Linha Reta
O fim de uma linha
não é um ponto final
na entrelinha
A suposição é desigual
Basta um passo
para o abismo
Voar no espaço
morrer no lismo
Lições sem ações
horas sem demoras
Cavatinas sem rotinas
paixões sem ilusões.
Nasci poema.
Entre minha vida
Linha não é linha
Verso e poema
Porque nasci assim
Não procuro tristeza
Ah, mais se ela me acha
Me mata
Não procuro solidão mais se ela me encontra
Vamos uma madrugada no chão
Não procuro ser neutra
E não sou, não gosto de ser despercebida
Gosto de exageros , gosto de explodir
E ter intensidade
E sentir que o outro tem
Gosto de morrer em vida
E me sentir viva
Permito me sentir
Porque um poeta sem sentimento não existe
Gosto de ser notada
Gosto de ser reparada
Gosto de ser vista
Gosto de poesia
Sou feita poesia
Não consigo passar um dia sem fazê-la
Eu morro de amor
E amo estar vivendo
Gosto de expressar cada gota de sangue que sinto aqui dentro em verso
Gosto de universos
E eu sou mais um.
Nasci poema e não me faço igual
Odeio física , mais poesia é genial
Odeio matemática mais amo contar às vezes que te vi
Odeio história, mais amo a data que te conheci
Amo as datas
Porque nelas há tanta poesia
Amo as datas
Porque nelas há uma simpatia
Já tive depressao, e ela não se faz romântica
Salvei me dela graças a poesia
Nasci poema, morrerei assim
Plantando versos
E se eu morrer que me façam um jardim deles.
Nasci poema daquele que não se define de maneira alguma
Nasci poema como quem nasce de boa
Nasci poema como qualquer pessoa
Tem que estar ali na ponta da linha
o que você sonha em alçar
aos tempos noturnos, nas veias das borboletas.
O carretel
Ficar enrolada com o carretel não é o problema o problema é quando essa linha embola e não volta mais nunca mais volta da mesma forma para o carretel que só te enrolou.
Amanheceu
E o sol já despontou
Na linha do horizonte
Já brilhou
Diante do meu olhar sereno
Ja iluminou
Minh'alma sedenta de viver
Já clareou
Meus pensamentos sombrios
Ja energizou
Meu corpo surrado
Já aqueceu
Meu ser como um todo
Já me encheu
De energia positiva
Já me fez acordar
Para a vida
Já me levou
A agradecer o Pai
De todo universo
Já me arrancou
Um sorriso de felicidade
Pela oportunidade de viver
Mais o dia de hoje!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Sou uma astronauta perdida
Leve-me até a Lua
Mostre-me o brilho das estrelas
A linha do horizonte
Sou uma astronauta perdida
O ar da Terra tá' pesado
Na Lua é mais leve
Então me leve
Sou uma astronauta perdida
Mostre-me o caminho do espaço
Deixe-me descansar
Deixe-me respirar
Sou uma astronauta perdida
Mostre-me a pureza das crianças
Diga-me o quanto dói crescer
Entregue-me o meu capacete
Adrenalina, andar na linha da intensidade,
Sentir nas veias o viver intenso na contínua Instabilidade,
Lembrar de que não somos eternos, somos Brevidades.
Como a linha do Equador divide o norte do Sul, assim também vivemos nós, entre alegria e o choro.
E diante da Ordem e do imperativo,não há como ficar neutro.
E em uma atitude de cumplicidade, alegrarmos e ficarmos felizes de um lado, e de outro sentirmos na pele e Alma a dor do outro.
Mas para nós que estamos em Cristo temos uma fonte de conforto para um coração triste e abatido, na pessoa do Espírito Santo.
Em teus abraços
Envolvimento mostra
Linha tênue
Especial e única
A singularidade dos atos
Beleza dos rascunhos
Aço que se faz em versos cativantes.
A linha tênue que separa a humilhação da iluminação não é definida por locais, nem pela quantidade de sujeira ou luz, mas é sim moldada pelas lentes da nossa percepção.
Aproveite o passeio na linha chamada vida, pois quando tivermos que desembarcar na estação final, não mais teremos bilhetes para viajar por suas estações.
Viva o dia de hoje como se fosse ontem e amanhã: conserte o que puder e faça agora o que faria de melhor com seus pensamentos.
Há tempo, ainda, para recuperar aquilo que se pode, para aceitar aquilo que não mais lhe pertence e para receber o que Deus tem a dar.
Receba, ainda que não aceite, mas sempre, sempre agradeça! Pois será bênção ou lição.
saindo das sombras,
o portador das chamas
ganha a linha fina da liberdade,
tendo a dor que prospera na alma,
viajante entre tempo
até ninguém compreenda a vida que passou.
Me equilibro na linha do infinito
Não sei se caio
Ou se fico
Sou dona de um peito apertado
Atado em desejos infindos
a musica transforma alma
e transcende os sentimentos,
transpassando linha da solitude,
ganhando jeito gostoso de ser,
para o eterno desejo fúnebre
em que o bem querer
desenvolve parte do silencio,
em relatos que te deixam sobre a madrugada,
fio no algoz, o proposito parece se perder
em fonemas agudos, de mundos paralelos,
um filme velho aparece quando penso em amar...
A linha que separa a ingenuidade do mal inconsciente é visível, e traz em si a sobriedade das escolhas e, quase sempre, se reflete para dentro das certezas de forma inviolável. Às vezes o momento da escolha é pensado na margem daquilo que é resultante de insatisfações, ou mesmo decepções sem o devido cuidado às análises desprezando, sem querer, possibilidades que não terá conserto somente com o pensamento. As aflições e angústias poderão ser rasas diante do irreversível e serão companheiras da tardia reflexão e do inválido desejo, ainda que a solidariedade sobreviva. O desprezo ao antes pode representar o caminho para a segregação, e depois disto olhar o próximo poderá nos levar a descobrir irreparáveis e duríssimas verdades.