Linhas
As linhas do orizonte limita a minha Visão sou mesmo incapaz de saber o que há pôr traz da quelas montanha só existe uma forma de vencer meus obstáculos é continua andando pois aquilo quê é turvo se definirá o que é desconhecido se revelará o mais importante é eu não Pará.
Maturidade também é aprender a cozer os espaços rotos da nossa mente, com as melhores linhas de pensamentos.
Uma Página de cada vez, sem pressa, sem pular linhas, aprendendo com os erros, assim é a vida, uma página de cada vez.
APENAS ESCREVO
Não sou poeta
Muito menos escritor
Escrevo algumas linhas
Que vêm da imaginação.
Escrevo acontecimentos
Que lembro do passado
Com saudades de outrora
Que o tempo não apagou.
Das pessoas desencarnadas
Em outros planos acomodaram
Dá-me um aperto no peito
E muita dor no coração.
As lágrimas que rolam pelo rosto
Sinal de saudades dos velhos amigos
Dos avós, tios, pais e irmãos
Na lembrança dos abraços e apertos de mão.
Gosto também de registrar
O que meus olhos conseguem ver
Nuvens flutuantes e figuras a se formar
Como a família unida para almoçar.
Dos pássaros pelos céus a voar
Gatos com tampinhas a brincar
Cachorro com galho na boca a correr
Meus netinhos na escada a pular.
Viu, não precisa ser poeta nem escritor
Apenas abrir os olhos ao que te rodeia
Sentir no peito a paixão e o amor
E olhar para as maravilhas do Criador
Nas linhas que escrevo..cada palavra nesse vazio do branco;
É preenchido com o amor...o mesmo que preencheu minha vida enchendo de alegria e encanto.
Perdido no teu cosmos
Eu vi tuas linhas
Chorei em prantos
Nada tão lindo quanto
Ao som de meus cantos
Tu dançando em graça
Brilhava mais que o sol
E então parava e olhava
Dois céus em minha direção
Aquilo me matava
Constelações em castanho
Inspirações de um sorriso
Um belo ser que veio ao mundo
Sorrir por existir
Cada som que emitia eu sentia
No mais profundo de mim
Sabendo que tu mentia
Nao me importava
Se ali estivesse
Onde eu pudesse degustar
Do mais doce de teus sorrisos
Nada que um dia eu possa ter
Pois não se pode prender
A luz tão bela da lua
Refletida no mar
Que todos podem ver
Mas apenas um pode ter
Aquele que escolher
Com toda certeza
Também estará
Perdido no teu cosmos
Pode dar um zoom, pode conferir!
Há marcas de quem já viveu um bom tempo!
Rugas, linhas de expressões, manchas…
Pode dar um zoom, mas só verá superfície.
Há muito mais por dentro,
Longe dos olhos juízes,
Longe das palavras vazias,
Longe dos rótulos, dos deméritos.
Há uma alma pulsante,
Há uma criança exuberante,
Uma mulher errante,
Um casulo, uma borboleta e muitos voos!
Para alguns o caminho é feito de flores, outros de espinhos e pedras, o meu construo em linhas e paginas.
A morte
Há tantas vivências
Há tantas histórias
Foram linhas as vezes tortas
De quem viveu o norte dos momentos
Melancólico é não ser
Oprimir diante da vazia tendência a qual somos destinados
Extensão singular é Ser, Ser as palavras
Pois nada mais importa.
Tatuagem
Calço as luvas
misturo as cores verde-amarelo
faço um esboço
com linhas e ponto cruz
costuro os versos ponto a ponto
em tecido de massa cinzenta
fios dourados de pensamentos
até formar-se um girassol
na sua pele.
Mau olhar
Monstruosidade acessa
Não passa de uma estupidez
Olhar têm linhas tortas
Horrores agoniantes
De quem vive de restos, pensando que está intimidando.
"Uma pessoa com gosto musical eclético é aquela que possui várias linhas de pensamentos, que seu gosto varia e não se restringe a um determinado ritmo, vertente ou opinião. Um fator de relevância é que várias pessoas se prendem a um mundo onde existe apenas uma verdade e geralmente a própria, e do ponto de vista geral essa não é a verdade absoluta, o que se deve fazer é conhecer outros pontos de vista, não é obrigação que o indivíduo goste do que está escutando, mais sim conhecer e respeitar, é inconcebível criticar e julgar o que não se conhece."
(Mário Luíz)
O amor dos seres
O amor dos seres são linhas estranhas
De jeito com o humor, tentando por rumor
Mesquinhas são elas, por afeito continuas
Possa ser sozinh'o temor
A distância do cremor, crêr a paz e amor
Seja capaz de fazer porque não temos
O que perder, seu carinho é facinho, como folhor
Carne cozinha, parece o carinho que retemos