Linhas
A mim parece que voce e eu teremos que escolher duas linhas de pensamentos de ação, devemos lembra da morte e tentar tão
ardentimente viver, que nossa morte não de prazer ao mundo.
eu tentei ler entre as linhas, eu tentei olhar em seus olhos. eu quero uma explicação simples, o que eu estou sentindo por dentro. tenho que achar uma saída, talvez haja uma saída.
Eu tenho muitos medos presos aqui nessas linhas, muitos deles eu nunca mencionei em nossas conversas, talvez eu tenha deixado transparecer, mas juro que deve ter sido num momento de pura carência. Agora estou assim, contendo palavras, imaginando cenas, criando diálogos e tenho medo. Medo que isso um dia nunca passe de mera imaginação.
Linhas,Estradas,Ruas Destinos em comum que Entram por
acasos na nossas vidas amores amizades Que não tem nossão
e nem coerencia mas se não falar amor por se amar minha fonte
a morena mas linda que já vi com os olhares mas profuntos mas
intenções Mas puras a voz mas linda e doce que pode me acalmar
e bela mas Sincera que eu já vi a pela mas sedosa que já toquei
E os cheiros dos mas cheirosos jardins perdidos da Babilonia
Os sentimentos mas lindos estão escritos no teu olhar.
A pureza em suas mãos.
deicha ja inventeei
Os sentimentos mas lindos estão escritos no teu olhar.
A pureza em suas mãos.
A lindesa em teu corpo.
Morena da cor de janbo ,
Você me facina.
Me deucha completo eternamente
Hoje , amanhã e sempre
Acima de qualquer nome
Oh versos que pulsam nas veias...
Delatam as linhas que fazem ecoar....
Oh luar prateado e acinzentado junto ao estrelar...
Tu mínguas aos poucos....
Que olhos venham chorar...
Plena e absoluta....
Os teus amantes debaixo de ti....
Ficam a enamorar...
Espaço não precisas...
Já és grande no teu encantar....
Viajante inspiração....
Acordo à meia noite...
Da janela meus olhos ficam à marejar....
Teu eclipse é vermelho como bola de fogo...
Uma imensa luz reflete no teu caminhar...
É sonho..
É imaginação...
É ilusão....
Não!...
É o poema que se junta na linha...
E as palavras vem me dizer...
Sou eu...
Uma poesia perdida no vago espaço...
A meia noite sou uma...
A outra...
Sou paixão....
Na promessa que me foi dada....
Sou a frase encantada....
Sou manso por natureza...
Sou da flor...
Sou da relva...
Vim de uma semente que não é pulverizada...
Sou natural...
Levo a vida em alto astral....
Por trás disso tudo...
Tenho um nome que já diz tudo...
Meu nome é Jesus....
Todo poder me dado...
Sou filho do dono do mundo...
Sou o Cristo Nazareno...
Sou poderoso e não sou pequeno....
Sou o rei da Glória...
E pra finalizar essa história...
Meu nome está acima...
De qualquer outro nome...
Ou sobrenome...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Essas linhas vem manchadas de lágrimas e cheiro de sangue
Escrevo pois não tenho mais voz para gritar
Para que essas palavras possam eternizar minha revolta
E eu possa deixar a alguém esse vômito de uma vida
Escrevo porque em meu corpo não cabe
Está coberto por costuras e buracos
Remendo as letras que se perderam nas dúvidas
Que não são minhas
Mas de um povo que só questiona mulheres
E faz com que a gente pense dez vezes antes
De entrar em erupção
Que faz com que a gente morra de medo
Fale mais baixo
Seja sombra
Contorno cada palavra com a raiva guardada
E ainda que queimem os papéis grafados
Eles já terão chegado
No peito rasgado de cada fêmea que leu
De dentro delas não há como arrancar
A força internalizada pela dor de todas
Não sou nada além de uma mulher que resiste
Isso é tudo que me basta
E vou parir por escrito estampado e marcado
Um exército de lobas
Devorando o patriarcado
Linhas
Não gosto de versos complexos
Palavras matam ou curam
Matou-se não há retratação
Curou-se então a dose foi certa
Não sou o melhor orador em momentos de dor sempre me atrapalho.
Então o abraço sincero dado ou recebido é minha saída e cura.
Tais cotidianos vêm com a idade.
Que sejam a plenitude do bom conselho onde a bronca de amigo vira afago.
Que sempre haja bons ouvidos para desabafo que ao invés de matar cure ambos os lados.
Como um Deus te abençoe todos os dias, abençoa quem fala e recebe.
Assim semeando com boa palavra que trás felicidade.
Tomara que mate a angústia, decepção e ansiedade.
Sobre Covid -19 -
A vida ficou suspensa
por duas linhas que se tocam
muito frágeis, muito ténues:
a doença e a morte!
A vontade ficou parada
nas curvas sem visão
no silêncio do caminho
e cada um à sua sorte!
O sonho perdeu encanto
de gestos e ternuras
perdeu-se do amor
e afastou-se do coração!
O orgulho e a vaidade
perderam-se dos Homens,
afinal, tudo é passageiro,
neste mundo, tudo é vão!
Na dificil travessia destes tempos pouco luminosos.
A expressão "certo por linhas tortas" perde o sentido se apenas vermos as linhas tortas, o certo provém da positividade.
Sempre me assusta escrever as primeiras linhas, cruzar o limiar de um novo livro. Depois de percorrer todas as bibliotecas, quando os cadernos explodem de notas febris, quando não consigo mais pensar em desculpas razoáveis, nem mesmo tolas, para continuar esperando, ainda retardo vários dias durante os quais entendo o que é ser covarde. Simplesmente não me sinto capaz.
