Limpar a Casa
Eu não vou na sua casa... Pra você não ir na minha! Você tem a boca grande! Vai comer minha farinha!
Cantiga folclórica nordestina.
Um jacu entrou na minha casa
Pobre jacu,
Assustado gritava como alma condenada
Via ali o seu trágico fim
Perdido, não encontra a saída que existia
Grande, indicando a liberdade
Mas o bicho desesperado não percebia
Até que,
Atirando-se como se suicida fosse
Rompe asas nivelando o voo,
Veloz e retesado
Rompendo os fios da cerca do jardim
E,
"Salvo por um triz"
Deve ter pensado.
Eu tinha 17, e ele 32. Ele era formado, e eu ainda fazendo meus cursinhos. Ele tinha sua casa, e eu morando e vivendo do sustento dos meus pais. Ele tinha sua própria vida, super independente por sinal. Já ia pra segunda faculdade se quisesse. A terceira se pudesse. A quarta se preferir. Enquanto eu ainda tinha planos, sonhos, de uma adolescente qualquer. Tão incertos quanto meu amor por ele. Sabe, eu sempre fui assim. Incerta. Não. Eu nunca sei quando é amor. Porque no início eu me apaixono, eu amo, eu me entrego, eu me dou. Posso acreditar nas suas promessas de amor eterno, de viagens por toda a vida. De andar de bicicleta, de skate, surfar, rir, e enfim, eu posso, posso acreditar na sua oferta de felicidade. Mas cara, queira ser um homem e cumprir com o que diz. Porque sou jovem. Sou bobinha pra algumas coisas. As vezes penso com os pés fora do chão. Mas não, nem pense em brincar comigo. Idade não significa nada. Eu posso não ter, casa própria, vida própria, dinheiro próprio. Mas amor próprio, eu tenho, e vou te falar, não é pouco não.
Estou em casa
um tanto que triste,
sábado eu solteiro,
a cidade em brasa.
a angustia insiste,
porém eu amorzeiro,
vou sair e ser feliz.
Se a educação vem de casa, os "educadores" são os pais. Até porque, o conhecimento quem compartilha são os "professores". Portanto há grande diferença entre professor e educador.
talvez tenha sido um sonho ou aconteceu mesmo,
estou com medo,
vi uma luz invadir minha casa como estava no banheiro só acompanhei
de repente veio aquele barulho estranho hum hum hum hum,
outras luzes me escondi atras do tanque de lavar roupas,
e uma luz verde passa bem perto de mim,
o pavor era tão grande que nem me mexia,
ouvi granidos no quintal passos estranhos,
começaram a mexer nas maçanetas das postas,
o estranho o vultos eram passados,
figuras estranhas e o medo toma conta da minha mente,
a luz volta com ficho de luz uma maquina fotográfica,
sinto frio na barriga do qual não sinto fundo,
meu corpo esta tremo - lo,
ouço vozes estranhas,
do nada a luz some tudo para,
vejo alarmes de carros tocarem,
tudo fica em silencio,
não consigo mais dormir,
o pavor toma conta do meu coração,
abro a porta olho o quintal todo,
não a nada só a gaiola dos pássaros no meio do quintal,
os pássaros com medo assustados,
levei eles pra dentro de casa.
agora estou dentro de casa com medo,
nem sei se ligo a televisão,
com muito medo,
vejo gente andar na rua olho pela janela
vejo que não estou louco,
e nem foi sonho foi real,
as pessoas estão com medo de entrar em casa...
e começar tudo de novo.
o que será isso meu Deus?
gente de outro mundo,
ou fantasmas, ate mesmo o chupa cabras,
não sei o que era nem quero saber,
que fique lá de onde veio.
e não volte mais agradeço a vista,
vai visitar outro lugar,
aqui não é Vargins Paulista,
procure sua turma obrigado.
por celso roberto nadilo
Pense!
Falar mal de seu país é igual a um engenheiro que constrói sua própria casa. Ele é responsável pelo que construiu. Entendeu idiota!
Quando você cria muito o seu filho preso dentro de casa, lá fora ele pode virar isca fácil... A escola da vida é complexa, vai desde a sua casa até a rua. Em casa é a teoria daquilo que pode e não pode e na rua é a prova (prática) se ele vai seguir o bom ou o ruim. Mas com você sempre monitorando, proibindo, liberando e conhecendo as amizades
Quer passar o natal em casa seja gente o ano inteiro e civilizado a vida toda, indulto é covardia contra o cidadão de bem.
Moreira Gomes 31
A casa habitada de carinho e de mãe. A casa rodeada de plantas e de mãe. A casa cheia de sol e lua e de mãe. A casa deteriorada pelo tempo e de mãe. A casa do fim de um ciclo e ausência de mãe.
