Linhas

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Setembro Amarelo

Ei
Você que está lendo essas singelas linhas
Quero te lembrar que você é incrível
Quero te lembrar que você é importante
Quero te lembrar
Que apesar de você pensar o contrário
Quem tá do teu lado
Quem te conhece
Te reconhece
Te ama
Te quer bem
Sua vida importa
Você importa
E sempre vai importar
A vida é incrível e você também
Se você aguentou até aqui, é um sinal
De que coisas boas estão por vir
Só sucesso e fique vivo(a)
Sua vida importa.

É com minha caneta, que traço, linhas douradas... sobre o papel.

Em vezes sinto-me incapaz de escrever
eu, que em tantas vezes utilizei estas
linhas como único refúgio possível.
Será que não mais me pertence a intimidade com as letras?

Não se sabote! - me vem à mente
A dor sempre me foi a ponte com a escrita
e agora, em tempos de paz, passo a não me sentir merecedora de tal oásis

Larga disso, doce menina
Sabes tu que este dom te acompanha
mesmo antes de quereres
é o que fica de você para o mundo,
é a sua essência mais bonita.

Venha e se entregue
ao seu mais antigo amor
Seja sempre,
e em todas as vezes que voltar,
muito bem vinda.

As linhas do rosto só incomodam quem procura o superficial.

⁠⁠Eu gosto mais das pessoas nas telas, nas pinturas, nas fotografias e presas entre as linhas de um papel (risos). Lá podemos ter a oportunidade de admirar sem ser observado, reprimido, interrompido. Sim... as pessoas fora das telas, das pinturas e fotografias machucam tudo que as tocam.
As vezes eu preciso transformar as pessoas em lindos rascunhos...Uma música, uma melodia, um escrito, um desenho, uma cor, uma respiração e até uma ilusão. Só assim eu posso continuar a lidar com essa humanidade que por vezes é muito questionável. Não seria uma prisão, apenas um escape.

Despi a minha alma, em meio à tempestade para me cobrir com o suor do teu corpo, em linhas finas e suaves das leis da gravidade, que reflectiam a silhueta prefeita do teu perfil, deixei-me embebedar pela doçura dos teus lábios que sussurravam suavemente o meu nome.

Escrevemos em linhas imperfeitas, para manifestarmos o desejo dos muitos humanos, que pretendem falar do seu coração, mas, não são ouvidos, pretendem traduzir a harmonia do seu sentimento, mas, não são tidos, nem achados.

⁠Aqui estou mais um dia, um detento diário
No meu diário, citar essas linhas é algo árduo
Normalmente, o que eu sinto, eu guardo
Sinto que resolveria alguns problemas com um infarto

Kant (rap)

Nota: Trecho da música Vinho Das Almas.

(⁠manto)

costuro na tecitura das linhas
palavras que fazem sentido
para quem as escreveu

para quem as leu
faz-se abrigo...

⁠Carta ao meu passado distante

Debrucei pela tela e revi você, encontrei nas linhas de nossos e-mails a nossa história sem final feliz, as promessas, juras e sonhos que conjugamos um ao outro, e foi então que perguntei ao meu passado: por quê? Se éramos tão jovens, cheios de expectativas, se a cidade era nossa e os sorrisos eram fraternos. Ao reler cada linha, eu voltei e encontrei o menino feliz, o menino encantador, o menino que bateu em minha cara e pediu "acorda", pois ali estava eu e meu passado, afrontando suas linhas e seus desejos, seus pedidos e seu "eu te amo" no final de cada e-mail enviado. Onde erramos? Onde pecamos? A ponto de não perceber que a felicidade vai embora tão logo quanto chega? Hoje, quando os fios brancos aparecem, costuma me cobrar tanta coisa, e talvez reler esses contatos me fizeram perceber o quanto fui omisso, o quanto errei, o quanto não valorizei. A vida cobra por cada detalhe, e o tempo não perdoa nosso passado distante.

