Línguas
A censura subjetiva é um cuidado do natural objetivo, tristes quem os controlam pelas (línguas) de fel.
HORÁRIO DE PAIXÃO
Dou-lhe beijos
demorados - assíduos
em atrasos até que
as línguas percam as
horas em paixões
sem con(fusos)
horários
Já não me importa os olhares reprovadores, as línguas afiadas, o conceito, o preconceito.
A mim não interessa as reações, os padrões.
Meu viver é exclusivamente meu,
Cansei de tentar explicar o óbvio, deixei de dar satisfações.
Hoje a decisão me impõe, a coragem me veste, a fé me calça.
Não é orgulho ou insensatez...
Não!
É amor próprio...
É o fato de respeitar- se para ser respeitado,
não vou me desenhar como não sou.
Estou aberta, escancarada pra vida, de olhos bem abertos, sou o que sou.
O coração tem chaves, senhas… cadeados.
Apanhou… aprendeu...
Acabou a brincadeira
Agora quem manda aqui sou eu!
Eu posso passar a vida inteira ouvindo uma voz interior e falando em línguas estranhas dentro de um Igreja, serei algumas vezes chamado de louco na própria igreja. No trabalho irão dizer que é loucura, em nenhum dos casos vão me atestar isso saber porque?
A maior verdade desse mundo é uma mentira tão enorme que nem vale a pena tentar saber.
"Quem é mau aprende a falar inúmeras línguas para enganar multidões. Mas háapenas uma única língua que a maldade jamais aprendeu a falar e ou ler: a do amor."
DESLUMBRE
Quando duas línguas se tocam
O mundo de quem deseja o beijo
Torna-se oração perfeita
Sabores ardem sedentos
Nesse encontro de saliva e espasmos
Extraindo dos lábios molhados
Aceites inaudíveis das vozes dos hálitos
Da ternura única e efervescente
Todo perfume tateia o momento
Assistindo espargir pela sala do anseio
A dissimulada fome engolindo as palavras
Dado ser afoito intenso e místico
O espírito aguarda que o corpo entreveja
Pelos olhos fechados em êxtase
O deslumbre da língua quando beija
DICAS PARA APRENDER LÍNGUAS.
Foi o que eu disse no grupo de poliglotas e vou dizer aqui a base de um bom conhecimento de línguas e estudar o vocabulário e utilizar-se dele seja na pratica oral seja na leitura ou escrita vai ficar mais solidamente gravado as palavras que você faz mais uso para línguas que se utilizam de outros alfabetos memorize-os cada letra uma a uma cada situação que você for fazer suas situações rotineiras coisas que você mais gosta de falar use-os assim não sera um enfado para você aprende-las.
Ações dizem mais que palavras, elas salvam a sua integridade diante das más línguas e te deixam próximas da sapiência de indivíduos que enxergam a verdade no agir! Então, faça mais e fale menos! Cada individuo é um universo diferente, se você deseja que o universo conspire a seu favor, tenha a sabedoria ao seu lado e observe coisas extraordinárias acontecerem!
Me amarro neste teu sorriso que desata nós do meu coração e enlaça nossas línguas, nossos corpos... nossas almas.
A LINGUAGEM DAS LÍNGUAS
Língua que fere e língua que fala.
Língua que morde e que cala.
Língua leviana e língua indecente.
Língua puritana e maldizente.
Língua benigna e língua praguenta.
Língua que afaga e que afugenta.
Lingua torpe e língua indiscreta.
Língua versada e direta.
Língua verbosa e língua platônica.
Língua imbricada e lacônica.
Língua que beija e língua ferina.
Língua que corta e que mina.
Língua complexa e língua prolixa
Língua concisa e simplista.
Língua que prova e língua que sente.
Língua com língua não mente.
Língua farsante e Língua aleivosa.
Língua amarga e teimosa.
Língua afiada e língua torta
Língua molhada e morta.
Pedro
"Pedro é um nome que a gente conhece em muitas línguas:
Pedro, Pierre, Pietro, Peter, Pether, Petrus.
Pedro pintou, um dia, em alguma parte do mundo, o retrato
de uma borboleta.
O papel tinha o tamanho de sua intenção.
As cores, as de seu desejo.
Pintou ainda, sobre o papel, flores para a borboleta se esconder
e galhos para descansar.
É mesmo fácil imaginar sua pintura ou faze-la, mas a
conseqüência não foi tão simples.
É melhor saber toda a história.
Pierre acordou com o coração cheio de domingo.
Domingo é dia em que a gente não quer nada e por isso
acontece quase tudo.
Não era domingo, mas ele se sentia em paz com o mundo.
Nesse dia ele viu o vôo de uma borboleta (vôo de borboleta
pode transformar qualquer dia em domingo)."
ESSA MULHER
sabe o que é, e diz,
fala, canta, vocifera,
mistura línguas e cores,
temperos e cheiros, luz e breu
sabem bem a ela,
porque de si sai ou fica,
quando ama: brilha,
muda nunca seu calor
solar se põe à mostra,
só se dá quando desmitifica
o ser santa, do lar, se embriaga
com o espelho que quer não
com que lhe deram, pechas
não lhe cabem, chamas a lambem
vitrifica ou escorre na areia
entre ser mar ou céu,
o que santifica é não ser só
é ser a que dedica cada dia
de seu a quem põe lenha e fogo
em sua vida, parida lambe
a cria, revolve cabelos, anéis
e dedos dá ao bem que fica,
chora a dor que demoniza
seu ser de luz ou sombra
em cada curva se transmuta
para flor e espinho dá valor,
sobrevivente evola na engrenagem
que lhe mói artelho e músculos
definidos a cada sol, lavada
e curtida, põe sal e saliva
sutura em cada sua ferida pois
sabe a si a mãe da vida,
inda que lhe digam onde ir
vai onde quer e não se explica
seu brilho de ser essa estrela
que aponta caminhos ainda que
desorientada converte em bússola
a desdita, põe na cabeça trouxa,
trança, idéia esquisita dizer
que ela não passa de mulher essa
frágil forte mistura tira da bateia
sem alarde ou grita o ouro mais que puro
de ser extrema em cada inauguração,
natureza que se reinventa seu brilho próprio
que orienta, perde a muitos no seu riso
nem sempre de alegria feito
guizo que retine a cada bater
cabelo sumário ou alongado
no olhar cigano não dissimulado
sim a quem a pensa a presa
quando já vai longe com caniço
pescar o que bem quer ao se rir
dos que a fitam embasbacados
cair e levantar-se em átimo e ritmo
que só o ser mulher entende o salto.
rasteirinha altiva, rainha sem cortejo
que merece toda hora a flor que a beija
e a consente no dia que dizem ser seu
sem saber ignaros que ela já se fez
dona e senhora de todo o calendário.
(suelidesouzapinto/2018)
Quando estamos bem, sem problemas, deixamos de viver por, pudores, tabus, línguas, mentalidades, religião. Enfim, em qualquer situação deixamos sempre de viver como gostaríamos para viver o pensar alheio.
E quando temos, não seria pelo problema que se apresenta no momento, seria em todo tempo a vigilância do não viver por isso ou aquilo.
A situação do momento passa a ser a desculpa que faltava para justificar sua estagnação.
E se tratando de saúde ou ausência dela, precisamos estar atentos para o controle e estabilidade, caso contrário, desfrutem...