Linguagem
Nosso pensamento é linguagem interior. Saibamos ouvir a voz do coração a compreender o que nossa alma deseja.
A LINGUAGEM DO AMOR
Precisa de mil palavras o amor
p'ra mostrar sua essência, sua razão?
Para provar que é amor e não paixão?
Para expressar, de fato, o seu valor?...
Precisa de mil palavras o amor
para dar vida a letra da canção?
Para dizer que é tamanha a emoção
de quando abraça e beija com fervor?...
Precisa ou não precisa mil palavras
o amor quando ele esquenta, feito brasas,
acendendo o prazer nos corações?...
Para que tantas palavras? - não se iluda,
pois o amor também tem linguagem muda,
quando fala através de suas ações.
Suspiros entrecortados
Linguagem universal
Dos verbos inconjugáveis
Onde a pele sussurra
Vértice da sede
Silêncio faminto selado em beijos
Se não for pecado...
É salvação!
(Em Poesias Secretas Nov/2014)
Algumas vezes as lágrimas, são a única linguagem que o coração consegue falar e que todos São capazes de entender.
Os enigmas constituem, por assim dizer, uma linguagem de transcendência que de lá nos chega como linguagem de nossa própria criação. Os enigmas são objetivos; neles, o homem percebe alguma coisa que lhe vem ao encontro. Os enigmas são subjetivos: o homem os cria em função de suas concepções, modo de pensar e poder de entendimento. Na cisão sujeito-objeto, os enigmas são, a um tempo, objetivos e subjetivos.
Aquele que não apreende a fluída linguagem dos enigmas, aquele que não se expõe aos golpes do destino está, por seu conhecimento supra-sensível, livre de sua liberdade, livre das situações limite e escapa aos problemas de Jó. O preço, porém, é o de perder a verdade.
Quem duvida do infinito, nunca conheceu um olhar que ama, Quem não acredita na linguagem do silêncio, um sussurro da alma, nunca teve o prazer de uma boa companhia, e quem procura a paz no mundo, a glória eterna do amor, felicidade mais perfeita do que tem existido, nunca conheceu a si mesmo como deveria.
É tempo de encantar a linguagem – um verso;
de cultivar a docilidade – um pássaro; de compartilhar a solidariedade
– um abraço!
Is 41,13-20
Sl 144
Mt 11,11-15
A liturgia de hoje descreve na linguagem figurativa o perfil do verdadeiro Cristão desejado por Deus desde o Antigo Testamento.
Devemos nos tornar "pobres vermes" para nos tornarmos "carros trituradores" e com "violência" abatermos os pecados i-mundanos contidos em nós e no mundo!
"- Credo Saimon. Eu verme?
- Que Deus é esse que nos reduz a tal criaturas nojentas, desprezadas e tão insignificantes? Tá louco!"
Ah amado! Como diz Jesus, "Quem tem ouvidos, ouça". Mas abra melhor seus ouvidos...
Os mistérios de Deus realmente são difíceis de compreendermos, as vezes os interpretamos mal e tiramos conclusões erradas. Já mais Deus nos ofenderá de tal forma, quando diz pobres vermes, acredito que nos ensina que devemos sim aceitar que somos insignificantes, porém sendo assim, Ele nos fará "carros trituradores", estes que são capazes de passar por cima de tudo a sua frente, destruindo e separando o que não presta do que é aproveitável.
O homem que mais seguiu este ensinamento foi João Batista, que com "violência" (rigidez) viveu-o. Preparou e anunciou o caminho para a vinda de Jesus sem medo das consequências, ainda que lhe custasse a vida. Nunca se engrandeceu perante sua obra, pois tinha plena consciência de que TUDO que fazia era porquê Deus o permitia e conduzia pelo Espírito Santo. Assim, se fazendo humilde (pobre verme) e se tornando devastador (carro de triturar) por onde passava.
Cumpriu sua missão e apresentou ao mundo Jesus o Messias dizendo: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". (João 1, 29.)
Viva para Deus, não temas o que vier, Deus é contigo e te erguerá!
Toda obra realizada por ti será grande, mas você tem que ser pequeno.
O pedestal e reconhecimento pela obra não lhe pertence, somente a Ele a glória.
O amor é uma linguagem universal
Não precisamos falar nada.
Basta um olhar ,um gesto,um sorriso
Falamos através de ações e emoções
Somos capazes de mover o mundo,
e tocar fundo sem pronunciar uma só
palavra.
Nos transformamos em pura alegria
e nosso coração faz folia quando em
nós enxergamos a felicidade do outro
VERDADE OU FALSIDADE?
O verdadeiro e o falso são atributos da linguagem, não das coisas. E onde não há linguagem, não há verdade nem falsidade.
O amor é simples e ao mesmo tempo enigmático.
Quem ousa compreendê-lo?
O amor tem linguagem própria
e é exato como a matemática.
Não deixa dúvida…
ainda que ele não tenha lógica.
É perfeitamente visível
e se esconde nos detalhes.
É luz na escuridão
e mesmo soberano submete-se.
É humilde. É humano.
Características incontestáveis.
O amor é simplesmente a linguagem
invisível do mais nobre sentimento.