Literatura

Cerca de 2966 frases e pensamentos: Literatura

⁠Meu coração se enganou em amar você? Mesmo nunca demonstrando, sempre achei o contrário.

Inserida por pedraoluquinhas

⁠Seria a pessoa mais feliz do mundo se tu me amasse. Sou delirado por ti, mas você não quer nada. Isso me frustra.

Inserida por pedraoluquinhas

⁠Tantas noites em claro escrevendo sobre você, mas nunca fui retribuído. Não mereço o teu amor.

Inserida por pedraoluquinhas

⁠Saudade dos momentos mais simples. Um chamêgo, um cafuné, você colocando sua cabeça sobre meu ombro. O amor estava no ar nas ações mais simples.

Inserida por pedraoluquinhas

⁠Deleito-me nos pensamentos mais intensos sobre você. Minha mente se tornou viciada por você.

Inserida por pedraoluquinhas

⁠Por que você não me retribui com o teu amor? Canso de demonstrar tu o que sinto por ti, mas sinto que faço à toa.

Inserida por pedraoluquinhas

⁠Regozijo-me em ter você por perto. Teu toque, apenas tua presença deixa meu estômago cheio de borboletas.

Inserida por pedraoluquinhas

Creepypastas são obras artísticas de gênios do terror psicológico.

Inserida por Gabriel9999

A poesia é a janela que faz correr o vento entre minha alma e o mundo.

Inserida por pensador

⁠Abismo, infinito

Tudo sai de si,
E a vida chuta
Desmancha-se de lágrimas
A única coisa
Que lhe resta.
Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas!
Arde por dentro o coração.
Tudo corta deprimidamente
E o que vem a cabeça
A morte?
Você se encontra no esmo
É como uma pista
Em buracos
Desviando carros
Nessa vida tropeço
Em abismo
E caio no infinito.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

⁠Sem rumo

Amor sem rumo,
Você dá o de se:
Corre, chora, proclama...
E mesmo assim
Fica sem nexo...
Chega a hora
Em que você se cansa
Assim como ela aparece,
Sem rumo,
Feito bolhas de sabão,
Se desfaz...
E mesmo assim
Fica a solidão,
Dentro de si...

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

⁠Convivendo no meio literário, um dia eu topei com uma escritora que, quando tinha bloqueios criativos, costumava logo buscar um culpado e colocava a culpa de estar assim nas pessoas com quem convivia e conversava no momento. Fosse quem fosse. Desde amigos, novos ou velhos, inimigos e até familiares. Sem dó, nem piedade! Uma loucura! Até eu saí como culpada um dia!
O meio literário não é brincadeira, não; cruzamos com cada louco/a!... Mas também com gente muito "sã" e "sadia", de mente muito "sã" (mas que parece "sofrer" de síndrome de Münchausen, ao mesmo tempo em que parece esconder-se atrás das próprias doenças e usá-las, sempre se vitimizando no fim, sempre saindo e ficando como a vítima da história, para conseguir algo ou chegar a algum lugar!) que não aceita de boa vontade assumir os seus erros e sai culpando os próximos...
Espero sinceramente que aquela escritora com quem um dia topei tenha mudado esse jeito com o qual costumava agir!

Inserida por RoseGleize

⁠O Guardião


Na porta do tempo, todos os dias têm um Soldado que guarda a entrada do Dia e puxa os lençóis da Noite.
Tudo na hora certa, matematicamente de uma precisão exata. Cansado dos anos, das horas de sentinela, o Soldado reclamou ao Crepúsculo da sua solidão.
Queria companhia, o isolamento ecoava cores de espectros. O Crepúsculo argumentou ao Soldado:
– Mas você não está sozinho, tem o Dia, o Sol, as Nuvens, avista as tempestades ao longe. No demais, nunca vai saber com que roupa o Dia vai sair e ainda tem a Noite, que chega elegante, às vezes chora, é dramática, tem broche no peito adornado de brilhantes.
O Soldado reclamou:
– Mas o Dia é desorganizado e bagunçado, às vezes, se veste com manga ou sem manga, simplesmente navega e acontece.
– Mas que prefere – perguntou o Crepúsculo?
– Uma associação, um afeto, disse o Soldado.
O Crepúsculo conversou com o Dia e a Noite, e no consenso, emprestaram uma Estrela no peito do Soldado guardião.
– Mas você, que foi ostentoso e observador, vamos enfeitar seu isolamento com uma Estrela que adornará sua ombreira.
O Dia, o grande negociador, bateu o martelo.
Ficou o Soldado feliz, agora não ficaria só com a Noite, que o fazia conversar permanentemente com a sua solidão; tinha Estrela para apaziguar seu imperativo.
Ficou deslumbrado com sua elegância, aparecia sempre elegante, de pouca conversa, não discordava, somente piscava, deixava passar. Estrela dormia muito durante o dia. Conversava incessantemente com a Lua, amiga íntima.
O Soldado, cada vez mais apaixonado, se esquecera do combinado. Passou a decretar mesa posta na hora perfeita, jantares perfumados e fumegantes para saciar seu desejo.
Estrela se queixou dos afazeres para a Constelação.
O Dia, enamorado de longa data por Estrela viu a batalha anunciada. O Corpo Astral deliberou sobre a palavra “emprestar” e se concluiu que era ceder.
Na disputa, os aspectos, os Ares advogados, concluíram que ceder podia ser renunciar ou abdicar.
E virou guerra, o Soldado armado, o Dia almejando vingança.
Na ocasião do duelo Estrela partiu, a oportunidade marchou com apetite de retaliação.
O Dia estava com fome
comeu toda a Noite
mas sobrou a Lua
que ao correr do Dia
foi devorada
A Noite queria se vingar
comeu todo o Dia
fez a Escuridão aparecer
Combateram.
No mais restaram poucos amigos, cada um no seu tempo ajuizado. Do Soldado sobrou um apagão sentimental e uma sina, uma Estrela Rutilada decorando lembranças em seu uniforme para sempre, dos tempos largados em ação.


Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Miseráveis
E a vida passa lenta como uma procissão lagarteando à margem da vida, cheia de mulheres adornadas de preto vestidas de morte, viúvas da felicidade .
Agarradas ao terço como se fossem lembranças perdidas, murmurando frases inaudíveis, confusas numa convocação de um encontro logrado no tempo de amar.
Choram as dezenas de anos como mistérios não revelados perfurados pelo tempo.
Todos os dias são Quarta-Feira de Trevas perseguidas por homens encapuzados, carregando “seu Cristo” ferido no andor intermitente a vida inteira.
Não olham para as calçadas da existência, são o extermínio querendo chegar de costas e surpreender a infelicidade.
Algumas nunca saem da procissão, do cortejo escuro atrás de sentimentos que somente sangram.
Adoradoras do infortúnio e da miséria.
Choram sangue e caminham com a indigência, desconhecem “O Deus da Felicidade e da Fortuna”.
Não rezam, lamentam.
Jamais convocam, murmuram frases.
Não confiam, esperam acontecer.
Sempre com receio; em atrição. Deslembradas da contrição.

Inserida por RosanaFleury

⁠Nem doce,nem amargo


Na cozinha, as notícias chegavam mais depressa ao fogo ameno. As criadas afagavam, pajeavam uma geração e fraseavam o inominável. Lembro-me de suas mãos quentes alisando minhas meias e eu sonolenta, bagunçando os cabelos em cachos nas almofadas do sofá da sala de minha avó. Elas me sacudiam e diziam:
– Se não ficar inteira para a missa, não tem doce de cidra nem novela
à noite.
As missas eram sonolentas e as pessoas vestidas do “primeiro dia da semana” se espreguiçavam em minha mente até ao almoço.
Era um dia morno, não havia novelas e a circunferência dos doces era vigiada e eu me frustrava com a falta das babás.
Verdadeiramente, não precisava delas, mas elas me bendiziam de suas falas e eu, como elas queria decifrar esse desejo.
E elas sabiam das promessas, do artifício, da magia de como chegar ao altar.
E sabiam muito mais, do veneno, da nudez debaixo dos lençóis bordados com capricho em ponto cheio.
Ninguém conversava sobre “isso” e, quando perguntava, tinha resposta certa:
– Já é hora de você dormir!
Na minha imaginação nada repousava, ficava na fantasia, esta geografia indecifrável e a língua solta de minha bisavó.
– Minha filha o “it” fica debaixo das saias.
Eu levantava as minhas, debaixo as anáguas e barbatanas e achava tudo tão incrédulo.
Acordava, e a novidade do dia: não entendia como, mas a vizinha havia “pulado a cerca”. Havia um falatório metafórico na cozinha não percebia onde estava o “cerco” onde só existiam muretas.
O “it”, o charme, o magnetismo, o encanto pessoal ainda são um mistério que abrocha do ser repentinamente.
Ferver, pular, ainda pode ser afetuoso e cítrico como doce de cidra. E o descrente ainda perdura nos amores alambrados.


Livro: Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Código

Havia em você uma ética e um código que nunca decifrei
Havia alamedas em seu falar onde nunca andei

Havia sabores em seus beijos que nunca experimentei
Havia muito mais
Que nunca descortinei

Medo
Muito medo

Você não sinalizou
E me perdi

Hoje você passa
Me desconhece
E no paralelo
Desse desencontro
Vestígios

Alucinada
Inesperada
Incendiária
Inconseqüente
Eu fui
Em avançar sobre você

Não me inscrevi
Assediei
Havia exercícios
Que nunca professei
Simplesmente
Tropecei
Na ordinária declaração
Do regulamento

Abri meus braços
Meu coração
Depus minha oração
E você
Não me viu

Me desculpe
Por favor
Não se assuste
Isto passa
Com o tempo

Vira páginas
Mas repagina
Meu
Viver.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

Sentado na cadeira,
Vejo uma linda estrela.
Olhando aquela clareira,
Sinto você aqui na beira.⁠

Mas, que besteira,
Maneira, na eira,
Da Leira, com sol na moleira.
Literatura brasileira,
Quero deixar meu nome na mesa,
Chubsco, é nação hospitaleira,
Afro-brasileira, Maçarico-de-coleira,

Pauleira, só não tenho vida fuleira,
Filho de arrumadeira,
Levamos na leveza,
Tipo prateleira,
Maria-cavaleira,

Inserida por Chubsco

⁠Com a caneta como minha nave e as palavras como estrelas, eu viajo pelo vasto universo da imaginação.

Inserida por danielepereiras

⁠Aquele a quem costuma-se chamar de “Artista” é na verdade alguém dado as aparências que tem por objetivo alcançar e manter certa relevância no Mercado Cultural. O Gênio Artístico ocupa-se da Arte e isto lhe basta.

Inserida por aparecidogalindo

⁠O amor é uma força transcendental que encontra expressão nas pequenas gentilezas do dia a dia e nas grandiosas manifestações de compaixão. Em sua essência, o amor é uma conexão profunda que vai além das palavras, nutrindo relacionamentos e iluminando a jornada da vida. Amar é não apenas aceitar imperfeições, mas encontrar beleza nelas. É um compromisso constante de compreensão, apoio e crescimento mútuo. No coração do amor reside a capacidade de tornar os momentos simples extraordinários e de transformar desafios em oportunidades de fortalecimento.

Inserida por luciofreitas23