Limpar a Casa

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⁠Meu nome é Yoshikage Kira. Tenho 33 anos. Minha casa fica na parte nordeste de Morioh, onde todas as casas estão, e eu não sou casado. Eu trabalho como funcionário das lojas de departamentos Kame Yu e chego em casa todos os dias às oito da noite, no máximo. Eu não fumo, mas ocasionalmente bebo. Estou na cama às 23 horas e me certifico de ter oito horas de sono, não importa o que aconteça. Depois de tomar um copo de leite morno e fazer cerca de vinte minutos de alongamentos antes de ir para a cama, geralmente não tenho problemas para dormir até de manhã. Assim como um bebê, eu acordo sem nenhum cansaço ou estresse pela manhã. Foi-me dito que não houve problemas no meu último check-up. Estou tentando explicar que sou uma pessoa que deseja viver uma vida muito tranquila. Eu cuido para não me incomodar com inimigos, como ganhar e perder, isso me faria perder o sono à noite. É assim que eu lido com a sociedade e sei que é isso que me traz felicidade. Embora, se eu fosse lutar, não perderia para ninguém.

(Kira Yoshikage)

Como eu poderia explicar de modo que ele entendesse? Eu era uma concha vazia. Como uma casa vazia, por meses sem ninguém – uma casa condenada –, eu era completamente inabitável. Agora havia algumas melhorias. A sala da frente estava em reformas. Mas era só isso – só um cômodo pequeno. Ele merecia alguém melhor – melhor do que uma casa em ruínas com um cômodo só. Nenhum investimento dele poderia me deixar funcional outra vez.

“Agora eu só quero me preocupar com uma nova disposição dos móveis na casa enquanto ponho as roupas sujas na máquina de lavar.”

Hoje eu estou triste, mas só um pouco,
Passam da meia noite, todos na casa já adormeceram.
Estou sozinha de novo.
Meus pensamentos são aleatórios.
Sinto tanto, sinto muito, não sinto por não ter tido, sinto por não sentir nada mais.
É confuso eu sei, como sempre ...
Os anos passam, e o vazio não some.
Não é fome, não é por falta de amor.
Falta entusiamo, falta cumprir tudo aquilo que prometo dentro da minha cabeça na noite anterior.
Mas amanheceu, e ele apareceu de novo, me agarrou pelas pernas que a fizeram pesar, apertou minha cabeça que a fizeram doer, desânimo, vá embora!
Não gostaria que fosse diferente, mas também não quero que seja igual.
Meu mundo não é ruim, minha vida também não, eu sou a confusão.
Esta tudo "muito" aqui dentro.
É isso.

Para Franz Kafka

Fui destinado à solidão
A vagar sozinho pela casa
Às vezes, no meio da noite,
Procuro respostas para a metafísica do absurdo.

Se você quer manter limpa sua cidade, comece varrendo a porta de casa.

A música me trazia lembranças de casa, lembranças de amigos. Além de tudo, é bom chorar: às vezes, é preciso.

Oscar Niemeyer

Nota: Em entrevista à Globo, 2012

Não ponhas muito os pés na casa do teu próximo; para que se não enfade de ti, e passe a te odiar.

Bíblia Sagrada
Provérbios 25:17.

Casa-te: se tua mulher for bondosa, serás feliz; se for má, far-te-ás filósofo, o que não deixará de ser útil ao teu destino.

A casa onde eu nasci, embora já não seja
minha, permanece intacta em mim como a
escultura de uma caravela em uma garrafa:
uma casa dentro da memória.
Nunca mais foi como aquele o cheiro dos
lençóis limpos nem o aroma das comidas,
a música das vozes amadas e o crepitar
das lareiras, nunca mais a mesma sensação
de acolhimento, nunca mais pertencer a
nada com tamanha certeza.

A fama é a melhor e a pior coisa que pode acontecer. Comprei uma casa bem bonita. Já que não posso sair dela, tenho a mais incrível prisão do mundo.

