Limpar a Casa
um choro de alegria
perfume delicado no quarto
gente nova na casa
(para Juliana Viana, pelo nascimento de Marcela, em 15/04/2005)
Quando saías esta manhã de tua casa levando pela mão o teu filhinho, fiquei admirando os seus sapatos novos, o seu lindo capote de lã, a sua pasta de couro cheia de livros e a farta merenda que ele levava para o colégio.
Tu me olhaste com desprezo e seguraste o braço do teu filho, com receio que ele me tocasse.
Pensaste, por acaso, no meu infortúnio, no meu abandono, nos meus pés descalços e na minha roupa toda rasgada?
Será que eu poderia contagiar teu filho?
É claro que te esqueceste imediatamente do incidente; subiste no teu automóvel e te perdeste no tráfego louco da cidade, como se perdem sempre todos os meus sonhos.
Ali, só e abandonado dei asas à minha imaginação e fiquei pensando: que diferença existe entre mim e aquele garoto?
Temos mais ou menos a mesma idade, nascemos na mesma pátria; enquanto ele joga futebol com bolas coloridas, eu chuto pedras; ele dorme agasalhado em sua cama macia, e eu me deito no chão sobre jornais velhos; ele tem comida gostosa e variada, e eu tenho que catar algo nas latas de lixo; ele vai ao colégio para aprender a ler e escrever, enquanto eu vivo na rua aprendendo a roubar e a me defender.
São essas, por acaso, as nossas diferenças? Será que a culpa é minha?
Será que sou culpado de ter nascido, sorrir sem saber quem é meu pai e tendo por mãe uma mulher sofrida e ignorante?
Não fui eu que decidi não ir à escola e também não é minha culpa não ter casa para morar e nem comida para me alimentar.
Alguém resolveu assim e eu nem sei quem foi!
Não posso culpar ninguém porque a minha ignorância nem isso permite.
Não posso sair desta situação sozinho, porque sou incapaz de fazê-lo sem uma generosa ajuda.
Então, como nada é feito, cada vez se acentua mais a diferença entre mim e o menino que levavas pela mão.
No futuro ele será como tu.
Um homem de bem e de conceito respeitado pela sociedade.
E eu? Serei um reles vagabundo que se torna ladrão e caminha em direção ao cárcere.
É até possível que, dentro de alguns anos, o menino e eu voltemos a nos encontrar.
Ele como Juiz de Direito, e eu como réu delinqüente, ele para purificar a sociedade de tipos como eu, e eu para cumprir o meu desgraçado destino; ele para julgar os meus atos, e eu para padecê-los.
Como posso ser condenado ao cárcere, quando jamais tive uma
escola para freqüentar?
E quando fiz as coisas à minha maneira chega o peso da lei
e a força da justiça para me aniquilar?
Será que tudo isso é justo?
Amigo, não peço a tua mão pois ela é do teu filho; nem a roupa, nem a cama, nem o livro e nem a comida que só a ele pertencem.
Somente te peço que quando me encontrares na rua, sujo, esfarrapado e abandonado, grave a minha imagem em tua mente e, se sobrar um minuto na tua atribulada vida diária, meditas amigo..., meditas... como podes me salvar?
Sem indiferença, com certeza, poderemos fazer alguma coisa!!!
Ia andando pela casa
A pensar como xular os meus pais
Ia ao café dar uma passa
Não dava mais porque não tinha gito p’ra mais
Acordei ao meio-dia
Fui xular a minha Tia
Sou um Lambão!
Tenho vida de Cão!
Quando os meus pais se reformarem
Não vão para o lar
Só têm dinheiro para fumar
Porque o resto é para EU VADIAR!
Aquela casa é minha
É minha aquela casa
Ela tem olhos, nariz e boca
E me diz
Você é dona
dos escombros
janelas despencadas
muito entulho pelo chão
Esta casa é minha
Porque me diz
Que é como eu
Abandonada
Todos enchem os olhos
E querem a casa
Mas a casa diz
Sou tua
Você é como eu
Se outro aqui entrar
Eu expulso
Só se for você
Só se for como eu
Sem teto,
abandonada
Mas que tem alma...
Quando a felicidade toca a campainha da sua casa, não espere que ela faça mais de 3 ding dong, pois no 4 ela vai embora e não deixa recado.
Tentei manter a casa arrumada
Não espalhar roupas e sapatos pelo chão
Fazer o jantar todos os dias
Não deixar toalha molhada no colchão;
Um dia bati na porta e ninguém abriu,
Liguei e ninguém atendeu,
Eu não estava lá, não era eu.
O SUCESSO
Todos sonham em ter casa própria ,carros e possuir bens .Lutam para ter sucesso na vida, e passam boa parte da dela empenhando-se por isso.
E quando esse sonho concretiza-se o que fazer se não há tempo para poder desfrutar , uma pessoa amada para compartilhar ou um amigo que goste de você pelo que vocÊ é e não pelo que têm?
