Limpar a Casa
Sei que você não entende, mas não estou te abandonando. Só tenho que te mandar para um lugar seguro.
Essas pessoas eram legais. Eles cuidavam de mim, mas não eram minha família Aqui não era minha casa.
Todos acharam que lucrariam, mas o que aconteceu? Só os ricos ficaram mais ricos. É hora de quem não tem nada lucrar também.
Passamos por muitas coisas nessa vida, não é mesmo? Às vezes, tudo parece estar desabando, mas depois vemos que não foi tão ruim.
As pessoas são assim. Caem duras quando têm medo, mas te mordem se você baixa a guarda. A única forma de controlá-las totalmente é instigando o medo. (...) No entanto, onde há luz, também há escuridão. Eu simplesmente assumi esse papel. Para que você brilhe.
Como a fala da raposa é doce quando está cercada por cães de caça.
(Alicent Hightower)
O que é esta breve vida mortal, senão a busca por um legado?
(Corlys Velaryon)
Um tirano só governa pelo terror. Mas se um rei não é temido, ele não tem poder.
(Daemon Targaryen)
Nenhum rei passou pelo trono sem ter que sacrificar a vida de uns em nome de muitos.
(Otto Hightower)
Não governamos, mas guiamos os homens que o fazem. Gentilmente. Longe da violência, da destruição, em busca da paz.
(Alicent Hightower)
Coloque de volta a aliança no dedo, vamos pra casa sem rancor sem medo, vamos botar fogo na nossa paixão... A cama espera por nós dois e eu só faço com você! Quem ama não deixa pra depois, vem amor e faz acontecer.
É preciso abrir as cortinas, tirar o pó, limpar o chão, trocar os lençóis, reorganizar a posição dos móveis, modificar o ambiente. É preciso vestir-me de sorrisos, olhar adiante, abraçar os meus outros próprios sentimentos, criar asas e voar. É preciso existir e ser além do que possa se ver; me refazer, me reconstruir do que ainda resta de mim. É preciso abrir os olhos e saber que fechados é melhor para acalentar, para me libertar. É preciso tocar na ferida, estancar o sangue e respeitar as cicatrizes indissolúveis, mas já indolores. Pois, é preciso curar as fantasias, acordar sem tua presença e ausentar-me do sentir. Porque é preciso eu me ver indo embora de ti.