Lírios
Quando vejo as rosas
Quando vejo os lírios
As aves a voar
Então a delicadeza de seus cílios
Quando vejo a chuva
Quando vejo o arco-íris
Cheio de pequenas gotinhas a flutuar
Então a formosura de seu olhar
Quando vejo o fim do dia chegar
Quando vejo o sol se por todo vermelho
Que leva consigo o céu ao embeleza-lo
Então contemplo seu cabelo
Quando vejo que a noite sobe
Quando vejo em meio a escuridão toda
Uma pequenina estrela a brilhar, que atrai-me como um vagalume em busca da luz, cego por sua beleza
Então pasmei-me com sua boca
Quando vi-te no fim daquela tarde com o sol refletido em seus cabelos
Então olhas-te para mim, vi-me preso, meus olhos não conseguiam olhar para nada além de você
Hipnotizado estava com tamanha formosura, e continuo assim desde aquele dia
Desde aquele dia seu nome ficou gravado em minha mente e em meu coração "Mônica Pereira Simões"
Sei que essa última estrofe deve ter destruído todas as regras gramaticais de poema
Mas eu só queria dizer
❤️EU TE AMO❤️
Há dias que me sinto um corvo
Sem alma ou coração
Corvos, lírios, camélias
Feitos em poesia
Há dias assim corvos
Entre lírios, camélias, orquídeas
Flores belas em poesia
- Lá Longe -
Lá longe, ao cair da tarde,
há silêncios e lirios
pelos campos a medrar
e há viúvas a chorar
os tristes martirios,
lá longe, ao cair da tarde.
Lá longe, ao cair da tarde,
quando o dia se esvai
como um poema dolente
pelo céu o Sol-poente
noite vem e dia vai,
lá longe, ao cair da tarde.
Lá longe, ao cair da tarde,
'inda lembro os olhos teus
com saudades a chorar
pelos campos a passar
tão longe dos olhos meus
lá longe, ao cair da tarde.
Lá longe, ao cair da tarde,
vai a minha solidão
pelos campos a cantar
a dor torna a passar
e descanso o coração
lá longe, ao cair da tarde.
E o que dizer da mocidade
e da vida de criança? !...
Que as tenho na memória,
tão triste aquela história,
que as guardo na lembrança,
lá longe, ao cair da tarde.
(Pelo entardecer em Monsaraz)
LEVAI UNS LIVROS PRO CAMPO
Olhai os lírios do campo...
Que palavras lindas!
Os poetas dão a vida,
fazem a gente sonhar.
Levai uns livros pro campo!
Essa gente sofrida,
regem a orquestra da vida.
Querem aprender a ler!!
Levai uns livros pro campo...
Assim como os Poetas..
Essa gente honesta,
Tem a essência do saber!
zezezus
Vem, banha-me de papiros e lírios e desertos, de Nilo Branco e Nilo Azul. Sou longínqua e persigo o sal das águas, as estrelas das mil e uma noites perfiladas no meu colo. Vela por todas as viagens que não fiz contigo. Senta-te e descansa a tua alegria na minha. Mistura-te ao meu silêncio. Faz de mim o que te falta.
Sempre ví nos lírios uma transparência
algo relacionado a pureza, a fragilidade
tamanha exclusividade...
E os lírios que abundam nesses sítios
são os que vivem dentro de mim
Lírios feito em delírios, revestido em mistérios
Mistérios esses que só se desvendam quando se enxerga na perfeição
não com os olhos mas com a alma e o coração
(Portanto hoje) se puderes, se quiseres, me enxergue… não como todo mundo que caminha pelos meus campos diariamente faz;
pra alguns eu sou simplesmente parte da natureza, mera conhecida, passo despercebida
Outros se atraem de longe pelo perfume que exalo mas continuam sua trajetória e me apagam da memória
Alguns até chegam a me contemplar de perto, admirando o branco leitoso que reveste minhas pétalas como se fosse um desenho perfeito mostram algum interesse a respeito mas não se esforçam pra me manter por perto
Alguns vão um pouco mais além, sentem meu tez suave e ao me tocarem, perfumo-os inevitavelmente, eu sou assim e não sei ser diferente mas infelizmente ainda assim as vezes parece insuficiente ou simplesmente não há real interesse, o que sinto torna-se indiferente e por pura maldade com tamanha voracidade arrancam minhas pétalas embora os tenha feito saber o tão leve que quase dissolvo ao toque da mão, embora os tenha feito conhecer o melhor de mim simplesmente se vão.
Alguns nunca caminharam por aqui, nunca me tocaram, nunca me viram de perto nem tão pouco sentiram meu aroma de longe porém sugam meu pólen, com comentários destrutivos ousam julgar meu ser baseando-se em nada mais do que retratos da maneira mais subtil que me deixei fotografar.
