavam era avassalador!

Ah! O poder das palavras... Nunca o subestime...

Mesmo as palavras mais desconexas podem eliminar as razões mais sólidas.
Das bocas que falam; dos sons que emitem; dos bancos que ocupam; dos espaços que tomam.

E os corações se fecharam, por não conseguirem digeri-las.
E as paixões se aquietaram, sem compreendê-las...
E os amores se banalizaram pela superficialidade de seus conteúdos.

Das nascentes contaminadas formam-se rios poluídos pela ignorância secular.
O pensamento não para, o entendimento não chega, os valores se acovardam.
Quando não existe a sabedoria, julga-se pela ausência. E nasce a sentença:
- Que se açoitem os desiguais!

Inserida por JRUnder