(...) minha tese é de que tenho mais chances de ler um livro que esteja aqui em casa do que outro que ficou na livraria

Sempre Vai Existir Uma Mulher Mais
Bonita Que A Sua, Ou Um Homem Mais
Bonito Que O Seu.Quem Casa Com A
" Aparência ", Descasa Pelo Mesmo Motivo.
O Tempo Passa, A Ídade Chega, Envelhecem.
A Flor Mais Bela Também
Murcha Mas O Amor Permanece Pra Sempre.?

Regresso devagar ao teu sorriso como quem volta a casa.
Faço de conta que não é nada comigo.
Distraído percorro o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro.
Devagar te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no amor como em casa.

Quando eu vi você chegar, você
Eu arrumei toda a casa, joguei fora as lembranças
Que não servem mais pra nada

"Vá para casa, tome conta do negócio de seu pai, cuide de seus pais na velhice deles. Case com a moça que está à sua espera, seja leal, seja simples, seja humilde. Esconda sua virtude, viva em silêncio."

⁠Lá está ele, em uma casa solitária, com luzes acesas. Na estante, fotografias antigas, pessoas importantes, momentos que o fazem lembrar do que passou e se perguntando onde estão aquelas pessoas. Não há ninguém ao seu lado, com exceção de seu fiel animal que o olhava, deitado naquele chão, ele sempre ficava naquele canto da sala quando chegavam, ficava lá até o cair da noite, o qual acontecia minutos depois da chegada deles. Não vejo ninguém ir lá há tempos. Não consigo ver com nitidez o que ele está fazendo por conta da janela embaçada, devido aos pingos de chuva, a tarde estava escura, diferente de seus cabelos. Mas parece que estava sentado, na velha poltrona, de olhos fechados, com seu amigo, o qual recebia carinho. Com a outra mão segurava aquele retrato, como sempre fizera. Depois de alguns instantes, um barulho, seguido de um latido, semelhante a um uivo. -Finalmente as luzes foram apagadas. -

Quem tem gatos em casa sempre tem sofás e outros móveis customizados.

⁠#ORIXÁS

Em uma casa branca...
De telhados cinzentos...
Grande portão de madeira...
Eu me vi ali dentro...

Uma bandeira alva...
Bem no alto tremulava...
Silêncio respeitoso...
De yawôs que ali estavam...

Sobre a esteira - eni...
Um ancião sentado ali...

Sagrados objetos de Opon-Ifá...
Pude bem observar...
O jogo estava pronto...
Era hora de Orumilá falar...

Tinha já hora marcada...
Muito queria saber...
Tantas perguntas...
Para o babalawô responder...

Abanou-se com o irum-kerê...
E os okins foram jogados...
E maravilhado...
Pude ver...

Ifá começou a falar...
Odu manifestou...
Traçado singelo escrito...
Cheios de significados...
Se revelou...

Agora já era sabido...
Qual destino era meu...
O que eu tinha a fazer...
Que atitudes a tomar...

Me banhei de ervas frescas..
Alecrim e mangericão...
Arruda, guiné...
Erva tostão...

Então comecei...
Com minha grande jornada...
Em grande encruzilhada aberta...

Com farofa e aguardente...
Exu invoquei...
Pedi licença e segui adiante...
Para trás não mais olhei...

Seguindo caminhada...
Pela longa estrada...
Ogum gritei...

Que me desse bons caminhos...
Em minha jornada...
Se eu tivesse inimigos...
Que a vitória me fosse dada...

Na beira da mata...
Odé estava lá...
Se eu quisesse a fartura...
Ele poderia me dar...

Me aconselhou a ter persistência...
"- Tudo tem que ter paciência...
- Um bom caçador - avisou...
- Tem que ter prudência..."

Moedas e fumo de rolo...
Com Aroni pude barganhar...
Somente assim...
Ossãe poderia me ajudar...

A fronte no chão bati...
Paó ecoou...
A terra tremeu...
Na rachadura...
Omulu apareceu...

Em meus braços e tornozelos...
Amarrou palha da costa...
Força me seria dada...
Eu venceria...
Não conheceria a dor da derrota...

Também eu teria...
Saúde e paz...
Me prometeu o senhor da terra...
Que não me abandonaria jamais...

Então ao meu encontro veio...
Um poderoso rei...
De cabelos trançados...

Todo garboso...
Do trovão o poder...
Tamanha foi a visão...
Diante de sua autoridade...
Me prostei...