Se puderes, se quiseres, me conheça… Muito além das flores perfumadas, da cor viva e beleza exuberante, da aparência física que sempre é realçada, repare em como desabrocho dentre o verdor da folhagem que me cerca, conheça minha essência, da determinação de germinar do solo por mim mesma, da sensibilidade que não se perdeu apesar das grandes tempestades; da solidão que me envolve fazendo me fechar nas noites frias mas ressurgir sorridente todas as manhãs ao raiar do sol, das conquistas, das esperanças, dos sonhos ainda vivos apesar de todos empecilhos; do muito que me esforço para marcar minha existência...
Se puderes, se quiseres, me escute… escute não o que com os lábios digo, escute as palavras silentes em mim que tanta nitidez transmitem em metáfora viva da sublimação do disforme disfarçado em conversas superficiais; escute o que compõe minha trilha sonora, sintoniza-te na frequência que sincroniza minhas profundas emoções...
Se puderes, se quiseres, me sinta… Sinta o quão suave é o tez da minha pétala, minha pele...quão frágil é meu coração; mas também sinta o quão firme está a minha raiz no solo, no que quero, no que acredito no que anseio, sinta o ritmo que me faz vibrar, dançar, sinta o que acelera meus batimentos cardíacos, que me faz soltar meus melhores risos; sinta a parte amorosa que saiu ilesa a indelicadeza alheia, a parte em mim que continuou a acreditar , a se entregar e a se desprevenir…
Se puderes, se quiseres, me ganhe… sendo cuidadoso com minha fragilidade, perceptível a minha dor, tolerante com meus medos exagerados, predispõe-se a cultivar minha essência, conheça minha nudez, não somente a física mas a nudez de minha alma, do meu ser. E se não conseguires me compreender de uma só vez, seja paciente com o meu tempo de dizer, com o meu tempo de ser, afinal de contas os lírios são plantados no inverno mas so brotam no verão…
Sou um lírio em busca de terreno para florescer, abriga-me em teu coração , permita-me embelezar, perfumar e colorir teus dias, planta-me em ti, use e abuse do meu perfume para banhar-se no prazer, deixa-me despertar em voce doçuras adormecidas, e se permitires, brotarei tanto que farei das minhas raizes á profundeza do teu ser e me imortalizarei em sua alma; mas se não puderes, se não quiseres, se porventura o teu terreno é seco e não te vês capaz de com amor regar-me diariamente, se seu terreno é limitado para que eu possa atingir alturas admiráveis tentando me reduzir a certos padrões ou se o teu terreno não tem a luz suficiente para aumentar vida aos meus dias então simplesmente deixa-me nesse lodaçal que é meu ambiente natural, deixa-me aqui nesse pântano que é a minha vida que apesar dos apesares não me limita, muito pelo contrário, aqui eu posso ser livre, leve e multicolor… EU POSSO SER QUEM EU SOU… afinal de contas OS MAIS BELOS LIRIOS NASCEM DA LAMA.
Olhai os lírios do campo
Quando te vires cercado
por lutas de todos os lados
sozinho e sem acalanto
Olhai para os lírios do campo
Quando for grande a dor
a guerra e a falta de amor
e o riso tornar-se em pranto
olhai para os lírios do campo
Se a vida está difícil
se é grande o sacrifício
e sufocou o teu canto
Olhai para os lírios do campo
É esse o conselho do Mestre
de fé a alma reveste
E cantas um novo canto
Olhai para os lírios do campo!
Primavera
Florescem os lírios com o branco da paz
Brotam gardênias com o seu colorido fugaz
Em cada rosa transfigura o perfume do beijo
No movimento das margaridas o aceno do desejo
É o romantismo brindado na tulipa vermelha do amor
São os caminhos tapetado com violetas, delicada flor
As camélias perfumando com seu aroma inebriador
Raro como a papoula a vida se faz com poético teor
É a natureza oferecendo sorrisos com boca de leão
São as horas marcadas pelos girassóis em posição
Com copos de leite branco, a pureza, doce perfeição
Um azul hortência que tinge a primaveril estação
É época primeira anunciada pelas trombetas de anjo
São sacadas e floreiras vestidas das cores do gerânio
Aveludada como as begônias amanhece cada aurora
A solitária vitória régia desfaz a nostalgia de outrora
Sempre vivas bradando a temporada em anunciação
De manacá em manacá se orna a serra em floração
Em cada pingo de ouro a densa natureza persevera
Assim, bela como a orquídea é toda a primavera...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/09/2008, domingo, 07’00” – Rio de Janeiro, RJ
Delírios e lírios
.
O teu silencio calou o meu grito
Num terno e infindo olhar.
Sussurra por ti a minh’alma contida
.
Entrarei nos teus jardins
Ó minha flor mais bela,
E me embriagarei no teu amor
Até que me aplaque o furor...
.
Flores de jasmim
Delírios e lírios sem fim,
O cheiro do teu corpo
Não sai mais de mim...
.
A mocinha do meu encanto
Secou o meu pranto
Se rendendo de amores por mim.
.
Edney Valentim Araújo
1994...