Suas escolhas são o padrão para as linhas do gráfico de sua vida, que poderá mostrar crescimento ou variáveis?
Existe uma ficção no espaço entre
As linhas nas suas páginas de memória
Escreva-as, mas isto não significa
Que você não esteja apenas contando estórias
[Tracy Chapman]
Se por acaso percorreres estas linhas espero que sinta-se em casa, pois cada palavra é um pedaço de uma alma onde fizestes morada. Se por acaso estiver a percorrer estas linhas, sinta-se abraçada. Se teus olhos esbarrarem com estas letras, enxergue com o coração. Se por acaso isto chegar até você, saiba que tua essência refletiu à mim um bem singular. Se andares por aqui, deixe pegadas, porque quando vens, tua luz me faz ver um mundo melhor. Se vieres até aqui, sinta a paz de um sentimento que apenas procura lhe enviar energia. Se estiver presente neste trecho, saiba que o amor é o princípio de cada entrelinha que lhe enviei. Se me lê agora, tenha certeza de que quero vê-lá feliz, de verdade. E se ainda estiver entre estas linhas, saiba que minha gratidão é enorme, por tudo que me proporciona, com tua arte e alma, ainda que as cortinas estejam fechadas e a dança em silêncio.
Ansiedade: viver dividido em duas linhas de pensamentos. Escolha uma e trilhe por um caminho que te leve a grandes emoções.
As Linhas
Disseram pra Vânia que as linhas das mãos guardavam e guiavam seu destino.
Estava tudo ali na palma das mãos, determinado, sacramentado, no desejo intransponível do destino.
Era só interpretar as linhas... tantas linhas...
para cima...
para baixo...
em retas...
em diagonal...
formando hexágono, que Deus havia carimbado em sua mão.
A mão, um deserto cor de rosa, riscado de linhas falantes, para que o caminhante não morresse de sede e descortinasse o futuro.
As respostas estavam nas linhas que riscavam a palma da mão, mostrando o caminho e iluminavam as suas decisões.
Buscava sempre nas linhas, destinos a serem realizados e sonhos que sonhava.
Era uma busca incansável de premonições, ir a adivinhos, sensitivos, para desvendar e achar os mais curtos caminhos nas linhas das mãos.
A busca se tornou a razão da vida de Vânia. Viajava, andava longe, por estradas esburacadas, em casas escuras cheirando a velas queimadas, acreditando na imaginação dos sensitivos às suas mais íntimas indagações.
Assim caminhante da Roda Viva, pelas leis do Karma, Vânia procurava o destino na magia e no mago, nos desdobramentos de suas forças, o julgamento de sua vida para alcançar o sol da eterna felicidade.
Ora diziam que havia um moço claro e Vânia jogava p’ro alto sua sorte, e fazia uma mudança radical em sua vida.
Sua vó alertava:
— A vida tem que ser uma oração.
Vânia subia até as estrelas em sua nova esperança e nesta aventura, aparecia um louco que só queria aventuras e incertezas.
Sua mãe dizia:
— As respostas estão em você, abrace sua fé.
Vânia por tempos aquietava a ilusão, mas, o seu medo pela vida, ressuscitava as incertezas.
Sua irmã exaltava:
— Encontre seu próprio rumo e confie em você mesma.
Vânia, já mais velha e madura desanimada na busca e sentido da vida desejava agora uma harmonia sobrenatural, a temperança e sua auto realização (o mundo).
Agora tinha certeza de que o mundo não guardara p'ra ela nenhum amante loiro nem moreno. Lia as cartas de previsões e se embaralhava nas linhas escritas. Até que um dia, Vânia de tanto reler as cartas, não saía mais do quarto e todo mundo pensava: "Deve estar lendo as linhas e previsões.”
O sol se aproximou da Terra, secou o orvalho da manhã e Vânia não apareceu para o almoço.
Bateram, bateram na porta do quarto...
...não houve resposta. Quando abriram encontraram Vânia enrolada como um novelo de linha.
Linha de tudo quanto era jeito:
linha de retroz
linha de bordar
linha de carretel
linha grossa
linha fina...
Vieram suas irmãs, Vera e Virgínia, correndo e não sabiam se chamavam um médico, o curandeiro ou o sensitivo.
Vânia estava enrolada e embaraçada nas linhas.
Foi um reboliço. Tinham que achar o fio da meada e desenrolar as linhas que amarravam Vânia.
E tinha que ser rápido. Deu uma trabalheira danada, dia e noite, Vera e Virgínia se revezavam para desenrolar as linhas que aprisionavam Vânia.
Precisava pressa, pois, ela já estava pálida, acinzentada, não falava, estava cabisbaixa, enquanto as irmãs desenrolavam linhas... e mais linhas...
Eram tantas linhas... linhas da vida agarradas à Vânia.
Passaram dias e noites. Vera e Virgínia se revezando.
- Venha rápido, pedia uma, vamos deitar Vânia, já está quase no fim do “enrosco”.
As duas pegaram com afinco a tarefa. Vânia ainda de pé rodopiando, para desenrolar o “enrolo”.
Quando acabaram, levaram um grande susto, só restava de Vânia as suas sapatilhas.
Aí, elas concluíram que Vânia também virara linha, tinha corrido tanto atrás das linhas, que se embaraçou, se perdeu, não escreveu nem uma linha da sua vida, que minguou, minguou até virar um
FIO DE LINHA!
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury