Limpar a Casa
Curto a vida da forma mais agradável e isso já me basta. Uma casa silenciosa, uma filha de companhia e para me sentir amada; um amor.
Numa noite escura a luz me guiava
Café na cama, e a casa toda bagunçada
Você tirando sua roupa
É um Conta de fadas
E claro que essa noite eu vou
Querer ele denovo
Bota tua melhor roupa
Passa na minha casa
fala no meu ouvido
baby please não para
“Quando uma mãe adoece, todos na casa também adoecem,
Mas juntos, em amor e compreensão, reerguemos o castelo que padece.
Ela, que dá exemplo de coragem e amor incondicional,
É aquela que nos mostra que é preciso cuidar de si, para cuidar dos outros com carinho e dedicação.”
Meu maior luto é por esta fase: pueril. Dói perder. Casa, lar e infância; para mim, sinônimos. Dói crescer. Saudade.
Hoje, adulta, mas, todos os dias, uma eterna criança (cada vez mais fragmentada).
Que mundo é esse, em que vivemos?!
Quando saímos de casa, nesta grande metrópole, tentamos andar sem medo, mas o fato é que no dia a dia, onde quer que moremos, o surpreendente pode acontecer; ao caminharmos por uma rua ou avenida temos que ligar nossos sentidos de alerta: o perigo nos espreita a todo instante, em cada esquina. Desde o amanhecer, a qualquer hora do dia ou da noite podemos cruzar com um bandido! Eles, querem nosso celular, nosso carro, nosso dinheiro. E para isso, são inescrupulosos. Não basta tomarem o bem material, muitas vezes querem também às nossas vidas.
Se estamos andando a pé, de bicicleta, ou de carro, não importa! Eles atacam quando menos se espera, eles estão misturados com os cidadãos de bem, e não há como diferenciá-los. A princípio somos todos iguais, não é mesmo! Então, não dá para separá-los pela aparência, e saber quem é do bem e quem é do mal!
Num repente! Numa próxima esquina, um motoqueiro pode aparecer, disfarçado de entregador e nos dá voz de assalto: Perdeu! Ele diz: “passa o celular e a carteira”, aí entregamos tudo a ele, e rezamos para não levar um tiro.
Se estamos de carro, eles também nos espreita, e ao pararmos, seja no farol, ou na porta de nossas casas, a história se repete:
Perdeu! Dê-nos as chaves! E neste caso, podem nos levar no chamado “sequestro relâmpago” e só nos soltam depois de esvaziar nossas contas - com nossos cartões e senha, arrancados sobre torturas – e só aí, bem assustados, conseguimos respirar a liberdade, então, agradecemos a Deus por ficarmos com nossas vidas.
Que cidade é essa, que onde nenhum lugar é seguro: nos quatro cantos dela: de manhã, a tarde ou a noite, o perigo nos espreita em cada esquina.
Somos prisioneiros do medo em nossas casas, porque do lado de fora há sempre um bandido a nos espreitar, e se o encontro for inevitável pode ser fatal.
Que mundo é esse em que vivemos?!
Quando o filho do lado do Pai, não se alegra com o retorno do irmão para casa, é sinal de que nunca soube o que é estar ao lado do Pai. Presença de corpo não é presença de alma.
Os pensamentos dos tolos vagam tão longe de seu lar, que os mesmos não transformam a casa onde moram, seu paraíso temporário na terra, mesmo que aos poucos.
Lá em casa, mãe dizia
Tem que economizar
A comida do almoço
Era a mesma do jantar
Se sobrasse era guardada
Pra depois ser requentada
Até nada mais restar
Aqueles de vocês que tiverem sorte de ir para casa no Natal abracem seus parentes com carinho e juntem-se em orações pela paz na Terra e benevolência entre os homens.
Eu me sinto terrivelmente sozinho. Todos os meus amigos partiram e me sinto aprisionado em casa, sem ninguém com quem sair e aproveitar a vida. Às vezes, acredito que o problema sou eu e me considero inútil. Tenho medo de caminhar sozinho, mesmo sabendo que estou solitário. Como eu gostaria de desfrutar mais da minha vida, de ter amigos próximos com quem pudesse compartilhar momentos, mesmo que seja apenas para admirar as estrelas juntos. Ai, como me sinto solitário. Não sei como encontrar o caminho para me sentir bem novamente. Parece não haver uma saída para esse sentimento angustiante que me consome cada vez mais. Além disso, é difícil entender por que meus amigos se afastaram sem motivo algum, inclusive aqueles que eram próximos na escola e se distanciaram quando mudei de escola. Isso só aumenta a sensação de abandono e solidão que carrego no peito.
OUTONO SEM CASA
Toda a vida eu sonhei
Construir uma casinha
Como só eu sei,
Numa bela arvorezinha
E fazer dela o meu trono
No agora vindo outono.
Que ilusão esta a minha,
Ó sonho louco e fugaz!
Nem árvore nem arvorezinha
Ou casa ou minha casinha,
Utopias que a vida traz.
Na montanha, tudo ardeu,
Tudo queimou e até eu
Como pássaro que fica sem asa,
Como cão que fica sem dono,
Ficarei sem aquela casa
Que quis construir neste outono.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 24-09-2023)
Enfim, outrora, voltei para casa.
Silêncio, estou ouvindo o desejo súbito dos meus olhos.
O socorro sendo clamado.
E então, voltei para o campo de girassóis.
Derrepente, arames farpados envolvem meus tornozelos e sobem em direção a minha garganta, sufocando-me até a morte.
Em um piscar de olhos, estou no mar de palavras rasas.
Me afogando com minha própria necessidade de querer algo mais profundo onde não há espaço.
Colido.
Abro os olhos, o ar volta aos meus pulmões.
Eu estou bem.
Até isso repetir-se novamente.
"E aquela alma estava sedenta de carinho, mas quando chegou em casa não encontrou nada no canto de seus cômodos, para quem não sabe nada sobre amor o corpo cansado e a mente em busca dos raios do sol se esvaí com facilidade, uma habilidade de um cisne difere de um gavião no passar dos céus e as renas voam com papai Noel, maravilha de Deus magnata da terra descendência do amanhã estrelas sobre o norte, ofusca o meliante que ler essa homenagem e digo eu sabia que você iria ler, por fim acabo aqui."
um copo de vinho, chuva
Minha casa vazia pouca iluminação
Meu coração vazio e uma boa canção
Me faz lembrar de poesia,
E como me comove, a dor da leitura
E como aquela poesia parece abordar minha história,
O poesia linda, vê se não me corrói,
O meu vinho tá acabando, e não sei oque vem depois, meu coração é tão frágil não me deixes chorar
A palpitação eminente faz com que meu coração acelere, meus lábios secam, minha garganta da um no e o desespero toma possa de mim
Eras essa poesia pra mim? Tocou - me tanto que me fez entrar em prantos, o meu corpo deu sinais, não quero sentir de novo jamais.