Literatura
O sonho e Sono
Quando durmo
Á momentos que sonho.
Uns sonhos não recordo
Outros adorno
Abortados pelo esquecimento
Sopra no tempo
O sono nos seus graus
Vou deschendo degraus
Até ao sono profundo
Quero expelir o caos
Do sono da alma
Sai o espírito
Querendo tirar a dúvida
Acabando por padecer
Procurando
A razão do ser
Tendo medos
Para afligir
Pondo freios
Para não se repetir
Vou acordar e descobrir
Se é metafísica
Na sua essência
No existir
Desmedido
Guiado
Pela fantasia
Revelação do acontecimento
Que paira no cérebro
Imaginativo
Construído do sobrenatural,
Para o real
Na criação e na evolução
Esse ser um num sonho
E outro acordado
Flui pela leitura do sonho
Na tentativa o traçar caminho
Para ver onde vai chegar
Sonhar acordado
Despertar para vida
Repousando a alma
Atribulada
Em conflito interno
E externo
Para dar continuidade
Da vida
Que são sonhos
De todos.
Emanuel Bruno Andrade
Lisboa
"Se sorridente é aquele que sorri mostrando os dentes; eu prefiro ser sorrialma, para fazer perfumar a minha alma. E é por isso que eu vivo no mundo encantado da literatura, porque lá a minha alma brinca, dança e floresce."
Sonhador
O mundo para mim é pequeno,
Tenho muita coisa para aprender
Um sonho lindo para sonhar,
E bons momentos para viver.
Não tenho medo do que virá,
O amanhã simplesmente é um mistério
Para mim, a literatura é um oceano,
Portanto, mergulharei loucamente nesse hemisfério.
Nadarei pelo mar,
Das águas da imaginação
É por este mar, que estou a respirar
O ar da inspiração.
Vou devaneando com o sucesso,
Vivendo e espalhando o amor
Estou a voar nesse Universo,
Eis me aqui, um poeta sonhador!!!
Resolvi criar este poema
Sem pontuação sem rimas
Sem nexo sem compromisso
Sem dedicação
Para assemelhá-lo à
Política de nosso país
Há sabão que se cheire, mas o mau cheiro da loucura é indelével, impregnando a alma e corrompendo a sanidade. Não importa quantas vezes você lave as mãos, o fedor da insanidade permanecerá, atormentando você até o fim dos seus dias.
Na ausência do sol' o brilho do dia se esgotou
e sem o molhar da chuva com sede a minha planta ficou
Sem o raiar do sol nem o molhar da chuva
Apenas nuvens negras sobre o seu ceu"
Vi o sol se pôr ontem, e até agora não apareceu.
Intristecido perguntei ao universo o que aconteceu
E no termino da tarde' com um grande luar e o cintilar das estrelas
a noite respondeu.
Solidão
No cair da noite as luzes se apagam,
Mergulhando em plena escuridão,
Sozinho no escuro dou conta da solidão.
Como o enorme espaço que em minha cama,
hávia sobrado,
Em um grande vázio o meu coração hávia encontrado.
No reflexo da poesia
Desorganizo o pensamento
Sou réu das palavras
Bem no fundo
Me revisto de céu
Para dominar a aflição.
Somos todos uma adição não muito subjacente ou combatente de meias palmas.Somos todos uma divisa – expressão recorrente ou pouco insipiente de meias panças.Somos todos uma fração não muito igual de meios termos e meias verdades.
Somos todos uma soma não muito congruente de meios papéis, ecos da pluralidade e política. Somos todos a resistência, e somos iguais –independentemente das incipientes e meias paixões.
Como seguir em frente? Cadê as palavras? Burguesas perguntas não há. O planeta navega a esmo, desejo e volatilidade da humanidade é porta aberta.