Lírios
Orquídeas ou Lírios?
Esta semana que passou, eu estava conversando com alguns amigos, e, a esposa de um deles observou algumas flores de orquídeas que brotavam sob o caule que crescia no tronco de uma palmeira.
Então eu os chamei e disse: Vamos plantar do chão que assim ficará maior e melhor!
A esposa dele me disse: Não! Se tirar daí ela morre! Pois estas espécies só vivem sob o tronco de outra arvore.
Eu me assustei e perguntei: Como assim? Ela me disse bem naturalmente: Este tipo de planta só consegue viver sugando os nutrientes por meio da seiva da outra, se colocar direto no chão elas morrem.
Então eu respondi: Esta planta é um parasita! Ela respondeu positivamente.
Quantas vezes nos deparamos com pessoas lindas, mas, que na verdade toda esta beleza é em decorrência do sacrifício e de alguém.
Muitas vezes dentro de nossas igrejas ou em nosso âmbito familiar e/ou de amigos, as pessoas querem viver bem e ter excelente aparência, entretanto, querem viver desta forma, porém, através do sacrifício alheio.
Quantas orquídeas fazem parte de sua vida?
Muitas das vezes nos deparamos com situações em que as pessoas se recusam a criar suas raízes em terra firme e optam em viver a base de sinecura, sem querer enfrentar seus próprios obstáculos, sugando a seiva daqueles que os cercam.
Neste quesito eu prefiro imitar os lírios pois muitas as vezes nascem nos pântanos, em meio a lama, extrai os minerais do lamaçal, mas, permanecem brancos e cheirando bem, retirando seus nutrientes da terra por meio de suas raízes.
Orquídea vem do grego όρχις (órkhis) que significa testículo e ειδος (eidos) que significa: aspecto, forma.
Já Lírio vem do latim( LILIUM), do Grego (LEIRION) e significa apenas Lírio, ou seja, é apenas ela mesmo.
Eu poderia entrar na simbologia, mas, neste momento, este não é o projeto. Então, vença seus limites, mantenha suas raízes em terra firme e vença para a gloria de Deus!
Lírios ou orquídeas? A escolha é sua!
Deus vos abençoe rica e abundantemente.
Luzes
“Luzes luziam iluminando
Ligeiramente os lindos lírios
Nas margens das ruas postes com luzes
Iluminam inquietos às vidas alheias
No mar faróis liberam luz para
Guiar as embarcações límpidas como linho
Ao longe luzes com lampejos atraem
Libélulas e mariposas e convidam-nas
Para dançar em meio à noite iluminada pelo luar.”
Eu quero pensar mais vezes em ti
Amei-te, senti-te
lhe odiei, lhe adorei.
Que tu és lírios que cravaram em meu coração
eu clamo a ti que fique onde estar
promete-me viver em mim
se partir o que ficará?
Minha terra infértil e fútil será.
O sol está para os tétricos e lúcidos
da forma como estou para ti
que em ti penso e por isso lhe sinto.
Sem o amor que deveras sinto por ti
quão grande o abismo iria ficar
sem haver memórias para eu decifrar.
Lírios brancos encostados à nudez do peito. Lírios que eu ofereço e ao que está doendo em você. Pois nós somos seres e carentes. Mesmo porque estas coisas – se não forem dadas – fenecem.
"LÍRIOS E ROSAS"
No peito saltam as pétalas de lírios
Sei que secaram o musgo
As trepadeiras
Onde nutrem as palavras desfolhadas
Das carícias do vento
Dos beijos
Feitas, refeitas dos sentidos esquecidos
Perfume das rosas
Plantadas no deserto
Sede que se mata de palavras
Em cada manhã
Estremeço com o teu cheiro
Respiro a tua alma
Na ponta dos meus dedos
Invento as tuas palavras
Como me fazes falta
Quando a solidão me procura à noite
Simples melodia da tua voz
Que encharcaram os ouvidos
No peito saltam pétalas de lírios
Adormeço meu amor
No aconchego de um colo que conheço, o teu.
2015
A flor e seu extremo pólen
Concebendo a vida tudo és
Que além dos íngremes, logradores, lírios, pomares, campos, árvores, mares e vales
Gera outra forma de amar,
Amor porque há dádiva sua para minha pessoa,
Quem contemplar-te, nota-te a plena formosura de ser mãe.
Humildemente suprema, peleja quando há problema,
Deixa tudo no esquema,
E assim ela coloca um diadema em quem está disposto a entrar no seu teorema.
Sublime escultura és por fora,
Pois por dentro és uma bela flor,
Lírio que nasce para acolher e lapidar outra semente que será ente,
Ente, adolescente, florescente e diferente.