“Se o homem soubesse que o coração pode ser os lírios do campo, adornava o como um jardim, faria dos pensamentos flores, dos sentimentos aromas de vida, pois o mundo desejaria ter do teu buquê, eis que imitamos quem o é, Jesus.”
Giovane Silva Santos
A Flor do Maracujá
Pelas rosas, pelos lírios,
Pelas abelhas, sinhá,
Pelas notas mais chorosas
Do canto do sabiá,
Pelo cálice de angústias
Da flor do maracujá!
Pelo jasmim, pelo goivo,
Pelo agreste manacá,
Pelas gotas do sereno
Nas folhas de gravatá,
Pela coroa de espinhos
Da flor do maracujá!
Pelas tranças da mãe-d'água
Que junto da fonte está,
Pelos colibris que brincam
Nas alvas plumas do ubá,
Pelos cravos desenhados
Na flor do maracujá!
Pelas azuis borboletas
Que descem do Panamá,
Pelos tesouros ocultos
Nas minas do Sincorá,
Pelas chagas roxeadas
Da flor do maracujá!
Pelo mar, pelo deserto,
Pelas montanhas, sinhá!
Pelas florestas imensas
Que falam de Jeová!
Pela lança ensanguentada
Da flor do maracujá!
Por tudo o que o céu revela!
Por tudo o que a terra dá
Eu te juro que minh'alma
De tua alma escrava está!...
Guarda contigo esse emblema
Da flor do maracujá!
Não se enojem teus ouvidos
De tantas rimas em — a —
Mas ouve meus juramentos,
Meus cantos ouve, sinhá!
Te peço pelos mistérios
Da flor do maracujá!
"No meio de LÍRIOS TAMBÉM NASCEM CACTOS, dentro de famílias estruturadas também nascem filhos problemáticos, ao invés de proporcionar alegrias aos seus pais, proporcionam sofrimento. Alguns vão parar na prisão onde não há sofrimento maior a não ser a doença"
Bom dia
Que este amanhecer te traga a certeza de que, assim como os lírios no campo, os desafios são temporários.
Em cada fase difícil, há uma lição a ser aprendida e uma força a ser descoberta.
E nas boas fases, há uma oportunidade de ajudar e semear amor.
Lembre-se, tudo é passageiro, inclusive a dor.
Que você encontre conforto no presente e esperança no futuro.
E que Deus nos abençoe.
LÍRIOS DE TITÂNIO (Em homenagem a Seres Humanos extraordinariamente excepcionais)
Há almas feitas de titânio.
Sim. Titânio. Leu (ouviu) bem.
Titânio do mais puro que existe,
extraído do rútilo.
Há almas que não se aprisionam.
Nem com síndromes.
Há vozes que não se silenciam. Não.
São vibrações quânticas
do Universo,
que não existem
no mais cristalino verso.
Há estrelas que nunca serão
anãs brancas,
nem buracos negros,
ou estrelas de neutrões.
São inspirações fotónicas
nos berçários estelares,
bem no coração
das Nebulosas.
Há esperança costurada
nos voos das aves
e na proa do vento,
uma determinação
sem espaço, nem tempo.
Há almas
feitas de lírios e violetas,
alfazema e açucenas,
mas, também,
de orquídeas e girassóis.
Há coragem cerzida na "passion" (paixão).
Há superação. Elevação.
Há Céline Dion.
© Ana Cachide Praça (in "Lírios de Titânio")
28 de julho de 2024
Observação: Uma singela homenagem a SERES HUMANOS extraordinariamente excepcionais.
A DONA DO CAIS.
Tú és lírios dos vales flores do campo,sol de verão,a vela da escuridão perfeita são as curvas do teu corpo,lindo e o céu da sua boca,suave são os toque das suas mãos doçura é o gosto dos teus beijos.
Tú és dona da perfeição a dona dos meus sentimentos,um minuto ao seu lado seria uma eternidade,tú és o gosto do pecado,um cálice feito pelas mãos divina.
Teu olhar fascinante teu corpo seduz tuas unhas fere feito navalhas navegantes em meu mar tú és singela,a minha atração,a dona do meu cais.
Tú é a mulher que despia suas vestes e satisfaz a minha vontade,tú é simplesmente a dona do cais,onde estaciono meu barco
Se ainda não preciso for,seja flor.
Assim como os lírios do vale,que mesmo expostos a ambientes sombrios e escuros,crescem e florescem.
Hoje ela leva lírios onde outrora havia sua alegria
A menina acreditava e rugia
Mas viver e seus iguais
Seus iguais e seus sorrisos
Sorrisos gentis, mas que escondiam questões
Arrancaram-lhe a poesia
A poesia tomada aos poucos
Aos poucos com a esperança
E a esperança foi cedendo
Cedendo lugar para consternação
A consternação não durou
Não durou e fez-se realidade
Menina, menina mulher
E hoje, aliviada, ouve o cantar do rouxinol
A menina leva lírios onde outrora
Outrora havia sua alegria