⁠Um dia eu me perdi nas linhas dos meus pensamentos e descobri que o único jeito de me reencontrar novamente era de tentar reformular um novelo de recordações.

Sinto-te aqui.
Onde? Não sei
Na onda do mar
Na ode do amar
Nas linhas
Nos trilhos
Na clave da canção
Sem estribilho.

⁠Por linhas tortas, escrevi muitos romances
inacabados.

⁠SEM ESBOÇO...

Escrevendo a vida...
“nas entrelinhas”...
sem linhas... só estrelinhas...

À mão livre... coração livre...
corpo livre... alma livre...
só nos livros... livre...
Sem margem... marginalizada...
sem esboço...
no calabouço?
Máscara a ferro e fogo?
Que nada... uma máscara
cheia de riso e poesia ...


minhas rugas
são linhas
do livro que escrevi
contando dos meus
atrevimentos

⁠Respostas

E de repente o meu livro estava em suas mãos
Seus olhos correndo as linhas da minha mente
Impressionante com sua precisão
desvendando segredos, entregando respostas gentilmente

Sem querer discorri meus medos e desilusões
seus olhos entendendo cada frase estourada em sua caixa
E eu não entendo porque você é a escolhida
E eu não entendo...
E eu não pretendo entender
E eu não me atrevo perguntar
E eu não quero perder
E eu apenas aceito caminhar

Eu te escolhi sem querer?
Meu dedo nem te apontou
Eu aceito mesmo sem saber?
Não percebi quando chegou
Mas sorri quando falou

Você tem essa alma linda
E quem dera fosse vista por quem superficialmente só consegue ver
Companheira dos meus dias nublados, tirando risos frouxos engraçados
Me deixa ainda sem entender

E quem tem essa sorte de te ter por perto
Esse te deve a alma, a calma
Tem o privilegio do teu afeto
Deve a suave aura
limpa de pesares
A você, que vive e deixa viver.

⁠O sentido da vida se desenha nas linhas da própria existência, evidente e descomplicado. Nessa simplicidade reside a chave para desvendar aquilo que não compreendemos e que muitas vezes nos envolve. Ao compreendermos que o sentido da vida é uma tela em branco, moldada pelo que desejamos, encontramos liberdade. Somos fragmentos do universo, testemunhas e participantes, numa contemplação mútua. Ao aceitar essa conexão, a vida se torna um convite para explorar infinitas possibilidades, um espelho refletindo a grandeza do cosmos em cada escolha. O sentido da vida é, afinal, o que decidimos fazer dela.

⁠O mundo é redondo.
Ao começar a traçar essas linhas estava mais perto e mais distante do meridiano... ao fim, estarei mais distante e mais próximo. Ai de ti, terraplanista.
Quanta indiferença cabe no mundo, mas pouco importa, porque a redondeza do mundo, uma hora ou outra, manda para longe a estupidez quadrada de alguns que, por benesse da gravidade, permanecem livres de serem lançados ao espaço... Ai de ti, terraplanista.
Pensei em sair deste cômodo e ir para a sala, no sentido horário do meridiano, para viajar no tempo e poder refletir melhor essas linhas...
O gato laceou minhas pernas e perdi o expresso do futuro.
Redondo é o mundo!

Não sei se escrevo, nessas linhas tortas, para ti, ou se me leio no que te escrevo. Não importa as interrogações, preciso expor esse sentimento que transborda em palavras e como a única ação que me é possível, nesse momento, é escrever, sigo escrevendo. Minhas palavras parecem não ter um contexto, me perco no texto, sentimentos soltos, suspiros avulsos, verdades que, sem ti, se tornam falsas, paradoxos, minha mentira real. E em cada palavra, desabrochada, no papel, vou te decorando e me relendo, tentando te aprender e me encontrar, enquanto me desaprendo e me perco em ti.

Não importa se o teu "livro da vida" esteja sendo escrito em linhas tortas, pois quem irá lê-lo entenderá perfeitamente o que escrevestes.