Sua voz poderosa...
Grande e forte brado...
Empunhando dois oxês...
Dois machados...

Usando esplêndida coroa...
Tirou de sua cabeça...
Colocando em minha mão...
Justiça sendo feita...
Com toda precisão...

Era Xangô...
Que ordenou a Oiá...
A todos os maus eguns...
Afastar...

Forte vento soprou...
Levantando muita poeira...
O céu relampejou...
De imensa beleza...

Iansã os chifres de búfalo me deu...
Toda vez que eu precisasse...
Era só por ela chamar...
"- Filho...Agora você também é meu..."

Me levou na cachoeira...
Onde a mãe do ouro se banhava...
Tão linda me encantou...
Oxum também me presenteou...

Pequeno seixo branco...
Tirada de seu adê...
" -Leve contigo esse seixo...
- Em hora certa saberá o que fazer..."

Mãe me alimentou...
Com a caça de Logun Edé...
Matou minha sede...
Me deixando ali ficar...
"- Durante o tempo que você quiser..."

Porém, não era essa minha intenção...
Por mais assim quisesse eu...
Carinhosamente me indicou...
Segui o rio abaixo...
Que era seu...

Ondes as águas eram mais bravas...
Obá eu encontrei....
Valorosa guerreira...
Disposta a me guiar...
Me levou para a lagoa de Ewá...

Em lago plácido entrei...
Para a menina deusa encontrar...
Com Oxumarê a donzela brincava...
Junto às águas sagradas...
Da lagoa encantada...

Flores rosas eu ganhei...
E a grande dã ofereceu...
Comigo cruzar o firmamento...
Às águas de Iemanjá...
Poderia me guiar..

A grande mãe já me esperava...
Em seu palácio submerso...
Feito de corais...
Montanhas de ouro...
Navios naufragados...
Eram seu tesouro...

Me mostrou todo o okum...
Nosso berço ancestral...
Aonde ela aprisionava...
Todo e qualquer mal...

Em barco de espuma naveguei...
Ao encontro da nossa origem...
Junto a mim...
Levando os presentes que ganhei...

Seria bem recebido pela grande senhora...
Dona da fatídica hora...

Conheceria a grande Nanã Buruquê...
Anciã de grande respeito...
Morava em casa de barro e estuque...
Já estava assim tão perto...
De tudo esclarecer...

A mais idosa...
Senhora do mistério...
Carinhosamente me recebeu...
Me indicando o caminho...

Antes me aconselhou...
Às Iamins não ignorar...
Sem a precisão delas...
Ninguém poderia me auxiliar...

Oxumarê que ainda...
Junto a mim estava...
Me guiou pela terra...
Das grandes águas paradas...

Então chegando ao cume...
De uma grande montanha...
Estava ali quem eu tanto procurava...
Dando fim a minha campanha...

Ajalá...
O grande orixá...
Moldador de todo ori...
A quem eu deveria...
Que de Oxum ganhei...
Entregar o okutá...

Olodumare então sorriu...
Olorum ficou em festa...

Todo o mundo tremeu...
Tal qual palmeira ao vento...

Ergui minhas mãos aos céus...
Fazendo meu agradecimento...
Pela dádiva recebida...
Reforçando meu comprometimento...

Agradeci a Ifá...
Agradeci a Orumilá...
Pedi a benção a Oxoguiã...
Beijei a mão de Oxalufã...

Me deitei aos pés de meu senhor...
Ododuwá...

Meu odum estava completo...
Meu destino se cumpriu...
Meu coração em paz...
Minha alma floriu...

O homem tolo

A mulher sábia edifica a sua casa: a tola destrói. Porém, só é edificada a casa, a vida, a relação pessoal, casual, profissional e financeira, quando o homem não é um “tolo” e aceita ser auxiliado pela mulher "sábia" que tanto queres o seu bem, os dois crescem juntos em todos os sentidos...Contudo, o homem “tolo” não consegue enxergar os bons requisitos de uma mulher “sábia”, até que um dia, ele deixa a "sábia" ir, encontra uma "tola", e fará por esta, tudo que a “sábia” fez, e faria por ele.