Linha Reta e Linha Curva
NORDESTINO DEU O TROCO
Este povo não se rende
Não se curva, nem se ofende
Com os proclames lá do Sul.
Que fala tanta besteira
Que é gente interesseira
Como xepa em fim de feira
Que se compra com angu
Basta lhes dar pão e bebida
Um unguento pra ferida
Que eles fazem a adoração.
São devotos do divino
São beatos peregrinos
Vivem a soltar rojão.
Que são tolos, pequeninos
Homens fracos, são meninos
Encantados por canção
Mas são eles quem de fato
Pegam a cobra lá no mato
Cortam a cabeça no tato
E da calda fazem um prato
Pra comer na procissão.
Mas se chega alguém sabido
Pelo estado promovido
Para lhes dar algum quinhão
Logo surge a pergunta
O que vão querer em troca
Nossos votos na eleição?
Não aceitam o logro fácil
Nem fingem que são de aço
Choram e têm um coração
Mas são nobres desvalidos
Pelos ricos oprimidos
Que nunca serão vencidos
Não importa o sofrimento
A altura do lamento
Ameaça ou opressão.
Nordestino não se vende
Nordestino só se ofende
Com quem não lhe compreende
E não lhe chama de irmão
Com quem se acha importante
Que pensa que pode tudo
Senhores donos do mundo
quando lhe faz distinção.
Entre branco, sul e norte
Nordestino é cabra forte
Que não se ganha por sorte
Luta e vence até morte
E dá o troco na eleição.
Oh, Nietzsche, filósofo tão sublime,
Nosso tempo ainda se curva a tua mente.
Teus pensamentos nos levam a um limite,
Ao ideal do super-homem, tão potente.
Pois o homem é um ser demasiado humano,
Limitado por crenças e valores.
O espírito livre, contudo, é soberano,
Encontrando a verdade em seus próprios amores.
Não há quem possa compreender,
A grandiosidade que está em nossas almas.
O caminho a seguir é se desprender,
E alcançar o ápice de nossas jornadas.
Sejamos então mais fortes a cada dia,
Que nasça em nós o melhor como guia.
É logo ali depois da curva que a poesia acumula sabedoria, o simples declama meu amor onde está meus olhos não o vê, quem ouve a simplicidade não esquece o valor do aprendizado.
Nos trilhos ficaram apenas as marcas do passado veloz, na curva da estrada a sombra acolhe o olhar triste que passou.
O corpo de uma mulher é uma verdadeira obra de arte; cada curva, cada detalhe, cada jeito...tudo nela é especial. A cor dos olhos, a curvatura da boca, o jeito meigo de olhar...tudo nela é de se apaixonar.
Não é sempre que os rios, ao desviar-se dos obstáculos, seguem sua rota original; tampouco se curvam sempre diante da vontade do destino.
Às vezes, alteram seus cursos, abrindo novos caminhos para fluir de maneira melhor.
Assim como os rios, somos chamados a desafiar as fronteiras, a derrubar barreiras, a forjar novos caminhos, a nos recriar, a nos transformar na mais sublime expressão de nós mesmos e a fluir, pois a vida é uma eterna metamorfose.
Onde a vontade permanece viva, até o tempo se curva em respeito — porque os sonhos que dançam dentro de nós recusam-se a envelhecer.
Em que ponto exato da curva a gente se perdeu qual foi o momento que as falas de amor se tornaram ofensas , e atolados em nossa arrogância ninguém percebeu, e quando foi que tudo em nos virou uma grande mentira, ao ponto do simples som de nossa voz se tornar ser tão irritante que mais parecia uma terrível agressão, e hoje estamos aqui de malas prontas e se perguntando , como um casal que um dia se amou tanto chegou a esse ponto ferindo um ao outro, causando tanta dor e destruição.
Em que ponto exato da curva a gente se perdeu , em que momento as falas de amor se tornaram ofensas e quando foi que tudo em nos virou mentira, transformando som de nossa voz algo repulsivo aos ouvidos, e hoje nós aqui estamos de malas prontas se despedindo e se perguntando, como um casal que um dia se amou tanto conseguiu chegar a esse ponto, ferindo um ao outro causando muita dor espalhando o sal do inconformismo e deixando estéril o amor.
Muita gente começou honestamente, mas nas quebradas da vida, numa curva da estrada, na idade da beleza, por vaidade ou fraqueza, a honestidade ficou esquecida.
Viajando sozinho, contemplando a natureza, numa curva do caminho, eu tive grande surpresa, uma mulher encantadora, que era o suco da beleza, precisando de ajuda, me pediu com delicadeza, viajando ao lado dela, me senti um realeza, ao lado de uma princesa.
Naquela noite turva, sem o seu carinho, numa curva do caminho, caminhando sozinho, com o meu orgulho ferido, me sentindo como um passarinho perdido, procurando o seu ninho.
Lá na curva da estrada que eu senti, uma saudade danada de ti, mas precisava prosseguir a caminhada com amor. mesmo sozinho com a dor dos espinhos a me ferir.
A dor doida de uma alma ferida, quando numa curva da vida , ficou esquecida por uma pessoa querida.
Eram amigos, novos e antigos, companheiros de lida, mas numa curva da vida, no meio do caminho, tive que prosseguir sozinho.
Existe em mim uma teimosia quase inocente que ainda insiste em desentortar a curva do sorriso, secar as lágrimas, mudar a rota, o script e seguir acreditando que dias melhores virão.
Na tristeza, as lágrimas caem como chuva
Um peso no peito que a alma curva
Mas lembre-se, a tristeza é passageira
Logo o sol voltará a brilhar na sua vida inteira.
Na tristeza, o coração se entristece
Mas é preciso lembrar que tudo se fortalece
Os momentos difíceis são apenas uma fase
A esperança renasce com força e coragem.
Na tristeza, a dor parece insuportável
É esse momento que nos torna mais capazes
Enfrentar os desafios da vida sem voragem
Achar felicidade em meio à tempestade selvagem.
Na tristeza, os olhos se enchem de lágrimas
O coração se aperta e a alma se agita
Mas lembre-se, a tristeza é apenas um momento
E logo a alegria voltará, trazendo alento.