Trovador: Felipe Ricardo Souto
Para: Mamãe (Maria do Carmo)
Cogumelos e Lírios
Eu vou dançar agora aqui na beira do precipício
Não sei se é bom ou mal, se é morte do ego ou é suicídio
Baby eu não ligo
Me tranca e joga fora a chave do hospício
Cogumelos e lírios
Percebo como é normal, fugir e não voltar a meu estado natural
Derreto que nem mingau, em meio a uma viajem fractal
Baby eu não ligo
Me tranca e joga fora a chave do hospício
Cogumelos e lírios
Eu vou ficar sorrindo, flutuando na boca do lixo
Montado num camaleão, corpo dormente mole curvo e esquisito
Baby eu não ligo
Me tranca e joga fora a chave do hospício
Cogumelos e lírios
Eu vou comprar passagem, só de ida na loucura me entregar
Meus delírios vão na bagagem, no broto dou um beijo porque não vou mais voltar
Baby eu não ligo
Eu sei que pra você no fundo faz sentido
Cogumelos e lírios.
No orvalho fresco da manha
No doce cantar dos pássaros
No voo silencioso do beija flor
Nos lírios floridos do campo...
No sorriso meigo de uma criança
No abraço apertado de um amigo
No som tranqüilo de um riacho
No farfalhar das folhas ao serem tocadas pelo vento...
Sinto você meu amor...
Na magnitude do céu azul
Nos raios brilhantes do sol
Na brisa suave que toca meu rosto
No sereno úmido da madrugada...
Nas juras secretas dos apaixonados
Na paixão ardente que os envolve
Nas promessas para o futuro
Na esperança de ver os sonhos realizados...
Sinto você minha vida...
Na inspiração de um poeta
Nos versos de um compositor...
Sinto você no meu desejo mais reprimido
Em tudo que vejo e que acredito
Sinto a tua presença constante
Nessa louca vontade de ter você pra mim...
... Nesse amor que eu sei, jamais terá fim...
A força emana da simplicidade do viver, Olhai os lírios dos campos e a semeadura do dente de leão, tão puros porém tão fortes, como o amor que brota do coração.
"Olhai para os lírios do campo, como eles crescem: não trabalham, nem fiam. Eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles" (Mateus 6:28-29).
E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso fútil e vazio, o desejo irrefreável de consumo, atendendo aos apelos do comércio, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu.
Como uma jóia entre vidros
Como a lua entre as estrelas
Tal és tu entre os lírios
Que tanto invejam tua beleza
Procurei no jardim por entre as flores
Nas rosas nos lírios e ate nos malmequeres
E nem um sinal..
Procurei no mar azul e manso
Na espuma das ondas e até na areia
Vejo as ondas a passar
E nem um sinal..
Procurei nas árvores nas folhas caídas
No sol que me aquece e perguntei ao vento
Em cada esquina, em cada canto,.
E nem um sinal…
O céu já escureceu o dia envergonhado deu lugar à noite
E nem um sinal
Sorrio e penso comigo, mas quanta descrença
Ainda me restam as estrelas..
Quem sabe a lua me diz..
Risonha espero um sinal
Um sinal vindo de (…)
Um anjo num invólucro incandescente,
carregando lírios brancos da paz...
Um ser iluminado... alado...
que nos conduz a entreter-mos
com as dádivas do amor...
mensageiro da consciência que a tudo rege
me guie pelos caminhos da vida...
regendo minha mente com suas sábias palavras...
e mantendo meu coração aquecido,
pela força da tua presença...
Não sei se faço uma oração para dormir
ou uma prece por ti existir...
Lírios e delírios
Se Deus é um delírio, que mal há nisso... deliremos pois.
Mais infeliz é aquele que nem pode delirar.
Que seria do poeta sem o delírio da poesia?
Que seria do tirano sem o delírio da tirania?
Que seria dos profissionais da religião, sem esse delírio?
Não ganhariam seu pão, visto que esse delírio é sua profissão.
Se Deus nos faz delirar, logo Deus existe como delírio
Se nisso deliramos, decerto a idéia Deus seja assaz delirante.
Portanto não se turbe o vosso coração com algo de somenos.
Mas se Deus nos faz delirar, logo Ele existe... ou não?
Isso não importa, o que importa é o delírio.
Nem importa se tal Delírio fomos nós que criamos ou Ele que nos criou.
Regozjemo-nos e nos alegremos, pois a vida é bela.
Bela e eterna de lírios e delírios!
Autor: (José Hunaldo de Souza - maio de 2008)
Olhos frios
Pele macia...
Poço de lírios
O perfume caia!
Boca carnuda
Vontade absurda,
De me afogar em beijos
Fonte dos desejos!
Mordeu os lábios,
Pecado predileto...
Olhei para trás
Em um instante vago
Já não estava mais
Porém, o que hoje carrego,
É algo cego...
Que enxergo, fora do meu ego!
Se eu te desse lírios
Não seria por que os acho bonitos
Seria pra arrancar-te sorrisos
Roubaria-os para mim
Para faze-lo de sol no meu paraíso
Assim a construção dele chegaria ao fim...