Ou ainda o que fazer se não há paz ,alegria e amor pela vida?
O sucesso é um deus egoísta quanto mais o veneramos mais ele nos empobrece espiritualmente .
Não coloque a felicidade no que vem de fora.
O espiritual sempre determina o material.
no quintal da minha casa
tem um pé de jabuticaba
você é o moço mais lindo
que eu já vi em piracicaba
Este paraíso a que eu chamos casa
Este paraíso que é so meu e mais ninguém conhece
Um mundo de sonhos e desilusões
De sorrisos e lágrimas
De dor e sofrimentos
Este paraíso onde há um céu repleto de estrelas
Que nos olham com orgulho
Dos que lutam e morrem
Da saudade dos que partiram e de tudo fizeram
De ruas desertas de alegria
Recheadas de cabeças baixas
Do suor e garra de surgir alguma coisa
Do desespero que só trás angústia
Mas esta terra é minha
E um dia por ti também lutarei
Um dia por ti tudo farei
De ti vou tirar toda a tristeza
Irei recordar todos vós com grandeza
De tudo o que fizeram e pouco causaram
Irei limpar-vos as lágrimas e retornálas as nuvens
Irei compensar-vos de tudo o que sou hoje
Irei mostrar aqueles que eu fui um dia
Que vale a pena viver neste paraíso
Antes de comprar uma casa velha com a intenção de reformá-la, lembre-se de que ela pertenceu um dia a alguém que desistiu de fazê-lo.
PONTO FINAL
Debruçada na janela do meu quarto
Eu olho em direção a sua casa
Uma visão não muito privilegiada
Por conta da distancia que há entre nós
Não só a distancia das nossas casas
Mas a distancia que nossas vidas se deram
Distancia essa que foi posta a partir de um simples ponto final.
Ponto final esse mais significativo de toda minha vida.
Quando eu olho para lá, apertando bem os olhos, concentrada, tentando te ver.
Eu sei bem, que será impossível.
Quero poder um dia ter você mais perto
Ter você de volta pra mim.
Tenho uma proposta pra te fazer.
Lembra daquele ponto final que a gente deu em nossa relação?
Então, vamos colocar mais dois na frente dele e transforma-lo em reticência?
Para que assim nossa história continue, por muito e muito tempo,
E que um dia, quando for à hora de por um ponto final,
Que ele seja feliz.
Hino da casa dos pobres
Neste templo de bondade,
Onde a luz da caridade,
A doce todo amargor,
Jesus nos estende os braços,
Da terna luz dos espaços
Nas suas bênçãos de amor.
Nesta casa da bonança
Onde palpita a esperança,
Das claridades do alem,
Toda idéia é da verdade
Todo esforço é da humildade,
Toda palavra é do bem.
Nesse sacrário da vida
toda dor, toda ferida
Encontra consolação!
A força que nos redime
É a do evangelho sublime.
De verdade e redenção.
Nas lutas de cada dia,
Procuramos a alegria
De caminhar para a luz!
Cantemos na paz ditosa
A ventura luminosa
De trabalhar com Jesus.
bjs no coração
Só lembranças
Um dia eu estava aqui em casa pensando e lembrei...
Lembrei do nosso primeiro beijo,
Lembrei do frio na barriga,
Da vergonha,
Do medo de não dar certo.
Lembrei das nossas saídas
De quando você gritava que eu era linda
Só para me ver ficar sem graça.
Lembrei do seu sorriso
Do seu olhar
Seu olhar...
Ele que me dava coragem,
Tirava o meu medo,
E me fazia ter certeza que alguém me amava
Lembrei das tuas mãos nas minhas
Mãos que me faziam perceber que eu não estava sozinha
Lembrei dos seus abraços
Abraços que me fazia esquecer do mundo
Esquecer as dificuldades
E meus medos
Mas, depois de lembrar de todos esses momentos lindos que eu passei com você, Lembrei também que isso acabou.
...
E que vai ficar só na lembrança.
Carregamos em nossa bagagem a saudade de casa, mas quando se aproxima o nosso retorno queremos escondê-la.
"O Amor Aqui de Casa"
A menstruação não desce
A chuva não dá sinal
Quem seu mal no mel padece
Seu bem conserva no sal
Vai doer de novo o parto
Vai secar de novo o açude
Vida aqui tem sala e quarto
Quem não couber que se mude
O amor daqui de casa
Tem um sentimento forte
Que nem gemido na telha
Quando sopra o vento norte
Que nem choro de boi morto
Três dias depois da morte
Quem só conhece o conforto
Não merece boa sorte
O amor daqui de casa
Tem um sentimento forte
Com gosto de umbu travoso
Com cheiro de couro cru
O amor daqui de casa
Bate asas no verão
Faz parte da natureza
É arte do coração
(Letra de Gilberto Gil para o tema de Darlene do Filme: "Eu, Tu Eles")
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