Linha Reta e Linha Curva
Na linha da vida
Onde o tempo é tudo
Onde o tudo é nada
Somos simples passageiros
Desta triste
E longa jornada
Já sabemos
Que o tempo é veloz
Devorador do amor
E da sorte
Carrasco da vida
E mestre na morte.
Linha do Horizonte de Nashville
Não vá
Procurando pelo amor
Na ilusão disso tudo
As respostas nos sonhos
Porque eu tenho estado no meio da lama e confuso
Eu sou livre
Tanto quanto eu posso ver
É a linha do horizonte de Nashville
Abaixo disso tudo
Você é livre
14 horas atrás
Eu estava vivendo um sonho
Eu estava vivendo por uma cena
Eu estava flutuando alto acima
Porque eu tenho estado no meio da lama e confuso
Eu sou livre
Tanto quanto eu posso ver
É a linha do horizonte de Nashville
Abaixo disso tudo
Você é livre
Flutuando alto acima
Da linha do horizonte de Nashville
E abaixo disso tudo
Você é livre
Você é livre
Eternamente é o amor que você precisa para acreditar
E você está lá
Flutuando alto acima
Da linha do horizonte de Nashville
"Viver na INSTABILIDADE é ESTABILIDADE....você segue uma linha de pensamento, mesmo sendo errada para muitos...
Agora viver uma ESTABILIDADE é uma INSTABILIDADE...você segue uma rotina e na maioria das vezes não está preparado para os altos e baixos que a vida promove..."
Minha história vive um vida desvivida entre uma linha horizontal em que a lâmina desfoca meu pescoço;
Saboreio meu medo no passado e despedaço minha coragem no meu presente para que meu futuro não me faça ajoelhar para alguém que possa me controlar;
A ansiedade alheia desmedida é a escolha das palavras sujas que chama a atenção dos meus olhos que tanto lhe ameaça;
Dor não é linha de poesia, dor não é ficção. Para você que perdeu a esperança nos dias seguintes, nas palavras e promessas anteriores, no momento presente. Aos que passaram alguns segundos lendo algo e procurando, num mergulho em si mesmo, se encontrar. Aos que sentem frio, aos que sentem falta, aos que sentem nada... Sempre vale a pena parar e respirar - (suspiro) – Muito a pena!
A saudade é como uma linha imaginaria que une dois corações, que, mesmo estando longe um do outro estão sempre interligados e se acabar a saudade acaba o amor!
Onde é que fica esta elusiva linha que harmoniza a serenidade e a inquietação, que açoita-nos a face todos os dias, no fundo de nossas almas irrequietas, solícitas de serenidade?
'Cada palavra que te disse, foi uma agulha que pontilhou com uma linha de raciocínio tão lógico que fugia a seu entendimento, qualquer cego assistiria aqueles momentos que por hora era de aflição, é sério que até para eles estaria claro demais, à você bastaria ter tido a honestidade de escutar minhas palavras como tal, e com esse ouvido de malha humilde, mesmo cego, talvez hoje você estivesse aqui ao lado com um lindo e quente suéter'
E eu tracei a linha.
Bom, eu penso que pela primeira vez a guria querida, confusa e fácil mudou. Ela, dessa vez, não apenas esqueceu tudo e foi indo naquele barquinho de papel que ela tinha feito quando pequena. Como uma esperança do que sua vó tinha lhe dito sobre felicidade no amor. Ela dessa vez não seguiu remando. Ela passou em traço e esquece tudo. Quer dizer, esquecer não, mais sim parou.
Ela se apaixona fácil. Ou como falava um pequeno texto “Eu consigo amar ate uma berinjela”. Ela dessa vez, olhou não com os mesmos olhos, olhou com os pés no chão, de baixo para cima. Percebeu que durante tanto tempo ela alimentava uma sina por separar as coisas. Mais do que apenas separar as coisas no prato, ela separava a vida dela. Parte era para o estudo, parte família, parte avó, parte amor (na verdade amor era dividido em duas partes: o sonho e o real), parte mãe, parte amigos, parte solidão, parte ela. Nada podia se mesclar.
Bom, o que ela fez foi ver que tudo que ela pensava se quebrou, quando mais uma das suas paixonites, pela primeira vez, se quebrou.
Ela olhou para o amor e sentiu enjôo. Olhou, e se casou. Voltou atrás. Olhou e não agüentou a imagem que via. Percebeu o sentido que fazia o que os outros não falavam.
Ela não esqueceu a paixão, só cansou. Cansou da decepção que era um tombo. Canso pelo fato de nada mudar. E, mesmo que não tivesse acontecido nada, ela sabia que teria um final. E também percebeu o quão grande era o muro que ela queria pular. Nada era como ela pensava.
Mesmo com nada, ela viu. Viu que, mesmo que seja lindo a ligação de coisas iguais, as coisas não mudariam. A não ser que ela fosse sincera e jogasse tudo num liquidificador.
Eu olhei para a vida. Olhei para minha mãe. Para minha vó. Olhei para a berinjela. Olhei para o chão e alem das estrelas. Olhei para todas as ilusões. Olhei para o que eu acreditava. Olhei para a menina. E a deixei ir.
Se o amor é algo severo a que vemos o fim da linha, mais vale voltarmos dois metros atrás, para avançarmos com mais força e continuarmos a linha, uma linha eterna.
O amor é um sentimento do coração, não uma linha de raciocínio, o amor deve ser sentido e não pensado.
Cansado do agora, que já não é mais e foi embora... ainda bem que indo posso tocar a linha do horizonte e me embriagar de esperança.
Não é por acaso que a linha do horizonte se (des)monta na mesma direção do olhar. É o limite entre o visível e o invisível. Nosso horizonte é o que se quer e não ver.