"Como um Sonho"
Nos meus sonhos você esta comigo.
em uma casa, onde a porta é um coração.
Pintado de rosa, com detalhes em roxo
Assim como é a nossa paixão.
Em meus sonhos você esta comigo.
Vestida de fada e eu de duende.
Com orelhas grandes e nariz comprido.
Corro pro seu colo como um atrevido...
Retirando o seu vestido.
Nesse momento, só você está comigo.
E com os olhos fechados, sonhando,
Pareço estar dormindo!!!
(Vieira)
"Não passei fome (graças a Deus), nem apanhei, fugi de casa ou fui preso por qualquer causa. Ainda sim acredito que posso fazer história e ser lembrado nas próximas gerações. Eu espero em Deus..."
Tenho vontade de gritar com ele cara a cara. As vezes vou em sua casa pra falar na lata tudo o que eu resmungo sobre a gente sozinha. Mas nunca falei. Sabe Fulano, ele não é desses caras que consegue me manter brava. Ele faz cara de choro e eu corro pra enxugar as suas lágrimas. Ele me diz pra não ir mais além e eu não consigo tirar as mãos do rosto dele. Sabe Fulano, ele uma vez me disse que não era bom em palavras, mas me escreve toda vez que quer me fazer sentir amada. Mas ele tem o dom de me deixar triste depois e eu nunca entendo o motivo de tudo isso. Pra quê ele me escreve coisas tão bonitas se depois suas atitudes não vão corresponder ao que ele me diz sentir? Ele faz cara de durão e passa horas me explicando o quanto ele é diferente dos outros caras e blábláblá. Eu fico calada porque disso eu já sei decorado. Repito essas falas em minha mente todas as vezes que tento esquecer tudo o que ele me fez. Mas ele faz questão de me falar que é único e eu sinto vontade de me esconder no cantinho da sala da minha mãe e chorar até secar. Porque ter a certeza disso me doí a cabeça as vezes. Sabe Fulano, ele dorme e eu sinto vontade de acorda-lo todos os dias. Fico acordada, olhando o quanto ele dorme tão engraçadinho. As vezes coloco a mão sobre o rosto dele e encosto os nossos lábios devagar, mas eu não falo nada do que eu queria falar. Tá tudo engasgado. Tenho medo de que um dia desses, ele acorde e me ache maluca, embora eu seja completamente louca por ele. Eu tenho medo de que um dia desses, ele esqueça de vir me visitar e esqueça de me falar sobre o quanto ele não gosta de me dar flores. E sabe Fulano, um dia desses eu pensei que eu realmente merecia que um dia ele chegasse com um buque de flores pra mim. Um dia eu sonhei que ele atravessava a esquina da minha casa e sorria com um milhão de rosas que estavam guardadas em sua casa pra me entregar. E nesse sonho, em vez de desculpas, ele me abraçava e me dizia que preferia ficar. E ele me dizia o quanto gostava de me balançar de um lado para o outro. Ele me balançava e eu me sentia uma criança em seus braços. Ele me dizia que eu era muito mais do que pensava e eu me achava demais. E sorria demais como eu nunca mais sorri. Ele me explicava que as outras mulheres não eram nada perto de mim. E então, eu acordei, lembrando de quantas mulheres correm atrás dele e do quanto eu me sinto só mais uma. E do quanto queria que elas sumissem de uma vez. Tudo bem, não tem nada de errado nisso. Ele é esperto, inteligente, bonito e bem sucedido. Gosta de história e fala muito bem sobre as energias que transmitimos. Estranho seria se alguém não se importasse com ele. Queria não me importar assim. Queria não me perder enquanto escrevo e me achar demais pra ele. Queria também me achar cada vez mais dentro dele, mas aos poucos ele se vai. E sabe Fulano, eu te digo: é difícil olhar ele ir embora na parada de ônibus, com os olhos cheios de lágrimas. É difícil explicar pra ele o quanto ele merece alguém que queira quebrar o ônibus com os braços pra que ele se assuste e se sinta mais seguro aqui. Ah, Fulano! Se pelo menos você entendesse... Mas você não entende nada e nem ele. Ele pelo menos tenta entender, mas não consegue porque cara a cara eu não falo mais nada. E eu volto pra casa sem graça toda vez. Faço cara de durona na frente dele e desmancho a cara toda vez que ele vira pro lado. Jogo as minhas armas no chão e sinto vontade de prender os meus braços envolta dos braços dele. Mas num segundo ele olha pra mim e eu já me sinto armada com medo de um dia me desarmar sem querer de uma vez. Mas sabe de uma coisa, Fulano? Bem que eu queria. Bem que eu poderia dizer tudo o que eu tenho pra dizer cara a cara. Ah Fulano, um dia ele vai entender. Mas eu quebro a cabeça pra saber Quando ele vai entender, Fulano. Quando?